sexta-feira, 26 de junho de 2015

OTL - Jovens: haverá interessados ?

Os Projetos na modalidade de LONGA DURAÇÃO, devem ser apresentados por jovens em parceria com uma entidade. Assim, o jovem poderá apresentar, desenvolver e executar o seu próprio projeto, ganhando experiência de trabalho, capacidades profissionais, competências profissionais, pessoais e relacionais, além de fomentar o seu espírito empreendedor e desenvolver um projeto experimental em área profissional do seu interesse. Estes projetos têm umaduração entre 264 e 396 horas.
No Programa OTL podes participar numa das seguintes áreas:
a) Empreendedorismo;
b) Investigação;
c) Associativismo;
d) Sociocultural;
e) Criativa;
f) Desenvolvimento agrícola;
g) Outra de reconhecido interesse.

Para 2015 serão consideradas como prioritárias as seguintes áreas:
·       Combate à exclusão Social Desporto
·       Associativismo
·       Desporto e Voluntariado para as duas modalidades Curta Duração

Como Promotor, na modalidade de LONGA DURAÇÃO podem candidatar-se Jovens Dinamizadores, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, que não esteja a receber qualquer prestação de proteção no desemprego, que tenha intenção de criar um projeto, desenvolvê-lo em parceria com uma das entidades seguintes:
Associações inscritas no RNAJ - Registo Nacional do Associativismo Jovem; Clubes Desportivos, Associações de Modalidade e Federações Desportivas, ONG -Organizações Não-governamentais; IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social, Misericórdias e Mutualidades; Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, Outras entidades privadas com ou sem fins lucrativos.

As candidaturas podem ser feitas em formulário próprio através do Portal da Juventude ou nas Direções Regionais do IPDJ, I.P..

Relativamente aos Prazos de candidatura, informa-se que:

PROJETOS DE LONGA DURAÇÃO

  • PERÍODO DE REALIZAÇÃO PARA PROJETOS  - de 01 de maio a 30 de novembro de 2015.
  • Apresentação dos projetos pelos jovens dinamizadores/entidades  promotoras de 01 de maio a 30 de setembro de 2015, devendo os projetos ser apresentados 30 dias úteis antes do respetivo início, e não transitar para o ano de 2015.

Para apresentação de candidaturas será necessário preencher o formulário de candidatura e enviar o mesmo, com os respetivos anexos, à Direção Regional do Centro do IPDJ, IP, através do (aveiro@ipdj.pt) com todos os documentos, nomeadamente a declaração de parceria da entidade promotora parceira, conforme.
O IPDJ.I.P garante aos jovens monitores e aos jovens dinamizadores dos projetos uma bolsa horária no montante a definir anualmente, um seguro de acidentes pessoais e um certificado de participação, a emitir pela Direção Regional do IPDJ.
No ano de 2015 os valores das Bolsas serão os seguintes:
ü      Jovens dinamizadores: 2,00 €/hora

domingo, 21 de junho de 2015

Regata de barcos rabelos é amanhã. A 5.ª ganhamo-la nós!!

A propósito do evento, que recomendamos, a 24 de Junho à tarde, com meta nas Ribeiras do Porto e de Gaia




O "Douro Paiva" na Regata  de rabelos e noutros "teatros de guerra"!


noticia da V Regata, onde saiu vitorioso o "Douro Paiva" !

a seguir, algumas fotos em diversas iniciativas (não houve ainda um trabalho de compilação de todo o espólio de imagens e muitas mais há nas mãos dos seus autores...)


uma das marcas que tivemos a honra de representar, com publicidade do cais do Castelo e na participação noutras edições da regata


a passagem da meta do "barco pirata"  - nesse ano, a nossa  1.ª participação -, corremos por nossa conta e risco, com vela branca!


a famosa e deliciosa sopa rabela em que participam alguns diretores (na foto apenas Sebastião Vieira da Silva), 


quando da descida do Douro de Sua Ex.ª o senhor Presidente da República Mário Soares, na companhia de alguns membros do Governo e outras personalidades como António Guterres e Pinto Balsemão



o bota-abaixo no areio das Concas, Pedorido


quando da inauguração no Castelo, com construtores, patrocinadores e outros


Estes sim os marinheiros que venceram a V regata, na companhia de director e apoiante (os dois últimos da direita)





num passeio no Douro e também pelo Paiva com a pintora Maluda






escreveu, Martinho Rocha


quinta-feira, 18 de junho de 2015

classificações REGATAS DOS RABELOS VINHO DO PORTO / VILA NOVA DE GAIA




Estes foram os nossos bravos marinheiros vencedores! No dia a dia dizemos que o desporto não faz parte do nosso âmbito, na verdade não faz, mas se nos desafiam, nem que seja a feijões, só um resultado pode acontecer: a vitória ! É nossa a taça, a da 5.ª Regata!!!!!!!!!!!!!! É da fibra desta gente que falamos quando apontamos caminhos e projectos!

