sexta-feira, 21 de julho de 2017

em Junho e Julho no Parque das Tílias - ADEP

Alguns dos grupos que nos visitaram em Junho e Julho. Continuamos a trabalhar para despertar mais interessados. Estamos a divulgar a Rota pedestre das origens de Santo António, depois que sinalizamos e editamos um desdobrável dos caminhos de Fátima e Santiago. Nestas tarefas contamos com apoio e parcerias de mais de uma dezena de entidades publicas e privadas, donativos e trabalho voluntário de directores e associados. 
E continuamos a apelar à disponibilidade de novos voluntários, sócios e amigos.
Os nossos espaços de Museu "Primeiras Artes" e Casa dos Engenhos "Dr. Justino Strecht Ribeiro" tem entrada livre com guia!
Haverá no Mundo quantos mais museus e parques como nosso ?! 
































































escreveu Martinho Rocha

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Unidades hoteleiras e ADEP criam o roteiro de Santo António em Paiva


A lenda, a história e o território de Paiva são recursos incontornáveis, que estão associados à memória de Santo António, um santo que pode dizer-se é de Paiva, de Lisboa, de Pádua, de todo o Mundo.



Com a divulgação desta rota desejamos contribuir para engrandecer, cuidar e divulgar melhor, o nosso património material e imaterial que está associado às origens de Santo António.

Consideramos que o valor imaterial da Lenda de Santo António se apresentará como uma mais valia na nossa oferta turística e ao mesmo tempo pode constituir uma oportunidade para cativar meios para a recuperação do nosso património construído e muito emblemático como sejam as referidas casas da Frutuária, da Torre de Vegide de Gondim/Serrada e da Boavista.


Dentro de dias será lançado o correspondente desdobrável que fica a  dever-se ao patrocínio das entidades de alojamento/hotelaria, sediadas no concelho: Arrabia, Casa Olival da Vinha, Casa de S.Pedro, Casa dos Strecht's, Casa do Vilas, Flower, a quem se agradece a colaboração.

Este itinerário vai na linha da proposta já apresentada pela ADEP à Câmara Municipal, há anos atrás,  com vista à melhoria da Rota do Românico e que passava por construir um passeio pedestre a partir do Parque das Tílias, que incluisse o espaço fora dos portões (a necessitar de arranjo), irradiasse a poente, para Corvite/Vegide às Casa Torre de Vegide, Capela e Pias dos Mouros e a nascente para o Marmoiral/Boavista e Bom Retiro em direção ao Paço de Gondim e Portal da Serrada.

domingo, 16 de julho de 2017

Vamos reabilitar o quê ?



Figura 54 Património imóvel da ARU da Vila de Sobrado
Fonte: SIG do Município de Castelo de Paiva

Sistema de Referência: PT-TM06/ETRS89




Programa Estratégico  de Reabilitação Urbana do Município de Castelo de Paiva

Estamos na recta final e faltará apenas  uma semana (como determina o aviso publicado no DR de      14 de Junho) para quem queira se possa dirigir à Câmara Municipal e deixe o seu contributo, no uso do seu direito de participação, no âmbito da discussão pública de tão importante documento.

A vontade de todos nós em cuidar da melhor forma do nosso património edificado, seja ele propriedade privada ou colectiva, está condicionada pelas opções e critérios que terão de ser aferidos num processo legal que atenda às prioridades e ao interesse público, como é  natural que assim seja.
E porque assim é, o assunto a todos interessa e diz respeito – sabendo nós que esta matéria não é indiferente aos grandes interesses imobiliários – só num processo com a maior abertura à divulgação e participação pública se poderá garantir a transparência necessária.

O envolvimento e participação de todos  neste processo poderia ganhar para a causa pública mais apoio e compreensão  sobre a urgência e  justeza  da intervenção pública em espaços emblemáticos e históricos sejam eles públicos ou  privados de uso público, tantos são os problemas de degradação a que assistimos. Não encontramos referenciado algum do património edificado e monumentos que muito representa para a história da terra (em Sobrado por exemplo: Pias dos Mouros, Capela e Casa Torre de Vegide, Paço de Gondim e Portal da Serrada).

Quando tantos meios se mobilizam hoje em dia para divulgar o mais insignificante dos acontecimentos domésticos, um assunto desta importância parece bastar-se com um simples aviso no Diário da República...

terça-feira, 11 de julho de 2017

Sebastião de Oliveira Damas e a vontade de geminar Castelo de Paiva e Campos do Jordão


foto Arq. L. Lousada Soares / ADEP






Sebastião de Oliveira Damas e a vontade de geminar Castelo de Paiva e Campos do Jordão


Na passada terça-feira a direcção da ADEP fez chegar ao Presidente da Câmara a  sua anuência  à vontade que lhe foi manifestada de que se iniciem diligências e contactos com vista à geminação de Castelo de Paiva com  a cidade de Campos do Jordão no Brasil.

O pedido chegou-nos por intermédio de parente de Sebastião de Oliveira Damas, este que, como muitos outros paivenses, no inicio do século passado  emigraram para esse local, alguns que tornaram outros que por lá ficaram, e a quem se reconhece muita importância para a cultura, a história e progresso daquela cidade e região.

