domingo, 20 de agosto de 2017

A turismofobia pode favorecer-nos?!...

Não será necessário viver numa cidade superlotada de turistas para perceber que além dos benefícios para a economia esta actividade tem, como a moeda, outra face e que isso está a ser cada vez mais objecto de contestação, receios e medos que não devem deixar indiferente quem tem a obrigação de gerir os usos e actividades do espaço público.
Por estes dias são bem conhecidos, sentidos e causam revolta os abusos dos frequentadores principalmente das casas de diversão, como bares, discotecas e outros, que beneficiam de uma permissividade de horários alargados, que não acautela o sossego devido aos residentes próximos.








E se a palavra já existe e as queixas chegam de grandes metrópoles: Barcelona, Florença e outras, também por cá se fazem ouvir queixas dos residentes em zonas próximas às grandes movidas, como no Porto, nestes anos com tanto turismo.
No Grande Porto, bom seria que os nossos responsáveis soubessem gerir e acautelar males maiores; há outras terras com locais dignos de visita, que desejam e reclamam também oportunidade para receber turistas  e esta ambição será a grande medida que pode funcionar aqui como uma válvula de segurança. O Românico em geral; o Paiva, com passadiços; Geoparque de Arouca; o Bestança e o Montemuro em Cinfães; a Aboboreira e Baião; o Romântico, o Marão e Amarante; o Mozinho e Penafiel são locais aprazíveis e que podem ser complemento de visita, e uma eficaz alternativa à massificação que se  verifica actualmente.

A galinha que tem posto ovos de oiro se não for bem cuidada pode deixar de pô-los!...












escreveu Martinho Rocha


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