Este ano também a 24, à tarde, o evento que recomendamos!

REGATAS DE BARCOS RABELOS DA CONFRARIA DO VINHO DO PORTO 

CLASSIFICAÇÕES

  • XXX Regata24.06.013 - 16h00
    1º Cockburn's- Symington Family Estates(Quinta dos Canais)
    2º Sogevinus Fine Wines (Quinta da Foz)
    3º Rozès, SA (Infanta D. Isabel )
  • XXIX Regata24.06.012 - 17h00
    1º Symington (Qta. da Cavadinha)
    2º Sogrape (Porto Ferreira)
    3º Rozès (Infanta D. Isabel )
  • XXVIII Regata24.06.011 - 17h30
    1º Sogevinus (Qta. Da Foz)
    2º Symington (Qta. dos Malvedos)
    3º Sogrape (Rebelo Valente)
  • XXVII Regata24.06.010 - 12h30
    1º QVB (Panascal)
    2º Sogevinus (Ferrão)
    3º Sogrape (Qta. do Vau)
  • XXVI Regata28.06.09 - 17H00
    1º Dow’s (Rio Torto) Symington Family Estates
    1º Cockburn’s (Quinta dos Canais)
  • XXV Regata24.06.08 - 17H00
    1º Sogevinus (Ferrão)
    2º Panascal (QVB)
    3º Quinta da Boa Vista (Sogrape)
  • XXIV Regata24.06.07 – 18H00
    1º Symington (Qta. da Eira Velha)
    2º Symington (Qta. da Cavadinha)
    3º Symington (Qta. dos Malvedos)
  • XXIII Regata25.06.06 - 12H00
    1º A.A. Cálem (Quinta da Foz)
    2º Fonseca Guimaraens (Panascal)
    3º Warre (Quinta Cavadinha)
  • XXII Regata24.06.05 – 13H00
    1º Warre
    2º Silva & Cosens
    3º Barros, Almeida
  • XXI Regata27.06.04 – 10H30
    1º Sandeman
    2º Osborne
    (Foram quase todos desclassificados, por causa da falta de vento, tiveram que ser rebocados.)
  • XXI Regata29.06.03 – 12H00
    Não houve regata devido às más condições atmosféricas
  • XX Regata23.06.02 – 12H00
    1º A.A. Ferreira
    2º Delaforce
    3º Taylor
  • XIX Regata23.06.01 – 12H00
    1º Croft
    2º A.A. Ferreira
    3º A.A. Cálem
  • XVIII Regata25.06.00 - 16H00
    1º Martinez Gassiot
    2º Taylor
    3º C.D. Vintner’s
  • XVII Regata24.06.99 – 11H30
    1º Cockburn Smithes & CA., SA
    2º W & J Graham
    3º Taylor
  • XVI Regata24.06.98 – 12H00
    1º Taylor’s
    2º Croft
    3º Cockburn Smithes & CA., SA
  • XV Regata24.06.97 – 12H30
    1º Martinez Gassiot
    2º Forrester
    3º Rozès, SA
  • XIV Regata23.06.96 – 15H30
    1º W & J Graham & CO
    2º Taylor
    3º Gran Cruz Porto
  • XIII Regata25.06.95 – 11H30
    1º Rozès, SA
    2º Dow’s
    3º W & J Graham & CO.
  • XII Regata24.06.94 – 12H30
    1º Barros e Rozès, SA
    2º W.& J. Graham & CO.
    3º Taylor
  • XI Regata27.06.93 – 10H30
    Não de realizou devido à falta de vento.
  • X Regata24.06.92 – 10H00
    1º Cockburn Smithes & Ca., SA
    2º Rozès, SA
    3º Barros, Almeida & Ca., Vinhos SA
  • IX Regata22.06.91 – 10H30
    1º Cálem

