domingo, 31 de março de 2013

O rabelo, o turismo a partir do Douro




Em 1988 Castelo de Paiva e a ADEP podem orgulhar-se de com um corpo de antigos marinheiros ter hospedado e conduzido no rabelo “Douro Paiva” o mais alto magistrado na Nação – O senhor Presidente da República, Dr.  Mário Soares e sua comitiva (foto anexa) na descida do Douro, apoteótica no Porto, como era seu desejo como forma de se inteirar das grandes linhas de desenvolvimento do Douro.
Em 2005 publicamos no TVS – Terras do Vale do Sousa, enquanto nos deixaram, entre outros, o texto na página anexa que procura lembrar-nos da valia da nossa história e do importante recurso que constitui a nossa situação geográfica. Falamos também da epopeia que foi reunir artesãos construtores e marinheiros para construir (em 1986) um rabelo e pô-lo a navegar,  “obrigar” a administração pública a legalizá-lo e a encarar um projeto de turismo para o Douro.
O Rio, o turismo a partir do Douro, o artesanato e o saber das gentes, nas suas mais variadas áreas de vida, são um potencial que tem sido ignorado. Este desprezo, como erro que é,  há-de pagar-se caro…numa terra  “do leite e mel” a que chamaram já “ Suíça Portuguesa”, onde ao longos séculos se formaram homens de trabalho e engenho que de longa data dominaram as artes da pesca dos sáveis e das lampreias com que pagavam os foros e aprenderam a confecionar lautas refeições, para venerar os seus santos, trabalharam na mina, amanharam a terra, cultivaram o pão, o vinho, o azeite e o linho,  desbravaram as terras, construíram socalcos,   igrejas e capelas, construiram casas e caminhos, fontes, levadas e moinhos; teares onde teceram o bragal, para as suas roupas, e até os barcos com que comerciaram no Porto todas as qualidades de fruta, animais e produtos agrícolas, onde não faltava também o mel, a compota e a manteiga.
Hoje, volvidos estes anos, mergulhados na crise que todos conhecemos, constatamos que perdemos esse trilho e desconhecemos  se ainda  o saberemos reencontrar.


 












escreveu Martinho Rocha

sábado, 30 de março de 2013

Dias 6 e 7 de Abril - visita aos moinhos abertos!



Em Castelo de Paiva, com a indispensável colaboração dos seus proprietários estarão abertos ao público os seguintes moinhos: de moer linho e azeitona, (recuperados pela ADEP e instalados na Casa do Engenhos, Dr. Justino Strecht) - Parque das Tílias, Sobrado; de moer cereais no Rio Sardoura, no Cabril - São Martinho e em Troia - Sardoura.
No dia 6 - sábado será possível visitar o Museu "Primeiras Artes" da ADEP e participar em almoço tradicional com papas de farinha de milho. Deverá ser feita previamente inscrição através de 255 689 486 e adeppaiva@gmail.com 
Para saber mais ver página anexa.

domingo, 24 de março de 2013

"Parque da Cidade", saneamento, outras sugestões ao PDM, apresentadas em 2005 ainda atuais!


O texto na página anexa, INICIATIVAS  foi entregue na Comissão Mista de acompanhamento da revisão do PDM em janeiro de 2005 e mantêm toda a atualidade. São ideias para divulgar e proteger o património cultural e natural(rio Paiva), cuidar do saneamento, criar o Parque da Cidade e ainda algumas recomendações sobre a melhor politica florestal e urbanística para o concelho. Com exceção do saneamento (onde felizmente, mas apenas para uma pequena parte do concelho, se vislumbra uma luz no fundo do túnel ) – há noticias do início das obras para o saneamento das vertentes Paiva e Douro(norte), está tudo por fazer…


Pavilhão no centro da Vila, está livre !

Volta a estar livre e disponível o pavilhão da ADEP sito no cimo da Av. General Humberto Delgado, junto ao "Espaço Z".  A ADEP aceita propostas de cedência e/ou parceria na utilização do seu pavilhão para exposição e venda de artesanato e produtos da terra.

