Não será necessário viver numa cidade superlotada de
turistas para perceber que além dos benefícios para a economia esta actividade tem, como a moeda, outra face e
que isso está a ser cada vez mais objecto de contestação, receios e medos que não
devem deixar indiferente quem tem a obrigação de gerir os usos e actividades do
espaço público.
Por estes dias são bem conhecidos, sentidos e causam revolta
os abusos dos frequentadores principalmente das casas de diversão, como bares, discotecas e
outros, que beneficiam de uma permissividade de horários alargados, que não
acautela o sossego devido aos residentes próximos.
E se a palavra já existe e as queixas chegam de grandes metrópoles:
Barcelona, Florença e outras, também por cá se fazem ouvir queixas dos residentes em zonas
próximas às grandes movidas, como no Porto, nestes anos com tanto turismo.
No Grande Porto, bom seria que os nossos responsáveis
soubessem gerir e acautelar males maiores; há outras terras
com locais dignos de visita, que desejam e reclamam também oportunidade para
receber turistas e esta ambição será a
grande medida que pode funcionar aqui como uma válvula de segurança. O Românico em geral; o Paiva, com passadiços; Geoparque de Arouca; o Bestança e o Montemuro em Cinfães; a Aboboreira e Baião; o Romântico, o Marão e Amarante; o Mozinho e Penafiel são locais aprazíveis e que podem ser complemento de visita, e uma eficaz alternativa à massificação que se verifica actualmente.
A galinha que tem posto ovos de oiro se não for bem cuidada
pode deixar de pô-los!...
escreveu Martinho Rocha
escreveu Martinho Rocha
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