  • VIII Regata24.06.90 – 11H30
    1º Graham’s

  • VII Regata25.06.89 – 11H30
    1º Graham’s

  • VI Regata24.06.88 – 11H00
    1º Dow’s

  • V Regata24.06.87 – 12H00
    1º A.D.E.P. Castelo Paiva

  • IV Regata24.06.86 – 11H00
    1º Dow’s Porto
    2º A.A. Ferreira
    3º Gran Cruz Porto – Soc. Comercial de Vinhos, Lda
  • III Regata24.06.85 – 16H00
    1º A.A. Cálem
    2º A.A. Ferreira
    3º Sandeman
  • II Regata24.06.84 – 18H00
    1º Gran Cruz Porto – Soc. Comercial de Vinhos, Lda
    2º Cockburn Smithes e Ca., SA
    3º Silva & Cosens, Ltd (Dow’s)
  • I Regata24.06.83 – 13H00
    1º A.A. Ferreira
    2º Gran Cruz Porto – Soc. Comercial de Vinhos, Lda
    3º A.A. Cálem

sábado, 13 de junho de 2015

Casa e Quinta da Boavista e rota das origens de Santo António!




Roteiro para a próxima visita a ter lugar segunda -feira, dia 21 e que conta com a honrosa presença de Frei Severino da Ordem Francisca de Pádua - responsável pela Paróquia de Santo António dos Olivais em Coimbra. (sobre este assunto ver aqui noticia da visita, no mesmo tema Santo António)

P. S. - Porque temos em Paiva locais onde há evidências materiais que alguns autores, desde o século XIX, e a tradição oral ligam à família de Santo António, aproveitamos este evento e sinalizamos e identificamos três deles a saber, a Casa da Torre de Vegide, o Paço de Gondim e o Portal da Serrada. 
Agora já é mais fácil aos visitantes, turistas e até muitos conterrâneos ver com os seus olhos estes locais, visita que contribuirá para não deixar cair no esquecimento esta outra imagem de Paiva a par de outros locais e cidades de vida de Santo António.








Chuva não quebra ossos...partimos da Frutuária, pela Rua Teresa Taveira acima, passamos a presa dos sapos, ao lado do forno telheiro, e  pelo poente do Bairro Social de Corvite chegamos às Pias dos Mouros  - monumento classificado como Valor concelhio.
Nestas sepulturas segundo Adriano Strecht de Vasconcelos in "Lendas e Tradições de Castelo de Paiva" foram sepultados os avós maternos de Santo António.
De longa data a ADEP vem reclamendo da autarquia outra atenção a este espaço; igualmente reclamou - sem êxito -  a reclassificação por forma a integrar outros valores das imediações como o "altar de sacrificios"  e acautelar os inumeros vestígios e testemunhos, designadamente cerãmicos.
Tem havido contactos mais recentes com a União de Freguesias de Sobrado e Bairros que faz acreditar haver vontade desta autarquia para avançar com um arranjo do espaço.




descemos e visitamos a capela e Casa da Torre de Vegide. Em primeiro plano pode ver-se uma parede dupla, tipicamente medieval, arruinada, e que temos sugerido deveria ser estudada. L. Lousada Soares em visitas efectuadas ao local para recolha fotográfica, que doou à ADEP, recomenda uma escavação arqueológica.


Hoje na Casa da Torre de Vegide um casal jovem agricola explora uma plantação de Kiwis por conta dos usufrutuários. Na casa o piso térreo ainda exibe galhardamente 4 grandes lagares de vinho, os pesos e as varas, mas os feixes já foram saqueados... Outrora foi esta a casa da morada da mãe de Santo António e seus pais.

 Pinho Leal diz que em Vegide existe uma ermida que  foi templo romano e mesquita árabe (…)essa ermida deve ter sido reconstruida posteriormente, a julgar pelos azulejos interiores, característicos do séc. XVI.  Esta capela está igualmente classificada como monumento de Valor concelhio. Encontra-se totalmente saqueada, não tem já azulejos, altares ou qualquer mobiliário...



pelo caminho passamos pela ADEGA COOPERATIVA DE CASTELO DE PAIVA, o edificio sede e agro-industrial para a produção de vinho do concelho, onde tanto se apregoa o verde de excelência, agoniza e caiu nas "garras" de um armazenista quando nos anos 50 - integrou um projecto audaz,  com muito suor e trabalho, dos agricultores da região, numa atitude corajosa de enfrentar os intermediários e negociantes que sempre lhe cercearam os já curtos proveitos...




