quarta-feira, 21 de abril de 2021

Este azulejo do sec. XV- XVI também foi roubado da Casa da Boavista...

Estivemos ontem na Boavista a convite de do Dr. Bernardo Alegria, novo usufrutuário, que fez questão de nos mostrar e falar sobre o estado do património móvel presente e ausente , de que demonstrou ser profundo conhecedor, e das várias vicissitudes em que já participou, fruto do enredo ainda não totalmente esclarecido e de que corre processo na Justiça, como é do conhecimento público. O sr. Presidente da Câmara, tendo sido convidado não esteve presente por razões de agenda. Os espaços vazios, o estado de desarrumação geral da Casa, e de todo o tipo de bens, com destruição de alguns deles para proporcionar o roubo de pequenas peças e componentes, como molduras, gravuras mais valiosas, causam-nos revolta. Por sua vez ficamos a saber que a Policia Judiciária esteve na Casa da Boavista em finais de março onde realizou uma peritagem fotográfica da Casa e recheio existente. Constatamos todos a urgência de intervenções principalmente por razões de segurança dos bens presentes, problemática que fez questão de referir ter encaminhado já, noutros tempos, à Câmara Municipal, com quem teve ainda ontem uma audiência e a quem fez questão de se apresentar pessoalmente, na nova qualidade, às pessoas do Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal. Ouvimos de viva voz algumas das suas preocupações e projetos que estão também expressas numa carta dirigida ao sr. Presidente da Câmara com conhecimento à ADEP e ao jornalista Emanuel Damas. Bernardo Alegria expressou-nos a sua vontade, o seu conhecimento e paixão pelo mundo de valores da família dos Condes de Castelo de Paiva e Arrochela, de quem é parente de sangue e seu sucedâneo na detenção do titulo de Conde de Arrochela pelo que pensamos que uma nova era se abre para a Boavista e para a população paivense, sendo certo que se houver sintonia de vontades com a Câmara Municipal, isso facilitará o processo. A ADEP, a que Bernardo Alegria pretende associar-se, deseja-lhe os maiores sucessos e crê que ambas as instituições podem entreajudar-se para fazer cumprir o legado de D. José de Arrochela Pinto de Lancastre Ferrão. (2023-01-30) Apesar da urgência pedida pelo Grupo de Trabalho à clarificação do processo crime, urgência igualmente reconhecida porque votada unãnimente pela Assembleia Municipal, como foi amplamente divulgado na comunicação social, não conhecemos desenvolvimentos nem notícias e já passaram 4 meses!... Daqui reforçamos com o nosso apelo ao Ministério Público. Martinho Rocha

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