segunda-feira, 26 de novembro de 2012

1.º DEZEMBRO, sábado – 6 .ª Caminhada do Foral

CONVITE a todos os associados, colaboradores e amigos!

A ADEP está a organizar, dia 1 de Dezembro, a 6.ª Caminhada comemorativa do Foral.
O local de encontro é no Parque das Tílias, à Frutuária, às 10,00 horas. A caminhada passará revista a algum do nosso património mais  emblemático da Vila e que está associado à memória dos pais de Santo António incluindo também visita á Quinta da Boavista e Capela.Oportunidade para visitar o espaço de Museu "Primeiras Artes".
Para almoçar haverá papas de farinha de milho, rojões, vinho de Paiva e rabanada.
Será lançado o calendário alusivo ao 500.º aniversário da atribuição do Foral à Terra de Paiva que será disponibilizado aos participantes.
Os interessados deverão fazer a sua inscrição previamente e apresentar-se na sede da ADEP às 10,00 horas, preparados para este tipo de iniciativa.

sábado, 24 de novembro de 2012

ACTIVIDADE RECENTE E FUTURA


ARQUEOLOGIA, efectuadas visitas:
1. De reconhecimento a diversos locais da freguesia de Real, ligados a eventual exploração mineral de época remota, na companhia de especialista Prof. Alexandre Lima da Universidade do Porto;
2. De monitorização do estado de conservação do que se pensa ser um Forno Telheiro, também na freguesia de Real. Comunicação ao Igespar do estado de progressiva degradação e de estranheza pelo facto de não haver noticias, por parte daquele organismo, desde a data do achado do mesmo que lhe foi participado pela ADEP em 2008;
3.De recolha de elementos com vista à publicação da Ara do Terreiro (Vila Verde), por reputado Investigador, José d'Encarnação, Prof. Jubilado da U. Coimbra;
FOTOGRAFIA E HISTÓRIA. Angariação de patrocinadores e de conteúdos para a próxima edição do Calendário de parede para 2013 (Ano do 500.º Aniversário da Atribuição do Foral)
FÓSSEIS. Foi elaborada por Pedro Correia, Investigador da U. Porto, a catalogação dos fósseis existentes, que nos foram oferecidos por António Patrão e que são oriundos da zona do Couto Mineiro do Pejão.





actividade próxima:
Comemoração do 499.º aniversário da atribuição do Foral à Terra de Paiva

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Outono, Parque das Tílias, à Frutuária

Para lembrar que estamos no Outono. Os Carvalhos, os Liquidâmbares e as Tílias dão-nos nesta quadra esta paleta de cores, do verde ao castanho velho.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Em memória do Poeta Popular e da Toponínia de Pedorido

Autor: Agostinho Tavares de Azevedo

"Cá na nossa freguesia
No dia duma festada
Pegou o lugar do Picão
Ao soco c'os da Parada(...)

poesia integral na página anexa com o mesmo título

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Lenda de D. Afonso Henriques, (no teatro com António Torrado)





António Torrado dá-nos notícia na TSF (notas de autor de hoje) de alguma da sua atividade, no teatro (com a Companhia de Teatro a Jangada, de Lousada a encenar com José Carretas a sua peça  “à boca do Inferno”,  e na escrita (com a Editora Lápis de Memórias de Coimbra a publicá-la),  em ambas pegando na Lenda de que D. Afonso Henriques seria filho de Egas Moniz e que então foi criado por este, aqui próximo , em Cárquere – Resende. Apostado, diz, em agitar as consciências, desafia o país, que já não é novo, para a abertura do túmulo do Primeiro Rei para que se faça a comparação do seu ADN com o de D. Teresa. 
Ao ouvirmos a TSF, que amiúde nos brinda com estas estórias da Cultura, ficou-nos a imagem de um António Torrado, qual bobo da corte, de máscara, num desempenho jovial  a esbracejar, a dar saltos e volteios, ou então, em pose mais solene a bater as necessárias pancadas de Moliére, para que o auditório que anda apático e macambúzio, preste atenção e se aperceba que está aí um momento para curar  a alma, e ganhar energias, para largar esta angústia peganhenta e enfrentar a crise do país!
Obrigado António Torrado, devemos  ver a peça e comprar o Livro, o país merece que esta tentativa de agitação, seja um esforço  partilhado, porque afinal“ (…) do escândalo, népia…nem uma agulha buliu na quieta melancolia dos pinheiros do caminho(…)”

P.S. As lendas terão ou não algum fundamento de verdade. Mas há também a História. O peso de  ambas, o saber, tradição e memória das gentes destas terras, são recursos que deveriam ser melhor aproveitados principalmente pelo Turismo, pelo retorno de desenvolvimento que isso trás ao interior, de belezas imensas, com outros potenciais, como é o Douro, por exemplo. Temos na região uma ligação de Eça de Queirós a Baião e a Resende; Santo António a Castelo de Paiva, Serpa Pinto a Cinfães, mas temos sido daltónicos e ainda não percebemos que "são de ouro os ovos desta galinha"!

Foto do Mosteiro de Sta. Maria de Cárquere - Resende - Portugal

Este mosteiro está ligado ao chamado "Milagre de Cárquere", (a outra versão da lenda) segundo o qual aqui teria ficado perfeitamente saudável e recuperado de uma deficiência de nascença o nosso primeiro rei (D. Afonso Henriques) na zelosa companhia de seu aio, D. Egas Moniz.






escreveu, Martinho Rocha









quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quantos testemunhos, dos rituais de morte, temos em Castelo de Paiva ?





Não há como se sabe um estudo exaustivo, mas  é possível  ver no terreno vários tipos de testemunhos das várias épocas mais remotas da nossa história social, o que por si só atesta quão longínquo e vivenciado é o culto dos mortos nesta terra - e  que era exercitado de formas diversas - nas bacias dos rios, Sardoura, Arda, Paiva e Douro, porque desde sempre foi muito povoada.

São mais conhecidas as pias dos mouros, em Corvite/Vegide, o marmoiral de Sobrado, alguns monumentos megalíticos, as conhecidas mamoas, de Carvalho Mau por exemplo, de entre as várias dezenas existentes e dispersas por quase todas as freguesias (onde os corpos eram depositados e venerados com mais ou menos cerimonial); a necrópole (de incineração) romana de Valbeirô - Sardoura de que a ADEP possui algum material pétreo e bibliográfico, ou ainda a estela funerária (discoide ?)  em forma de esteio, decorada com elementos vegetais (quadrifólio) a servir de padieira da porta lateral na primitiva Igreja de S. Martinho, mas outras existem como por exemplo a sepultura antropomórfica da Quintã em Real. 
Outros vestígios sepulcrais ainda se podem referenciar, embora não sejam visíveis hoje quaisquer testemunhos no local, por terem sido destruídos, como aconteceu lamentavelmente com as sepulturas escavadas no granito, que existiam em S. Pedro/Sobrado (local de antiga capela de S. Pedro, meeira das freguesias de Sobrado e Bairros) e  a sepultura encontrada no lugar do Serro, Fornos, nos anos oitenta ou ainda as sepulturas escavadas em Vales, Sardoura, nos anos quarenta, de que há espólio na Casa do Pedregal, entre outros.

Esta é uma área do nosso património arqueológico em que é patente a riqueza do concelho onde se encontram referenciados locais desde o nosso passado recente, à idade média, romana e megalítica, o que se há-de explicar pela permanente e significativa habitabilidade do território, que encerra também outros testemunhos muitos dos quais estão em casas particulares e museus das universidades e afins.