domingo, 30 de maio de 2021

Pejão / Novos elementos: a primeira locomotiva em 1885 e 1889

                                                           Mário Gonçalves Pereira apresenta o primeiro suplemento de atualização à obra recentemente publicada, com novidades interessantes só agora conhecidas. 

O documento integral vai ser publicado no Patreom. (patreon.com/adeppaiva) lugar que já anunciamos ser de mais fácil localização e onde passarão a constar este e outros assuntos, textos e tomadas de posição para cuja leitura se deixa desde já convite a todos os interessados. (1)

                                                           SUPLEMENTO NÚMERO 1

 

(Com notações do autor)

 

Este documento tem por finalidade dar a conhecer novas e úteis informações, sobre dados entretanto conhecidos e aqui transcritos ou elencados, e que foram recolhidos de outros relevantes documentos, que nos relatam factos, de não somenos importância, dando por justificados alguns desenvolvimentos, no que se refere ao contexto e espaço temporal em que ocorreu a sua execução, principalmente o caminho-de-ferro do Fojo à Estação, nas fases de pedido de licenciamento, projecto, construção e aprovação pelo governo de então, a aquisição da locomotiva Krauss e outros trabalhos sob a égide da Companhia Carbonífera e Industrial do Pejão, entre os anos de 1885 e 1889, e ainda um resumo das actividades da Empresa Carbonífera do Douro, Lda, no ano de 1922 e nos anos de 1925 a 1939, onde surgem referidos os canais da Gardunha, Martelo da Arte e do nível 80 do Fojo e as galerias dos níveis 0, 40, 80 e 120 no Fojo.

 

Resumo dos capítulos:

 

1- Linha do caminho-de-ferro entre o Fojo e a Estação;

 

2- Aquisição de uma pequena locomotiva de 40 C.V. (30 PS) à firma alemã Krauss;

 

Localização da primeira briqueteria (confecção, num equipamento electromecânico, de aglomerados de carvão e breu, designados por briquetes);

 

3- Linha do caminho-de-ferro entre a Estação e a foz do rio Inha.

 

Resumo da actividade mineira, da ECD, ano de 1922 e nos anos de 1925 a 1939.








(1)
Avançamos para a criação desta ferramenta porque sentimos que em troca ela poderá retornar apoios importantes para a manutenção dos nossos espaços e atividades. Já foi publicado o primeiro artigo exclusivo que visa a temática dos Caminhos de Santiago tema que foi apresentado no Congresso "Caminhos de Santiago e de Peregrinação" no Marco de Canaveses, no passado dia 22.

domingo, 23 de maio de 2021

Travessias no Douro em Castelo de Paiva / Congresso "Caminhos de Santiago e de peregrinação"



foto de Dinis Cardoso 
    
Travessias no Douro em Castelo de Paiva - variantes e alternativas aos caminhos Central e do Interior, vindos de Coimbra e Viseu. 
A existência de vários corredores de mamoas na linha de vista dos rios Arda, Sardoura e Paiva ajudam a encontrar os antigos e verdadeiros caminhos pré romanos, romanos e medievais que davam aos viajantes e peregrinos a opção de travessia para norte do Douro em três locais de Castelo de Paiva. Esta foi a ideia apresentada pela ADEP no Congresso “Caminhos de Santiago e de Peregrinação”, onde esteve ontem no Marco de Canaveses, para anunciar que já em 2017, colocou em Paiva a sinalética vertical a assinalar o percurso, entre o Rio Douro e o rio Arda, de passagem (para sul) do Caminho de Fátima, e para norte, do Caminho de Santiago. Ainda para como membro fundador da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago apelar às autarquias e associações vizinhas (marginais aos Douro) para que se juntem e definam objetivos comuns para que também “os concelhos de segunda linha a sul (O. Azeméis, Vale de Cambra, S. Pedro do Sul, Castro Daire entre outros), o reconheçam e contribuam para que estes nossos percursos possam ser certificados como variantes e alternativas aos Caminhos a Santiago: Central e Interior, que vindos de Coimbra e Viseu, optam por atravessar o Douro em terras de Paiva para seguirem via Braga.” 
Este Congresso em que participou (1) um vasto e qualificado leque de autores, investigadores, técnicos e representantes de instituições do Turismo regional, foi organizado pela Associação dos Amigos de Tongobriga e Câmara Municipal do Marco de Canaveses, terminou com a leitura parcial do manuscrito da Casa de Telhe, Soalhães (inspirador do Caminho de Torres) e teve como ponto alto a justa homenagem ao Eng.º Mouro Pinto, figura incontornável do pedestrianismo e da pedagogia dos hábitos de vida sustentáveis, grande entusiasta estudioso e peregrino do caminho de Santiago na região. O texto integral da comunicação apresentada por Martinho Rocha vai abrir um novo meio de comunicação, mais escorreito,(patreon.com/adeppaiva) lugar que pretendemos de mais fácil localização onde passarão a constar este e outros assuntos, textos e tomadas de posição para cuja leitura se deixa desde já convite a todos os interessados. 
A comunicação da ADEP foi ainda apresentada em sintonia com a do peregrino João Vieira, investigador dos Caminhos de Santiago, membro dos Amigos da Cultura de Paredes, e que sustenta a existência de rotas de peregrinação em direção ao mosteiro de Cete, também a partir da travessia do Douro na foz do Arda em Pedorido.(texto que também nos vai ser facultado para integrar a anunciada galeria). 
(1)Participantes no Congresso: Luís Sousa, António Damásio; David Ferreira; Francisco Gonçalves; Alberto Santos; Paulo Sá Machado; Manuel Araújo; António de Souza-Cardoso; José Augusto Coelho Abreu Costa; Arlindo de Magalhães; Paulo Costa Pinto; António Lima; Daniel Ribeiro; Manuel Pereira Cardoso; Martinho Rocha; João Vieira; Pedro Domingos da Costa Carvalho e José Manuel da Silva Ribeiro e João Diogo Alarcão Carvalho Branco. 