E se lá em Campos do Jordão a importância deste movimento migratório, se reconhece, tendo a comunidade integrado alguns paivenses que lá ficaram definitivamente, seja pela obra feita ou pela descendência deixada, não será despiciendo dizer o mesmo da importância daqueles que foram e tornaram viagem. Há todo um levantamento e estudo por fazer sobre este movimento migratório e influência na nossa arquitectura e urbanismo. Certo é que há obra feita e que perdura até aos nossos dias em ambos os lados do Atlântico.


Dos estudos genealógicos que estão a ser desenvolvidos no âmbito da ADEP (*) e que podem ser um conteúdo valioso para melhor se conhecer e divulgar a história de vida destas famílias já é possível dizer que o pedido vem da comunidade e família de descendente em segundo grau de irmão da mãe de Sebastião de Oliveira Damas. Estes ascendentes tinham ainda outro irmão, de nome Sebastião Ferreira Rocha, de Vila Verde, também ele emigrante e depois retornado do Brasil, que além de tio daquele era ainda seu padrinho de baptismo,  foi prestigiado mestre de obras na época ( tendo levado a cabo obras emblemáticas como a reconstrução do chafariz da Boavista, a construção da frontaria do cemitério de Sobrado, a ponte de Melo, no Rio  Paiva, entre outras), pessoa que terá tido alguma influência na formação profissional de Sebastião de Oliveira Damas, este empreendedor que se lançou com o entusiasmo e arrojo que se testemunha na obra deixada que ainda hoje perdura em terras de Além Mar e que está na base deste projecto de geminação.



















(*) João Vieira, Mário Pereira, Martinho Rocha e Rui Pereira)






















escreveu Martinho Rocha

domingo, 9 de julho de 2017

A força da lenda, a valia da história: todos a Payva!





A história e a lenda serão as duas metades de memória mais ou menos difusa que nos baliza o horizonte perante episódios do nosso passado e que frequentemente não sabemos bem a qual dar mais valor de verdade factual. A ciência diz-nos que isso se espera da história, que ela conte a verdade;  de verdade verdadinha – todos sabemos – em nenhuma delas a realidade dos factos que nos é dada terá imagem e contornos tão nítidos e visíveis como o sucedido... Poderíamos, recorrendo à ilustração, dizer que a história se cria por decalque tirado a papel químico  e a lenda, quando muito, o será apenas por decalque a papel vegetal.  E se essa conclusão pode parecer empobrecer a lenda, pelo contrário, a lenda tem entrada livre em qualquer assembleia, já a história tem de fazer-se acompanhar de chancela que garanta a sua autenticidade. 
Em Paiva as lendas não precisam de ser inventadas, estão na consciência das gentes que as cuida e fortalece, contando-as de geração em geração. Os locais, esses precisam de cuidados...

Face a uma encenação que pretende apenas associar o Marmoiral  à lenda do funeral da Rainha Santa Mafalda, a ADEP numa primeira fase fez sentir e chamou a atenção do valor da ligação do monumento também à lenda e temática de Santo António; numa segunda fase tentou sensibilizar pela correcção do guião que sendo parcial, prejudica todo o conteúdo de mensagem (histórico-lendária) associado ao Marmoiral.

Insensível ao reparo a organização do teatro não poderia esperar da ADEP outra atitude que não fosse  a de não estar associada ao evento do funeral da Santa Mafalda que toma a metade pelo todo, que deixa uma visão parcial...

Registe-se o facto da Câmara Municipal nunca ter convidado a ADEP para qualquer desempenho no programa municipal de eventos de comemoração do Foral, ainda que esta associação tenha sido a que voluntariosamente mais realizações concretizou com essa temática (para não dizer a única),  ao longo de mais de vinte anos. Nem às propostas feitas foram dadas respostas...

Assim, dado que nos foi proporcionado apenas assistir no camarote à representação "de metade da lenda" …. disfrutemos então o que nos é proporcionado e não percamos a oportunidade de, uma vez mais, tirar do feito as necessárias conclusões…





























escreveu Martinho Rocha

















Escreveu Martinho Rocha

sábado, 8 de julho de 2017

Santo António e o Marmoiral da Boavista !

E não somos apenas nós a dizer...

As duas lendas associadas ao Marmoiral. 
É a TSF que lhe empresta a voz de Fernando Alves!

SANTO ANTÓNIO E O MARMOIRAL 

É com orgulho que ouvimos hoje de manhã a voz poderosa de Fernando Alves dar vida às Lendas que temos associados ao Marmoiral ( a propósito da Rota do Românico). para ouvir: http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx…
(...)




Ultimamente também pelo impulso da ADEP, Mário Gonçalves Pereira publica a sua obra Santo António de Lisboa – encontro nas origens - Castelo de Paiva onde se chama a atenção para o interesse em reconhecer a ligação desta nossa terra às origens de Santo António. mais em 

sexta-feira, 7 de julho de 2017

A ADEP na defesa do Paiva, há 20 anos !



O Paiva encontrou um destino bem mais promissor que o que lhe esteve destinado por certos iluminados que ambicionavam trocar a natureza por uns euros  de desenvolvimento saloio.
Ainda que esteja por provar a sustentabilidade de algumas opções, a questão central é a da opção tomada, e essa consideramos foi acertada. A barragem não se fez!
Estivemos nessa "guerra" e se correu bem e hoje já poucos se lembram do sucedido, porque não recordar ?
Obrigado Jorge Paiva, que a sua voz também nos ajudou nesta causa!






























escreveu Martinho Rocha