Chegamos à Serrada (ou Cerrada??)



e uma vez  mais lamentamos o estado do seu Portal, cujo brazão com a cruz abolotada dos Bulhões continua amparado por uma escora...

Um membro da Casa da Boavista casou com D. Antónia Matilde Pereira de Bulhões, herdeira da Casa das Serradas e descendente do ramo principal dos Bulhões de Portugal. Segundo Abilio Miranda (1), autor penafidelense de "O Menino de Valga", ed. 1942, 







"Nesse solar, onde ainda hoje existe parte das grandes casas  - Paço de Gondim -  e o portão das mesmas com o seu brasão, viveu - segundo a tradição - Martim de Bulhões e Maria  Teresa Taveira, pais de Santo António".



De regresso à Vila subimos até à Casa Chão do Outeiro, no coração da Vila, onde Pinho Leal diz ter existido uma capela e um cruzeiro que foi destruido para abertura da estrada. Hoje não existem vestígios evidentes da capela (senão de um pequeno oratório a Santo António) nem do cruzeiro, nem mesmo do Pelourinho que Pinho Leal diz ter existido "na retaguarda da casa da Câmara (atual cadeia)".

Aqui segundo Adriano Strecht Vasconcelos foi antigo Mosteiro Beneditino: 
"Na Honra de Sobrado, a lenda reza
Um cenobio existiu, beneditino,
Onde, na velha torre, com surpresa
Se viram os Anjos a tocar o sino
Para avisar o Céu do matrimónio 
   Dos que iam ser os pais de Santo António".



Finalmente à entrada da Casa da Boavista O Marmoiral - uma memória do duelo travado por Martim de Bulhões contra o seu rival D. Fafes da Raiva



Ali ao lado o edifício da adega está destelhado e o estado do seu interior adivinha-se, e lamenta-se, estará  a perder-se para todo o sempre uma imponente adega,  onde trabalharam longas vidas, muitos lavradores e assalariados, e que merecia melhor sorte, por respeito àqueles e a todos nós, tanto mais sendo propriedade do Municipio, terra com tanta tradição na arte e cultura do vinho...





E não visitamos a Casa da Boavista porque não nos foi franqueada a porta , apesar das insistentes diligências efectuadas, perante o usufrutuário Sr. Viriato Soares que alegou não ter disponibiulidade para mostrar um património arruinado e degradado, abandonado pelo Municipio. Gostariamos de visitar, designadamente a Capela de Santo António, a Casa e Jardins, (como já aconteceu noutras ocasiões, diga-se). Estes espaços foram recentemente classificados pela DGPC (Direção Geral do Património Cultural).
Perdeu-se a oportunidade de colocar aqui algumas imagens da degradação e deixar algumas impressões sobre a urgência e necessidade dessas intervenções (como deixamos quanto ao conjunto dos visitados), cuja saída temos defendido deveria ser enquadrada no âmbito da Rota do Românico (uma vez que todo este conjunto de valores e monumentos associa a Castelo de Paiva memórias e lendas da vida dos pais de Santo António (de Lisboa?)


Deixamos aqui um agradecimento a todos os que tornaram possível esta iniciativa, e seus participantes, designadamente aos escuteiros do agrupamento 1258 de Castelo de Paiva.

(1) - Bibliografia de suporte: sobre estas memórias e lendas ler: "Portugal Antigo e Moderno de Pinho Leal , "Lendas e Tradições de Castelo de Paiva" de Adriano Strecht Vasconcelos; "O Menino de Valga" de Abilio Miranda; "Elementos para a História de Castelo de Paiva" de Margarida Rosa Moreira de Pinho e "Santo António de Lisboa - encontro nas origens - Castelo de Paiva, de Mário Gonçalves Pereira, entre outros











