segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Prazo para validar as faturas no Portal das Finanças termina hoje!

Prazo para validar as faturas no Portal das Finanças termina hoje!
Depois mais tarde, já sabe, a sua decisão conta. Pode doar 0,5% do seu IRS à cultura e património! Se como nós acha que a cultura deve ser ajudada, não tem qualquer dificuldade. Também não tem qualquer custo! Todos podemos decidir sobre 0,5% do IRS que pagamos! A ADEP agradece a todos quantos já tomaram essa decisão!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

18 a 24 de março 2024 - Semana dos parceiros do roteiro das minas

Se quiser e puder embrenhar-se nas temáticas mineiras e valores do nosso património geológico, esteja atento à semana dos parceiros do roteiro mineiro.De 18 a 24 de março há um exclusivo de ofertas que vale a pena visitar. Pena que Castelo de Paiva ainda não conste da agenda... Transcrevemos da nota de divulgação oficial: "Entre 18 e 24 de março de 2024, ao longo de todo o território do continente e da Região Autónoma dos Açores, decorrerá mais uma “Semana dos Parceiros do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal”. Nessa semana, um conjunto de atividades programadas pelos Parceiros irão proporcionar experiências variadas e inéditas a todos os interessados, destacando-se: - Visitas especiais e únicas aos diferentes locais de interesse geológico ou mineiro; - Visitas guiadas e acesso a reservas de museus; - Visitas a galerias mineiras, de antigas minas romanas a minas em laboração; - Laboratórios pedagógicos e outras atividades experimentais para os mais novos. Muitas das atividades requerem inscrição prévia e algumas não são acessíveis a todos e podem requerer alguma condição física. Para mais informações, recomenda-se o contato prévio junto das entidades organizadoras. Algumas das atividades inserem-se igualmente na iniciativa “À Descoberta do Turismo Industrial”, promovida pelo Grupo Dinamizador da Rede Portuguesa de Turismo Industrial, a realizar na última quinzena de março. Votos de boas experiências geológicas e mineiras e uma boa SEMANA dos Parceiros do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. A divulgação científica associada à geologia e minas e o aproveitamento do potencial de desenvolvimento dos territórios associados às atividades extrativas contam-se entre os objetivos do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal, promovido pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro SA, e mais de quatro dezenas de outras entidades que se associaram para o efeito." file:///C:/Users/Utilizador/Downloads/Programa%20SEMANA%20PARCEIROS%20ROTEIRO%20DAS%20MINAS%202024.pdf

Moinhos abertos /Dia Nacional Dia 6 e 7 abril

Marque a sua visita. Pode contactar-nos por email adeppaiva@gmail.com ou telefone 255 689 486 Atafonas: de moer linho e de moer azeitona (com uma galga)

Vamos aderir a esta iniciativa, assim temos feito anualmente desde 2009; aproveitando este dia para divulgar os nossos exemplares de atafonas (moinhos movidos por força animal), também conhecidos por moinhos de sangue, visitáveis no Parque das Tílias; que são dois: um de moer azeitona e fabricar azeite e outro de moer a planta do linho. Ambos os exemplares são oriundos da freguesia de Real e foram recolhidos, restaurados e integrados no espaço de Museu Etnográfico "Casa dos Engenhos Dr. Justino Strecht Ribeiro" então criado pela ADEP para que fossem preservados e divulgados estes valores da nossa cultura, de grande significado nos processos agricolas e económicos dos nossos avós. Uma oportunidade para todos - associados ou não - nos visitarem no período em que o espaço vai estar aberto, ou noutro dia se nos contactar. (via email: adeppaiva@gmail.com)

sábado, 17 de fevereiro de 2024

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Velharias no Parque, domingo!

Domingo há Velharias no Parque das Tílias, como vem sendo habitual no 2.º domingo de cada mês. Além das velharias, antiguidades, produtos diversos em segunda mão, vai encontrar lá artesanato e produtos hortícolas caseios. Compareça, participe porque esta é uma atividade pela sustententabilidade e ajuda a dinâmizar a economia circular.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Evidências de um dos nossos caminhos antigos a Santiago!

