Esta imagem da “Tia Rita de Penas” exibindo a cruz que havia
sido colocada quando da sementeira, pode
muito bem ser o símbolo deste trabalho, obtida na primeira “arrinca” em 1992,
nos campos da Ranha, trabalhos que, diga-se, muito se devem a José Gouveia Coelho.
Segundo Margarida Rosa Moreira de Pinho in “Elementos para a
História de Castelo de Paiva” (última ed. ADEP) esta cruz, colocada no meio do
campo no mesmo dia e após a sementeira,
era enfeitada de flores, é para que o arejo não dê na planta, quando
esta começa a nascer.
Segundo Domingos Quintas Moreira in “Manual do Cultivo e da
Confecção do Linho” (ed. Parque Biológico de Gaia e ADEP) a cruz de madeira,
era colocada logo que a sementeira estivesse pronta. “Essa cruz era sempre
envolta em trovisco para que não pegasse o arejo na sementeira”.
Paralelamente à sementeira e a algumas tarefas de confeção
que muito bem têm sido desempenhadas pelo nosso grupo do Linho, de Real, a ADEP empenhou-se noutras iniciativas por
forma a garantir os meios necessários para a integral abordagem desta temática
que foram designadamente:
- A aquisição,
recuperação e instalação de um antigo engenho de linho (atafona);
- A publicação em
parceria com o Parque Biológico de Gaia da Obra de Domingos Quintas Moreira “ Manual do Cultivo e da Confeccção do
Linho”;
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