As locomotivas do comboio mineiro do Pejão

Transcrevemos da página facebook da “APAC - Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro adicionou 19 fotos novas de 4/6 ao álbum: 2016-06-03 - Viagem do Comboio Histórico para a Régua.
23 h · 
https://www.facebook.com/rsrc.php/v2/y2/r/K0srxReVLKP.png
 · 
No dia 3 de Junho o Comboio Histórico fez a viagem entre Contumil e a Régua para iniciar no dia seguinte a Campanha de 2016 do Comboio Histórico do Douro.
A convite da CP - Comboios de Portugal, esta circulação em Comboio Especial contou com a participação de um conjunto de aficionados dos Caminhos de Ferro de várias Associações, Fóruns e sítios de internet dedicados a esta temática bem como dos vencedores do Concurso Fotográfico que a APAC lançou na semana anterior.
Foi uma jornada memorável onde, na companhia de uma tripulação composta por profissionais de mão cheia, foi possível apreciar as deslumbrantes paisagens do Douro da melhor forma possível - de caminho de ferro!
Esta foi também a ocasião onde se pôde apreciar o magnífico trabalho desenvolvido pela EMEF - GOP na recuperação da locomotiva 0186.
Por essa razão, esta é a ocasião para dar os parabéns a toda a equipa que esteve envolvida na recuperação da Henschel & Sohn que, assim, fica apta a continuar ao serviço por muitos e bons anos.

Parabéns também à CP pela aposta que fez numa locomotiva que lhe abrirá portas no sector turístico.
Estamos certos que, com o regresso ao serviço da 0186, o Comboio Histórico será um grande sucesso este Verão!"


Também nós enaltecemos este trabalho. Parabéns! Mas deveremos ser mais ambiciosos e trabalhar para acrescentar factor multiplicador à economia que se pode desenvolver no sector do turismo com mais projectos semelhantes, reutilizando antigos equipamentos circulantes e não só. Este "saber fazer" deveria ser aproveitado para restaurar equipamento (algum que existe) que as populações gostariam de ver circular novamente como é o caso do comboio mineiro do Pejão; evitar que outro saia do país como o caso recente de uma loco no Tua; evitar o abandono de outro que está amiúde por este país a apodrecer.

O comboio Mineiro do Pejão - Castelo de Paiva

A Locomotiva  - Pé de Moura - “Loco Português” como é carinhosamente tratada  vai animar fim de semana a vapor depois de 40 anos de inatividade num parque de Vapor em Leighton Buzzard Railway em Bedfordshire


E ainda haverá quem ache que a ideia de reativar a linha do caminho mineiro a vapor a  passar na frente ribeirinha e ponte velha é uma utopia ? (talvez para nós paivenses...)


(Traduzido no Google): 12-13 setembro: STEAM-UP FIM DE SEMANA
Um fim de semana de ação de vapor ocupado, o destaque de que é esperado para ser o lançamento do loco Português "Pedemoura" (sujeito a disponibilidade) no final de uma revisão de 40 anos! Também residente "PC Allen" que usou para desviar vagões em uma fábrica de produtos químicos no norte da Espanha. Outros locos com conexões portugueses ou espanhóis estão sendo alinhados para visitar.

As  duas primeiras a chegar ao Pejão foram a “Germunde” e a “Pejão”.
A “Germunde” desde muito cedo que nada se sabe dela: teria sido desmantelada, teria sido vendida, teria sido trocada? Não se sabe.
Quanto às outras, três delas foram vendidas para Inglaterra; outras três chegaram a estar no cais da Alfandega do Porto para serem despachadas também para Inglaterra, mas felizmente foram salvas a tempo e ficaram em Portugal.
As seis locomotivas estão referenciadas como segue no sítio: 
(já traduzido no Google) “Mudei-me para Pedorido na margem sul do Douro cerca de 30 km a montante do Porto. A aldeia foi o porto fluvial para o calibre 600 milímetros Pejão mina de carvão ferroviária que fechou em cerca de 1972. A linha, em seguida, teve seis locos e notavelmente todos eles estão agora preservados. Um era Hudswell Clarke 0-6-0WT 1375/1918 "Pejão", que está agora no museu CP em Santarém. Os outros cinco foram todos Orenstein & Koppel 0-6-0WT de. Estas eram obras no's.7059 / 1914 "Choupelo", 9239/1921 "Fojo", 10551/1923 "Pedorido", 10808/1924 "Pedemoura" e 11784/1928 "São Domingos". "Choupelo" está agora no museu CP em Estremoz embora de acordo com o site da CP o museu está fechado no momento. "Fojo" foi para a Welsh Highland Railway em Porthmadog e mais tarde foi vendido para uma pessoa chamada J. Quentin em ou perto de Leominster em Herefordshire, onde acredita-se ainda a ser preservado em particular. No Highland galês foi rebatizado "Nantmor". "Pedemoura" é preservada na Leighton Buzzard Railway em Bedfordshire. Atualmente está sendo restaurada a ordem de trabalho e partes dele são na fábrica Keef em Lea Lines perto de Ross-on-Wye.
"São Domingos" foi originalmente preservado no Sul Tynedale Railway e mais tarde mudou-se para o Bredgar e Wormshill Railway em Kent. Finalmente ele foi vendido para o Grande Bush, Railway, uma linha privada em Hadlow Down in Sussex. Sua restauração foi concluída em 2008 e agora é executado em dias ocasionais públicas abertas. Em 2009 estes são planejado para ser no dia 30 e 31 de maio, 8 e 9 de agosto e 26 de setembro”.

