quarta-feira, 28 de abril de 2021

Minas do Pejão: Percurso que se recomenda!

Agora que vamos desconfinar, recomendamos uma caminhada pelo património Mineiro do Pejão (Pejão Velho).
foto de Paulo Soares

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Este azulejo do sec. XV- XVI também foi roubado da Casa da Boavista...

Estivemos ontem na Boavista a convite de do Dr. Bernardo Alegria, novo usufrutuário, que fez questão de nos mostrar e falar sobre o estado do património móvel presente e ausente , de que demonstrou ser profundo conhecedor, e das várias vicissitudes em que já participou, fruto do enredo ainda não totalmente esclarecido e de que corre processo na Justiça, como é do conhecimento público. O sr. Presidente da Câmara, tendo sido convidado não esteve presente por razões de agenda. Os espaços vazios, o estado de desarrumação geral da Casa, e de todo o tipo de bens, com destruição de alguns deles para proporcionar o roubo de pequenas peças e componentes, como molduras, gravuras mais valiosas, causam-nos revolta. Por sua vez ficamos a saber que a Policia Judiciária esteve na Casa da Boavista em finais de março onde realizou uma peritagem fotográfica da Casa e recheio existente. Constatamos todos a urgência de intervenções principalmente por razões de segurança dos bens presentes, problemática que fez questão de referir ter encaminhado já, noutros tempos, à Câmara Municipal, com quem teve ainda ontem uma audiência e a quem fez questão de se apresentar pessoalmente, na nova qualidade, às pessoas do Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal. Ouvimos de viva voz algumas das suas preocupações e projetos que estão também expressas numa carta dirigida ao sr. Presidente da Câmara com conhecimento à ADEP e ao jornalista Emanuel Damas. Bernardo Alegria expressou-nos a sua vontade, o seu conhecimento e paixão pelo mundo de valores da família dos Condes de Castelo de Paiva e Arrochela, de quem é parente de sangue e seu sucedâneo na detenção do titulo de Conde de Arrochela pelo que pensamos que uma nova era se abre para a Boavista e para a população paivense, sendo certo que se houver sintonia de vontades com a Câmara Municipal, isso facilitará o processo. A ADEP, a que Bernardo Alegria pretende associar-se, deseja-lhe os maiores sucessos e crê que ambas as instituições podem entreajudar-se para fazer cumprir o legado de D. José de Arrochela Pinto de Lancastre Ferrão. (2023-01-30) Apesar da urgência pedida pelo Grupo de Trabalho à clarificação do processo crime, urgência igualmente reconhecida porque votada unãnimente pela Assembleia Municipal, como foi amplamente divulgado na comunicação social, não conhecemos desenvolvimentos nem notícias e já passaram 4 meses!... Daqui reforçamos com o nosso apelo ao Ministério Público. Martinho Rocha

sábado, 17 de abril de 2021

18.04 - Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Chamemos-lhe "pedras ou penedos sinaleiros", porque há a convicção que serviam para nos altos / castros fazerem sinais de fogo e fumo, neste caso Castro de Belmonte, para a outra margem do Douro / Castro de Arados.A necessidade e a urgência de transmitir a noticia a longas distâncias estará na justificação deste valioso testemunho de vida dos nossos antepassados. A nossa proximidade à grande via que também era um obstáculo para ultrapassar - o Douro - ajuda-nos ainda hoje a desvendar antigos tilhos e passadouros. A sua antiguidade remontará aos primórdios da civilização, pelo menos desde que a população se começou a fixar e a criar laços de vizinhança. Há referências da sua existência também na vizinha Galiza. Estes penedos apresentam sempre uma ou mais covas que terão sido abertas pela corrosão do fogo. Temos no concelho diversos exemplares que não estão classificados e que correm sérios riscos de desaparecer, como já terá acontecido a um sem número de outros vestígios; basta pensar nas diversas pedreiras que já laboraram na região. Este é apenas um pequeno aspeto menos conhecido das nossas raízes a merecer estudo e proteção. Martinho Rocha

domingo, 11 de abril de 2021

Antiguidades, velharias, artesanato e horta no Parque das Tílias!

Hoje voltou o mercado das Antiguidades, velharias, artesanato e horta no Parque das Tílias! Seguindo os concelhos da DGS encerrou às 13 horas! Agora que as hortas estão produtivas e o mesmo se diga do artesanato, dado o confinamento a estivemos sujeitos este evento vai ser alargado a outros dias do mês.Participe!

terça-feira, 6 de abril de 2021

Domingo, regressa ao Parque das Tílias, a nossa Feira!

