Algumas notas sobre o trabalho desenvolvido, no 40.º ano de actividade da ADEP, do Relatório de 2019.
I - O
percurso pedestre, que abrirá por estes dias, lançado pela ADEP aponta a uma
Nova Vida para o Pejão Velho e designa esta primeira parte das Minas por
“Caminhos do Pejão Velho”.
Tendo sido aprovada pela AMI e Instituto Camões no âmbito do apoio comunitário
No Planet B o nosso projeto de percurso pedestre para as primeiras Minas do
Pejão, foi estudado concebido e projetada a sua implantação por forma a ser
reconhecido como PR (pequena rota) pela Federação de Montanhismo.
II - Também na sequência dos trabalhos que vem sendo desenvolvidos e em
parceria com as associações ARCAF e GDCP foi apresentado aos parceiros o
primeiro vídeo em formato tridimensional de animação das Minas do Pejão,
estando prevista a sua disponibilização pública num pavilhão a colocar pelo
Município no areio/praia de Concas, Pedorido.
III - Por forma a não perder a memória do uso a que foi sujeita a ponte velha
de Pedorido e considerada que foi a sua recuperação entendeu a ADEP sugerir ao
Município que o projeto e obras a desenvolver acautelassem essa memória e que
fossem incluídos sinais marcantes como a linha e locomotiva para que no futuro
haja suporte técnico para desenvolver e acrescentar outras valências
recreativas e/ou experiências sensoriais, naquela zona ribeirinha e com memória
da “passagem da máquina”.
Ainda outros Sítios, Percursos e Memória
I - O capital investido nos esforços que
desenvolvemos no sentido de ver o nosso “Parque das Tílias” e toda a temática
dos ofícios e seus saberes numa dinâmica coordenada, por um programa de gestão
que pensamos possível ser eleito pela ADRIMAG para 2019 a 2022, foi pela mesma
entidade desprezado. Isto significa um revês para a nossa
estratégia e um sinal enganador e de empobrecimento para todos os atores,
artesãos, mestres de ofícios e bem assim algum risco de falecimento de algumas
das ancoras da rede, e estruturas já de si tão debilitadas de meios, sistema
que consideramos que é indispensável criar e manter numa relação
inter-concelhia com vista a uma exclusiva e verdadeira valorização das artes e
saberes muito representativos da região (linho, pão, artesanato e doçaria).
II - Criamos um novo “recuerdo de Paiva”, ao
decidimos aceitar a parceria de inscrever num lote de notas “zero euros”
alusivas a Santo António, a referência às suas origens paivenses.
III – “Caminhos de Fátima e Santiago” - Como forma
de ajudar a dar visibilidade e praticabilidade aos antigos caminhos da região e
de travessia do Douro, que hoje ainda servem os peregrinos que se dirigem a sul
em direção a Fátima, e no passado para norte em direção a Santiago,
associamo-nos e ajudamos a criar a Federação dos Caminhos de Santiago (que foi
apadrinhada pela federação Europeia do Caminho de Santiago), que tem sede
atualmente em Vila Pouca de Aguiar.
IV - “Na senda de Almansor a caminho de Santiago” -
Na sequência das iniciativas que vimos desenvolvendo nos anos anteriores, de
sinalização dos caminhos de Fátima e Santiago no concelho, e associação a
outros membros na criação da Federação dos Caminhos, buscamos conteúdos
temáticos com vista a credibilizar a nossa posição, reunimos meios, divulgamos
e levamos à pratica uma iniciativa que reuniu participantes de ambos os lados
do rio Douro, e que levou várias dezenas de participantes a percorrer cerca de
trinta quilómetros, desde Almansor ao mosteiro de Alpendorada, no dia Europeu
dos Caminhos de Santiago, evento que mereceu o apoio de vários municípios,
juntas de freguesia e algum comércio e serviços, e teve divulgação nacional e
internacional.
Martinho Rocha