Alfredo Vieira Guedes, personalidade paivense muito
conhecida e reconhecida pelo seu sentido de benemerência no apoio a diversas iniciativas populares da
área da saúde (Hospital da Misericórdia), do ensino (Externato Alfredo Vieira Guedes),
infraestruturas de vizinhança (doação de águas, terrenos para caminhos e
escolas)entre outras, foi homenageado pela ADEP em momento integrado no
programa da 20.ª edição da Feira do século XIX.
A imagem deste paivense passou a partir de 8 de outubro a
fazer parte da Galeria dos Empreendedores,
na sala de exposições, onde já constam desde 2016 Jean Tyssen e sua nora Marcelle Tyssen (ver abaixo).
Alfredo Vieira Guedes esteve directamente ligado à laboração
da fábrica de papel da Foz do Ribeiro, Rio Arda (Folgoso), hoje nas mãos dos seus netos. Esta empresa
que é conhecida pela Fábrica do Vieira
Guedes, aparece em 1844, foi fundada pelo avô Manuel Vieira de Andrade e que se
saiba é a empresa paivense mais antiga, e que apesar das diversas administrações, e vicissitudes por que passou, se mantêm
ainda a funcionar e que produz hoje vários tipos de cartão. Em meados do século
XIX produziu papeis de escrita (almaço e
florete) além do papel de embrulho que era bem conhecido e preferido pelo comércio
no Porto.
Galeria de Empreendedores
Nestes dois momentos deixamos um agradecimentos especial aos familiares
de ambas as personalidades que com a sua aprovação e presença nos permitiram
este gesto.
Foi assim noticiado o evento de 2016 que consta no tema
Minas do Pejão:
MEMÓRIAS
QUE NÃO SE APAGAM DA NOSSA MEMÓRIA
Foi
com grande satisfação e regozijo que a ADEP recebeu no domingo 9 de Outubro
passado, durante o certame da Feira anual à século XIX, no Parque das Tílias, à
Frutuária, em Castelo de Paiva, uma neta de Jean Tyssen: Catherine Tyssen
Barbosa Leão juntamente com seu filho, os quais procederam ao descerramento de
dois quadros com retratos a carvão de Jean Tyssen e sua nora Marcelle, mãe de
Catherine, mas também de Jacqueline Tyssen e de Caroline Tyssen, quadros que
ficaram expostos no salão da ADEP e que passam a fazer parte das memórias da
nossa memória. Foi um momento de singela mas respeitosa homenagem àqueles que
melhor protagonizaram nas Minas do Pejão uma vivência humanista e vanguardista
para o País, que hoje se reconhece e que cumpre divulgar como tributo à imagem
destas personalidades e também como exemplo pedagógico para o mundo do trabalho
de hoje em dia.
Uma pequena moldura publica, para os vindouros, palavras de grande significado em reconhecimento e gratidão da ADEP aos retratados, que foram corroboradas pelos presentes e em palavras de circunstância dos presidentes da Direcção, Martinho Rocha e da Câmara, Gonçalo Rocha.
Uma pequena moldura publica, para os vindouros, palavras de grande significado em reconhecimento e gratidão da ADEP aos retratados, que foram corroboradas pelos presentes e em palavras de circunstância dos presidentes da Direcção, Martinho Rocha e da Câmara, Gonçalo Rocha.
escreveu Martinho Rocha
1 comentário:
Na verdade, quem viveu intensa e dedicadamente o passado, sente a sua memória desperta por vivências na Natureza, no Companheirísmo, e no "Negro Trabalho do Carvão"!
Antes de mais, e na sequência do texto do Dr. Martinho, com a descrição "MEMÓRIAS QUE NÃO SE APAGAM DA NOSSA MEMÓRIA", saltou-me à vista - e logo à Memória" também - o nome "LEÃO", igual ao mesmo com quem partilhei momentos desportivos no PAC, mas do qual jamais tive relação.
Lembro esse "Personagem" de referência "LEÃO", que ao mesmo tempo de PIERRE GEBLER, e associado à família Tyssen, connosco participava nos treinos e jogos de futebol amigáveis.
Será que, Catherine Tyssen Barbosa Leão, tem relação com esse personagem do meu passado desportivo no PAC ?
Creio que sim e, se assim for, que bom seria saber algo sobre esse "Personagem" com o qual partilhei momentos do passado.
Obrigado.
Mário Oliveira (Capela).
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