Onde se encontram?
1-      A “Pejão” encontra-se no espaço museológico da CP-Caminhos de Ferro Portugueses, em Santarém ;
2-       “Choupelo ou Choupello” encontrava-se até há meses no espaço museológico de Estremoz da CP, mas todo o equipamento aí existente foi transferida para o Entroncamento;
3-      A “Fojo” foi comprada pela firma inglesa Welsh Higland Railway de Porthmadog, mais tarde vendida a uma personalidade de nome J. Quentin.    Pode ser visitada em: https://www.festipedia.org.uk/wiki/Fojo;
4-      A”Pedorido” que esteve exposta num Parque de Faro da CP, encontra-se Em Pedorido - Castelo de Paiva;
5-      A “Pedemoura” foi adquirida pela firma Leighton Buzzard Railway de Bedforshire e está a ser restaurada e parece que vai funcionar em 12 e 13 de Setembro de 2015, conforme o sítio: www.buzzrail.co.uk/static/events.html   -- 2015 EVENTS  12th-13th september: steam.up  weekend;

6-      A “São Domingos” foi parar à firma South Tynedale Railway e mais tarde transferida  para a Bredgar e Wornshill Railway em Kent. Depois dispensada à Great Bush Railway, uma linha privada em Hadlow Down no Sussex. Pode ser vista referenciada numa relação de locomotivas no sítio: en.wikipedia.or/wiki/Great_Bush-Railway.






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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Caminhada e visita pelos locais dos pais de Santo António



A Direcção da ADEP tem o prazer de convidar associados, amigos, colaboradores e patrocinadores a tomar parte nesta iniciativa!

O local de encontro é no Parque das Tílias, Frutuária, sábado, com partida marcada para as 9,00horas.
Os participantes deverão usar roupa e calçado adequados à actividade e ao tempo que se faz sentir e, bem assim, devem prevenir-se com água e protetor solar.
O evento termina no Parque das Tílias com um convívio/sardinhada com o Agrupamento de Escuteiros 1258 de Castelo de Paiva, havendo ainda um momento para a já tradicional colheita de flor de tília.



sábado, 6 de junho de 2015

Também a nora é nosso monumento! A riqueza que por aí existe...


A título de exemplo seleccionamos esta foto obtida em Nojões na última caminhada que realizamos, pelo caminho dos mineiros e para assinalar o 498.º aniversário da entrega do Foral de Payva em Villar de Nojões.



A necessidade e a memória dos homens, dos nossos tempos, tê-los-há inspirado a redescobrir, reinventar as noras - que são engenhos criados pelos antepassados árabes. É uma bela reminiscência, concordam ?
(Nora- ár. na’ûra - É um engenho para tirar água dos poços. Na chamada nora mourisca, o animal trabalha num círculo à volta do engenho, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, fazendo mover duas rodas, na maior das quais estam os alcatruzes de metal ou de barro, estes muito raros).

Vamos no próximo sábado dia 13 percorrer, na Vila e imediações, os locais (de vida dos país) de Santo António e concerteza aí também aparecerão elementos, paisagens, sinais que nos levem a pensar na grandiosidade e no peso da memória do nosso património ...tão mal tratado...

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Neste contexto temos, para desenvolver, o seguinte desafio:

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A riqueza que por aí existe: o nosso monumento !

Não nos damos conta e no entanto ela é infinda: são testemunhos arqueológicos; etnográficos; os geossítios (locais de enorme importância cientifica, didática e turística pelas evidências geológicas que ostentam); as teimosas e diversas formas de vida, seja animal seja vegetal presa a minusculos ecosistemas ainda não poluidos; obras de grande envergadura deixadas por povos que por cá andaram, e pelos nossos antepassados, que asseguraram um modus vivendi extraordinário, que conta a história da sobrevivência de gerações e gerações. Há todo um conjunto imenso de património material e material que conhecemos associados às Minas do Pejão, mas também houve minas em Terramonte, Raiva e Gondarém, e outras ainda mais antigas onde, outros povos, por aqui extrairam valiosos minérios como comprovam recentes estudos em que colaboramos.