Com os cuidados recomendados pela DGS
TODOS PODEM VER,VENDER,COMPRAR,DAR... UMA SEGUNDA VIDA ÀS COISAS PERDIDAS!

sábado, 3 de abril de 2021

ADEP no Instagram!

Na perspetiva de alargar o seu auditório, a ADEP já está no "Insta". Sigam-nos porque prometemos partilhar aspetos menos conhecidos do nosso património! Seja ADEPto! @adeppaiva
(Fotografia de Tiago Coelho.)

sexta-feira, 2 de abril de 2021

1.º de abril, foi ontem!..

O texto ontem publicado, e que habitualmente nos vem sendo dirigido na véspera desse dia, tinha apenas esse propósito: ser publicado no dia das mentiras...a tradição segue e nós podemos mantê-la viva.Já outros valores igualmente importantes da nossa vida e memória não dependem de nós. Verdade, verdade é que o Largo está no estado que a imagem documenta e não vai nunca ter mais a imagem que nos deixaram os nossos antepassados.Aquela silhueta distinta em dias de sol, chuva, neve, com feira, com festa, deserto, foi-se... A mudança não tem, não tinha, necessáriamente de arrasar com o edificado. Poderiamos ter melhorado, acrescentado mais "camadas e aontributos" ao desenho do Largo", que tem um história longuíssima e meritória - as árvores centenárias e o seu jogo com os passeios, de pedras nossas; os vestígios arqueológicos que os trabalhos detetaram serão prova de uma milenar vivência paivense naquele local, onde algures esteve o pelourinho, bem como a primitiva igrega que foi substituida pela atual depois do terramoto de 1755.Desejamos sinceramente que seja encontrada uma forma de manter visivel a imagem e os valores do passado do Largo do Conde. Melhorar e acrescentar valor, sempre; arrasar nunca!
Martinho Rocha

quinta-feira, 1 de abril de 2021

2500 cadeiras no Largo ! Vai o Conde para baixo, vem o Zé do Pipo para cima?

Segundo um estudo a ser divulgado em breve foi recomendado ao município que retire o Conde do Largo e que o substitua pelo já conhecido Zé do Pipo, que está na antiga Meia Laranja. Uma das razões apontadas foi a cor da pedra que não condiz com o atual empedrado; outra considera que a presença da figura altaneira deixou de ser, em si, um elemento arquitetónico mobilizador, dado o que vem acontecendo de inimaginável e mirabolante ao património e vontade do Conde para a Quinta da Boavista. Lá diz o ditado: rei morto, rei posto… ainda que o Conde apenas faz parte duma história, já não faz obra, e que a força do vinho, ou vinho com força, faz mover coisas que a água não faz… Refere ainda o dito estudo que uma parte dos mentores sugeriram que essa mudança fosse temporária: estaria presente na Praça nos dias de eventos o Zé do Pipo; já nas celebrações oficiais estaria presente o Conde, ou vice-versa, se o povo entendesse, e que essa mudança se podia operar com um engenhoso sistema de carril – uma verdadeira atração turística - que faria circular os mesmos numa engrenagem tipo nora: quando vai um para baixo vem o outro para cima. Outros mentores querem uma mudança definitiva lembrando que Paiva desde que perdeu o comboio à entrada da Ponte de Entre – os- Rios e que foram desativadas as locomotivas das Minas do Pejão, nunca mais teve boa relação de convivência com carris… Certo é que vão ser colocadas na praça 2500 cadeiras espreguiçadeiras em vez dos tradicionais bancos de jardim e esse anúncio já está a gerar grande entusiasmo nos planos de férias e muita movimentação nas centrais de reservas internacionais (designadamente as inglesas), provocando uma enorme concorrência de preços com destinos como a Madeira e Algarve. Nos pacotes promocionais anuncia-se como novo produto “Paiva: a terra do Vinho e dos banhos de Sol no antigo Largo do Conde”. Já dá para imaginar o corrupio e o linguajar de turistas, vendedores, promotores de ocasião e barman’s, estes a ir de cadeira em cadeira servir refrescos, cervejas e canecas de vinho verde aos visitantes sequiosos! Foi assim encontrado um verdadeiro nicho de mercado, que vai colocar a nossa praça ao nível das melhores e mais turísticas praças da Europa, e que é também uma saudável oportunidade de exposição ao Sol de Paiva, com reforço garantido do sistema imunitário, vitaminas B, C e D, carências que todos vimos sentindo, agravadas pelo confinamento do Covid; obra que por sua vez vai operar uma verdadeira reviravolta no panorama turístico de Castelo de Paiva.
Jacinto Abrenúncio