sábado, 10 de novembro de 2018

ADEP - nós e as actividades em 2018


Apesar de não se ter recandidatado a novo mandato a Direcção cessante, na ausência de novos membros/projectos, apresentou e aprovou o Plano de Actividades que está a procurar cumprir.


                                     ADEP – Castelo de Paiva
                              Plano de Actividades para 2018

I - Estes últimos anos, também neste mandato, houve uma maior aposta na divulgação, com apoio nas novas tecnologias e redes sociais. O blogue conseguiu elevado número de visualizações, e a razão de ser está nos projectos e nas iniciativas e causas subjacentes aos textos e notas aí publicados: de sinalização e divulgação de locais como as antigas Minas do Pejão e da rota das origens de Santo António;  da implementação dos caminhos de Fátima e de Santiago; da publicação das obras de Mário Gonçalves Pereira. Iniciativas que, também é justo realçar, foram levadas a cabo, graças, em grande parte,  à colaboração das empresas (que adquirem anualmente calendários), alguns patrocínios das Juntas de Freguesia e estabelecimentos hoteleiros, receitas de donativos de particulares e trabalho voluntário de directores e amigos.
O protagonismo conseguido deve procurar manter-se exercendo uma atitude de vigilância e denúncia permanente das situações lesivas dos nossos valores patrimoniais e ambientais, retornando para a ADEP alento renovado para novos projectos e o crédito e prestígio que permitam melhorar a relação, imagem e autonomia  com a comunidade e suas instituições, proporcionando assim o aumento de parcerias para a realização de mais iniciativas que dinamizem a Associação e acrescentem valor aos nossos espaços do Parque das Tílias.
II - Com o saber que a experiência nos proporciona devemos ser ponderados e actuar com realismo, desistir do propósito – que anunciavamos no ano passado -  de realizar em parceria com o Município diversas iniciativas e acções, que aqui chegados podemos constactar, não surtiram efeito: como é o caso das comemorações do Foral em Nojões, designadamente em 2017, intervenção no Património (o imbróglio com as Pias dos Mouros, com a classificação da Ponte Velha de Pedorido, com o protocolo para a limpeza, manutenção e sinalética da Mamoa de Carvalho Mau, com a anarquia que reina na deposição de lixos perigosos e domésticos nas Antigas Minas do Pejão), desinteresse na formalização da cedência ao Município da parcela de terreno e seu ressarcimento (ocupada pela estrada de acesso à Vila desde 2008); também nada se avançou quanto à parceria para a viabilização da ideia da utilização pública do  Parque das Tílias, nem funcionou a aproximação quanto a propósitos no futuro  em áreas do património em geral; dos projectos que vimos defendendo para valorização do imaterial das Minas do Pejão, Casa da Boavista, Frutuária, etc., nem apoios, singelos ou solidários tornaram viáveis candidaturas a fundos.
Recomendável será, por isso, tomar consciência de que, como avisadamente fizemos no passado, o melhor é seguimos o nosso caminho, caminhar por nossa conta e risco, definir a nossa própria estratégia, com previsões e objectivos de futuro, com ambição e com independência.

A – Parque das Tílias
 “Vida no Parque, Viva o Parque”
1.Utilização pública do Parque das Tílias

Encontrar na Junta de Freguesia de Sobrado e Bairros um reforço do apoio que vem prestando  e a compreensão que não conseguimos com a Câmara Municipal, ao longo destes, mais de dez anos, para podermos ter todo o parque aberto, limpo e seguro, porque só nessas condições poderemos garantir a utilização pública e permanente.
2.Parcerias
Encontrar outras instituições que possam fazer parceria connosco no desenvolvimento de acções de formação social e profissional e que possam garantir a supervisão e monitorização do Parque, designadamente nas áreas das podas, jardinagem desmatação de infestantes e recolha de sementes e viveiro.
3. Animação
Desafiar a comunidade a participar para animar o Parque com iniciativas (concursos, exposições, oficinas, feiras e encontros) que  podem desenvolver conceitos vários do nosso estatuto, valorizar conteúdos, com apoio no espólio existente, recolher, reciclar e reutilizar produtos e resíduos.
B – “Novas valências Temáticas
Atrair a comunidade para a reabertura da nossa Biblioteca ”Manuel Afonso da Silva”; exposição dos nossos Fósseis; abertura da  Casa Rural, anexo à Casa dos Engenhos “Dr. Justino Strecht Ribeiro”; abertura de uma sala para a Arqueologia.
C – Secções de Estudo e Trabalho
1.         Incentivar jovens e adultos para a criação de grupos de estudo e de trabalho e reconhecer os responsáveis pelas acções e iniciativas  no Ambiente e Qualidade de Vida; na Arqueologia e Monumentos, História Natural e Geologia, História Mineira, História Medieval,  Feira do séc. XIX, Rotas,  Percursos Locais e Pessoas, Fotografia, Video e Animação.  Dar novo impulso para ligar ainda mais a feira ao espólio etnográfico e ofícios tradicionais rurais, por forma a recrear episódios e momentos marcantes de cenas do quotidiano que envolverão necessariamente mais actores e mais animação teatral;
2.         Valorizar locais, criando percursos e rotas, aconselhar geminações e intercâmbios culturais de Castelo de Paiva com cidades e vilas da Europa e do Brasil, com base nos recursos da nossa história e paisagem (da genealogia à geologia e à lenda);
3.          Dar apoio e procurar retorno para as oficinas instaladas e novas áreas de artesanato e artes que se venham a estabelecer, onde se pode incluir o uso do Pavilhão.
4. Valorizar e divulgar as iniciativas desenvolvidas pelos Grupos: do Linho de Real e dos Mineiros do Pejão e espaços de museu Etnográfico: Casa dos Engenhos e Primeiras Artes, por forma a tornar estes  espaços e actividades num produto de excelência e exclusividade capaz de angariar receitas tão necessárias à sua sustentabilidade.
D. Procurar formas de dotar a ADEP de outros recursos humanos e técnicos capazes de apoiar as tarefas de secretariado e as decisões da Direção.
F. Criar uma linha de prioridades e estabelecer parceria e/ou candidatura para trabalhos de restauro e conservação dos diversos espólios temáticos.
G. Combater e não permitir politicas ou decisões administrativas que possam prejudicar o projecto e anseio de destinar a Frutuária e seus espaços adjacentes (Quinta da Bafareira – com ligação à Quinta da Boavista - e os terrenos que descem até ao Vale de Alvarigos / Rio Sardoura) num pleno e sustentável espaço de cultura e recreio.

Aprovado em reunião de Direcção de 12.12.2017. Foi presente à Assembleia Geral a 17 de Março de 2018, onde foi discutido e votado por unanimidade.

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