Apenas para aumentar a mancha de plantio de eucaliptos e replicar urbanizações, quantas delas sustentadas em enganosa valorização  (que nos levou ao crache que todos tão bem conhecemos...)  vimos frequentemente os buldozers (e até algumas actividades de recreio que poluem e provocam erosão e que usam a capa de "ecológico") a arrasar surda e continuamente inumeros locais de valor arqueológico que são testemunhos dos sinais deixados pelos primeiros povos que que por cá foram passando ou se foram fixando; nos castros - altos dos  nossos montes - onde é imensa a lista  desses testemunhos; o mesmo se diga de locais - nos vales -  quando mais tarde esses povos desceram e fizeram aí, da agricultura,  a base da sua vida e alimentação e são aí visiveis imponentes obras de engenharia hidráulica com inúmeros diques e as levadas dos nossos rios: arda e sardoura.

De outros testemunhos mais recentes, alguns arruinados, ainda assim do que nos resta e pode advir de reconstruções de antigas casas senhoriais da Idade Média, nalguns casos, fortemante associadas a narrativas e lendas a que alguns insuspeitos genealogistas e investigadores se dedicaram já em estudos e registos, vemos cada vez mais montes de ruínas, casas destelhadas, desleixo e abandono. Falamos de Vegide, Gondim, Serrada, Boavista...

De alguns valores da nossa rede viária, com interessante história e com elementos valiosos que realçam, matérias primas, saberes  e  até a influência politica e visão urbanistica romântica de personagem paivense (Conde de Castelo de Paiva), também esses, vemo-los igualmente arrasados, noutros casos abandonados e desleixados. (Meia Laranja e acesso Bafareira à Vila).

Apenas uma consciencialização da população que saia a terrreiro, identificando, divulgando e exigindo outra atitude pode salvar valores e decorrentemente esse enorme capital de memória, história e mais valia  que pode encontrar no turismo um factor multiplicador; uma alavanca para o nosso desenvolvimento.

Muito do que é importante fazer pode ser conseguido com exíguos fundos. Igualmente importante é que haja mobilização das pessoas para essas causas. Depois, a seu tempo, se haverão de encontrar prioridades e formas de fazer frente aos projectos mais pertinentes (são o caso dos orçamentos participativos; projectos intermunicipais, candidaturas a fundos comunitários, etc).
A nossa situção geográfica não tem sido - de longa data - integrada, "amassada" com os outros "factores de produção" - ser marginal ao Douro, estar situado a 30 Km da 2.ª cidade do País, (um dos grandes aglomerado urbanos da peninsula); beber água da Paiva, que é como quem diz, sermos usufrutuários de um espaço classificado Rede Natura 2000 pela União Europeia e sem esquecer tudo o que temos dito sobre a nossa valia em termos geológicos, mineiros e de história natural) a que estão hoje associadas e muito interessadas instituições como o Geoparque/Arouca e ADRIMAG é de  uma riqueza imensa.
Certo é que estes diamantes terão de ser trabalhados no futuro, não basta mostrá-los, ainda que isso - dado o estado das coisas- seja nesta fase muito importante.

Lanço daqui um desafio a todos e cada um dos naturais e residentes no concelho: vamos fotografar, identificar (localizar até com coordenadas gps), perguntar quem saiba, todos  os elementos/conjuntos, monumentos/valores, sejam eles arqueológicos, naturais, etnográficos ou geológicos, que existam por aí. Não necessitam de estar classificados como monumentos, basta que lhes reconheçamos valor de memória. Isso é suficiente. Paralelamente o desafio faz-se também a quem tenha fotos, documentos, memórias que possa partilhar sobre este tema, que estamos certos há-de surprender-nos, e que será concerteza um importante tributo que prestamos aos nossos antepassados, valorizando-nos ao mesmo tempo.

Vamos propôr na ADEP adoptar esta ideia para criar um concurso e um espaço próprio onde possam ser depositados, divulgados, "postados" todos os contributos.

Vamos a isso ?!


martinho rocha