Diz o nosso amigo Luis de Sousa, a quem pedimos permissão para partilhar, o seu alerta, que voltou a dar o ar da sua graça o que resta da estrada romana/medieval que percorria a vertente Sul do Castro de São Domingos, na freguesia de Vila Boa de Quires, concelho de Marco de Canaveses. Este trecho pertencia ao importante eixo viário que na Época Romana ligava Emerita Augusta a Bracara Augusta e que na Baixa Idade Média constituía um dos muitos caminhos que os peregrinos tomavam para chegar a Santiago de Compostela. Nós comentamos, por reconhecer a importância dos testemunhos e da necessidade de medidas visíveis e urgentes de proteção, sob pena, daquela antiga estrada, ser destruída. Trata-se de um importante testemunho também de ligação e alternativa de atravessamento do Douro, em Castelo/Couto e Bitetos, no caminho de Santiago, vindo de Sul para Norte/Braga. Um desses trajetos foi desenhado por Al-Edrisi, geógrafo muçulmano do séc.XII. O que dizem alguns autores: "RELATOS OU TESTEMUNHOS DE PEREGRINOS E VIAGEIROS (LITERATURA ODEPÓRICA) O principal relato do itinerário, e não deixa de ser paradoxal, não é de um peregrino ou devoto do apóstolo, mas o de um geógrafo muçulmano, Abu “Abd Allah Muhammad Al-Edrisi”, que no terceiro trimestre do século XII descreve dois Caminhos para ir a Compostela desde Coimbra, o marítimo e o terrestre: “Reanudando ahora nuestra relação primera, direnos que el camino de Coimbra a Santiago por tierra es éste: de Coimbra a la aldea de Avo hay uma jornada; de esta aldea a la de Outeiro, otra jornada; otra, desde allí al principio de la tierra de Portugal, que el camino atraviesa por espacio de um día hasta llegar a Villabona del Quer, jumto al Duero o rio de Zamora, cuyo paso se efectúa en barcas dispuestas para el tránsito. De dicha aldea al rio Minho, en el castillo de Braga, hay 60 millas, equivalentes a dos jornadas y otras dos desde este castillo a la ciudad de Tui, pequenha, bonita y abumdada”. Faltaria um dia mais de Tui a Compostela, pelo que no total somaria oito longos dias, é de se supor que a cavalo, que de certo modo equivalem às programadas no livro V do Códice Calixtino. Como se pode verificar, para qualquer possível reconstrução rodoviária a partir do texto, é muito moderado ao citar povoações; apenas as aldeias de Avô, identificada ao longo do rio Alva, afluente do Mondego; São Miguel do Outeiro, começando 10 km a oeste de Viseu; Vila Boa de Quires (Marco de Canaveses), a leste de Penafiel e não longe da confluência do Tâmega com o Douro; e no final a confusão de colocar Braga no rio Minho. A marcação aproximada do itinerário parece melhor encaixar com a via romana que se dirigia para Braga, a poente do Caminho medieval, com desvio final não para Chaves, mas pela via de Braga a Contrasta (desde 1262 Valença) e Tui. Neste âmbito rodoviário adquire maior importância Marco de Canaveses, que na Idade Média fica fora dos principais trajetos de peregrinos descritos, mas que no século XII deve ter tido um importante papel no trânsito entre Trás-os-Montes, a Beira Alta e Douro, uma vez que para além da ponte romana reparada na época medieval a mando de D. Mafalda, a própria rainha doou o seu palácio de Canavezes para hospital de peregrinos. 97 96 J. GARCÍA MERCADAL, Viajes de extranjeros…, op. cit., t. I, pp. 186-197; P. SÁNCHEZ LÓPEZ-ORCAZBERRO, ‘Los Caminos Portugueses a Santiago em la obra del geógrafo árabe Al-Idrisi’, Actas do III Encontro Sobre os Caminhos Portugueses a Santiago, Valença do Minho, 21, 22 e 23 de Abril de 1995, Valença do Minho, 1997, pp. 51-59. " Também Martinho Rocha defende e apresentou no Congresso "Caminhos de Santiago e de peregrinação" no Marco de Canaveses em maio de 2021 que " Há demasiadas provas de passagem e vivência humana neste território da antiga Anégia, desde remotas Eras. Divide-a ao meio - o Douro -, rio caudaloso nas estações frias e de fácil travessia nos estios, oferecendo assim diferentes formas de atravessamento. Os seus muitos afluentes: Paiva, Sardoura e Arda, na margem esquerda; e Tâmega e Mau, na margem direita, confluem próximos, tornando mais cobiçados os vales férteis da outra margem e próximos os destinos mais longínquos. Os caminhos com marcas antiquíssimas nas calçadas, ladeiam as necrópoles e as mamoas.A história carrega, desde a idade média, as cruzes, os topónimos, os oragos e vieiras nas igrejas e a organização das paróquias. O caminho para Santiago, na região, pode dizer-se que se divisa na névoa estelar de incidências várias e que, para o atravessamento do Douro, encontra aqui, desde sempre, alternativas de outras travessias: a nado, a vau, de barca."