sábado, 23 de março de 2013

Ara Laribus Ceceaicis em Castelo de Paiva


A Ara de Vila Verde surpreende a comunidade cientifica e passa a  constar do ficheiro epigráfico (suplemento de Conímbriga) da Universidade de Coimbra, elaborado para reunir todas as inscrições romanas inéditas de toda a Península Ibérica. Foi descoberta em 2007 e logo divulgada pela ADEP, está a ser publicada. É dedicada à divindade Lares e datável da primeira metade do séc. I da nossa era.
O patrocínio da  Universidade de Coimbra – Faculdade de Letras, através do seu Instituto de Arqueologia, sob a direção e especial empenho do conceituado Professor e Investigador de Epigrafia  José D’Encarnação, tornam possível este estudo  e divulgação pelo que fica desde já o nosso agradecimento extensivo também a todos os que todos os que  trabalharam para fazer luz sobre este importante testemunho do nosso passado.
Vila Verde passa a ser conhecido em toda a comunidade estudiosa  e localizado num mapa onde a idade deste  testemunho é, no nosso concelho, um  dos mais antigos do período romano.
Dentro de dias estarão disponíveis o referido ficheiro e a separata de papel.

domingo, 10 de março de 2013

MOINHOS ABERTOS - 6 e 7 de Abril (no Parque das Tílias e Rio Sardoura)


Dia Nacional dos Moinhos – MOINHOS ABERTOS 2013

Nos dias 6 e 7 de Abril, um fim-de-semana, no âmbito do Dia Nacional dos Moinhos que se assinala a 7 de Abril, terá lugar pelo sétimo ano consecutivo o Dia dos Moinhos Abertos de Portugal, iniciativa organizada pela Rede Portuguesa de Moinhos, com o apoio da TIMS, Sociedade Internacional de Molinologia.

Pretende-se chamar a atenção dos Portugueses para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais, de forma a motivar e coordenar vontades e esforços de proprietários, moleiros, organizações associativas, autarquias locais, museus, investigadores, molinólogos, entusiastas, amigos dos moinhos e população em geral. Nos dias 6 e 7 de Abril estarão a funcionar e abertos ao público para visita gratuita largas dezenas de moinhos em funcionamento, de todos os tipos, um pouco por todo o país. Cada moinho terá um programa de atividades próprio com visitas guiadas, animações, demonstrações, palestras e outras ações de sensibilização.

Nesse sentido, no concelho de Castelo de Paiva, com a indispensável colaboração dos seus proprietários e o apoio de diversas entidades públicas e privadas, estarão abertos ao público os seguintes moinhos: de moer linho e azeitona, (recuperados pela ADEP e instalados na Casa do Engenhos, Dr. Justino Strecht) - Parque das Tílias, Sobrado; de moer cereais no Rio Sardoura, no Cabril - São Martinho e em Troia - Sardoura.
No dia 6 - sábado será possível visitar o Museu "Primeiras Artes" da ADEP e participar em almoço tradicional com papas de farinha de milho. Deverá ser feita previamente inscrição através de 255 689 486 e adeppaiva@gmail.com 
Para saber mais ver página anexa.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Manual do cultivo e confecção do Linho

2009 -  Parque das Tílias, Domingo dia 6 de Setembro,  foi assinalado com o lançamento da obra "Manual do cultivo e confecção do Linho" do nosso colaborador Domingos Quintas Moreira, editada em parceria com o Parque Biológico de Gaia.  Além do autor o evento contou com a presença de Nuno Gomes, Director do Parque Biológico e foi preenchido com a recriação de diversas actividades de recreio e artes tradicionais dos ciclos do vinho, do linho e dos cereais, milho e centeio a cargo de vários grupos, a saber  do  Linho de Real (da ADEP), de Paço de Sousa, de São Martinho, de Fermêdo e Mato e terminou com a entrega dos carregos ao barqueiro, seguida de dança e lanche aos participantes.
A obra está à venda no Parque Biológico de Gaia, na ADEP e no espaço Recanto dos Sabores.

sexta-feira, 1 de março de 2013

A Feira do séc. XIX ! Este ano a 13 de Outubro !


A primeira edição teve lugar em 1998, a décima quinta em 2012. Muitos milhares de pessoas da região participaram e visitaram este evento anual emoldurado num cenário real de época - A Frutuária, no Parque das Tílias. Transcrevemos do Plano de atividades a vontade da Direção da ADEP, para 2013: "trabalharemos no sentido de tornar esta iniciativa cada vez mais um evento de referência no mapa etnográfico e turístico da região.
Continuaremos também a dar neste evento toda a visibilidade no que respeita às antigas profissões, gastronomia típica e aos nossos produtos agrícolas, o vinho, o pão, o linho e o artesanato da região, tendo em conta o valor sócio - economico e de memória que representam para a população.
 

A Feira precisa de encontrar mais algumas receitas, pelo que se deve procurar estudar formas de ceder mais espaços pagos; vender produtos de imagem;  encontrar patrocinadores para um roteiro da Feira; cobrar uma inscrição aos vendedores de produtos mais rentáveis; melhorar e rentabilizar espaços com acessos condicionados, como já vem acontecendo desde 2007."