Martinho Rocha

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Os autores paivenses e o mais antigo escrito em Português!

5 de maio, comemora-se o Dia da Língua Portuguesa. Neste dia e por enquanto os paivenses podem orgulhar-se de terem entre os seus autores o mais antigo a escrever Português: Paio Soares Romeu, irmão de João Soares de Paiva, o trovador! Leia porque já está escrito "Sobrado de Paiva Medieval" de Mário Gonçalves Pereira, à venda na ADEP.

quarta-feira, 5 de maio de 2021

A Imagem de Santo António esculpida num bloco de sal

Entre muitas visitas à Polónia, foi de especial interesse para a minha pessoa, enquanto português, a visita às minas de sal de Wieliczka . No município de Wieliczka, na Polónia, nas proximidades de Cracóvia, existe uma das mais antigas minas de sal do mundo. A mina tem uns 300 km de extensão (uma distância comparável ao percurso Porto – Lisboa) e localiza-se a 327 metros de profundidade. Está inoperante desde 1996, ao que se sabe. A mina é famosa por ter longa tradição de visitas turísticas. Já foi visitada por diversas figuras culturais proeminentes, tais como Nicolau Copérnico, Goethe, Alexander von Humboldt, Dmitri Mendeleev, Robert Baden-Powell, Karol Wojtyla (mais tarde Papa João Paulo II), Bill Clinton, assim como por inúmeras pessoas anónimas, entre as quais, este cidadão português, que dá pelo nome de Mário Gonçalves Pereira, bem como sua mulher. No interior desta mina existe uma verdadeira Catedral de Sal. Em 1978, estas minas de sal de Wieliczka passaram a figurar na lista do património da humanidade, da UNESCO. Para esta eleição contribuiu a capela de Santa Conegunda, intitulada de catedral de sal quer por turistas, quer pela população local. É a maior igreja subterrânea do Mundo e é dedicada a santa Conegunda, padroeira dos mineradores locais. Esta simbologia é comparável à que existe em Portugal, em que Santa Bárbara é considerada padroeira dos mineiros, de que temos exemplo, bem perto de nós, nas ex-Minas do Pejão . O altar da capela foi esculpido por Tomasz Markowski, no qual constam figuras de São José, Papa Clementre I, e, ao centro, a imagem de Santa Cunegunda. Relíquias dos santos foram colocadas sob o altar em 1994. Existe também uma capela com a imagem de Santo António de Pádua, o mesmo é dizer Santo António de Lisboa (que teve as suas origens em Castelo de Paiva) considerado um dos trabalhos mais antigos daquelas minas, pois datam de 1698 - designada em polaco: Kaplica SW Antoniego e que pode ser vista via internet no sítio: https://texaninprague.files.wordpress.com/2011/12/img_5140.jpg Aliás, Santo António , volta a aparecer em Praga, na República CHECA, numa das 30 figuras de santos, em material metálico fundido, que ornamentam a ponte Imperador Carlos IV. Ainda no que se refere à capela catedral das minas de sal, fora ali colocada, em 1999, uma estátua dedicada a João Paulo II, esculpida por Stanislaw Aniot, Aos domingos e em datas festivas, é celebrada missa nessa capela. Nas suas galerias subterrâneas, realizam-se também diversos eventos sociais, tais como banquetes, concertos e provas desportivas. Existe ainda um Sanatório, onde pessoas com problemas alérgicos ou respiratórios podem desfrutar dos benefícios proporcionados pela atmosfera subterrânea. Mário Gonçalves Pereira, (O MUNDO VISTO PELOS MEUS OLHOS!)