ADEP – Castelo de Paiva
Plano de
Actividades para 2018
I - Estes últimos anos,
também neste mandato, houve uma maior aposta na divulgação, com apoio nas novas
tecnologias e redes sociais. O blogue conseguiu elevado número de
visualizações, e a razão de ser está nos projectos e nas iniciativas e causas subjacentes
aos textos e notas aí publicados: de sinalização e divulgação de locais como as
antigas Minas do Pejão e da rota das origens de Santo António; da implementação dos caminhos de Fátima e de
Santiago; da publicação das obras de Mário Gonçalves Pereira. Iniciativas que, também
é justo realçar, foram levadas a cabo, graças, em grande parte, à colaboração das empresas (que adquirem
anualmente calendários), alguns patrocínios das Juntas de Freguesia e
estabelecimentos hoteleiros, receitas de donativos de particulares e trabalho
voluntário de directores e amigos.
O protagonismo conseguido
deve procurar manter-se exercendo uma atitude de vigilância e denúncia
permanente das situações lesivas dos nossos valores patrimoniais e ambientais,
retornando para a ADEP alento renovado para novos projectos e o crédito e
prestígio que permitam melhorar a relação, imagem e autonomia com a comunidade e suas instituições, proporcionando
assim o aumento de parcerias para a realização de mais iniciativas que
dinamizem a Associação e acrescentem valor aos nossos espaços do Parque das
Tílias.
II - Com o saber que a experiência nos
proporciona devemos ser ponderados e actuar com realismo, desistir do propósito – que anunciavamos no ano passado - de realizar em parceria com o Município
diversas iniciativas e acções, que aqui chegados podemos constactar, não surtiram
efeito: como é o caso das comemorações do Foral em Nojões, designadamente em
2017, intervenção no Património (o imbróglio com as Pias dos Mouros, com a classificação
da Ponte Velha de Pedorido, com o protocolo para a limpeza, manutenção e
sinalética da Mamoa de Carvalho Mau, com a anarquia que reina na deposição de
lixos perigosos e domésticos nas Antigas Minas do Pejão), desinteresse na formalização
da cedência ao Município da parcela de terreno e seu ressarcimento (ocupada
pela estrada de acesso à Vila desde 2008); também nada se avançou quanto à
parceria para a viabilização da ideia da utilização pública do Parque das Tílias, nem funcionou a aproximação
quanto a propósitos no futuro em áreas
do património em geral; dos projectos que vimos defendendo para valorização do
imaterial das Minas do Pejão, Casa da Boavista, Frutuária, etc., nem apoios,
singelos ou solidários tornaram viáveis candidaturas a fundos.
Recomendável será, por isso, tomar consciência
de que, como avisadamente fizemos no passado, o melhor é seguimos o nosso
caminho, caminhar por nossa conta e risco, definir a nossa própria estratégia,
com previsões e objectivos de futuro, com ambição e com independência.
A – Parque das Tílias
“Vida no Parque, Viva o Parque”
1.Utilização pública do Parque das Tílias
Encontrar na Junta de Freguesia de Sobrado e Bairros um reforço do apoio que vem prestando e a compreensão que não conseguimos com a Câmara Municipal, ao longo destes, mais de dez anos, para podermos ter todo o parque aberto, limpo e seguro, porque só nessas condições poderemos garantir a utilização pública e permanente.
2.Parcerias
Encontrar outras instituições que possam fazer parceria connosco no
desenvolvimento de acções de formação social e profissional e que possam
garantir a supervisão e monitorização do Parque, designadamente nas áreas das
podas, jardinagem desmatação de infestantes e recolha de sementes e viveiro.
3. Animação
Desafiar a comunidade a participar para animar o Parque com iniciativas (concursos,
exposições, oficinas, feiras e encontros) que podem desenvolver conceitos vários do nosso
estatuto, valorizar conteúdos, com apoio no espólio existente, recolher,
reciclar e reutilizar produtos e resíduos.
B – “Novas valências Temáticas
Atrair a comunidade para a reabertura
da nossa Biblioteca ”Manuel Afonso da Silva”; exposição dos nossos Fósseis; abertura
da Casa Rural, anexo à Casa dos Engenhos
“Dr. Justino Strecht Ribeiro”; abertura de uma sala para a Arqueologia.
C – Secções de Estudo e Trabalho
1.
Incentivar
jovens e adultos para a criação de grupos de estudo e de trabalho e reconhecer
os responsáveis pelas acções e iniciativas
no Ambiente e Qualidade de Vida; na Arqueologia e Monumentos, História
Natural e Geologia, História Mineira, História Medieval, Feira do séc. XIX, Rotas, Percursos Locais e Pessoas, Fotografia, Video
e Animação. Dar novo
impulso para ligar ainda mais a feira ao espólio etnográfico e ofícios
tradicionais rurais, por forma a recrear episódios e momentos marcantes de cenas do quotidiano que
envolverão necessariamente mais actores e mais animação teatral;
2.
Valorizar locais, criando percursos e rotas, aconselhar
geminações e intercâmbios culturais de
Castelo de Paiva com cidades e vilas da Europa e do Brasil, com base nos
recursos da nossa história e paisagem (da genealogia à geologia e à lenda);
3.
Dar
apoio e procurar retorno para as oficinas instaladas e novas áreas de artesanato e artes que se venham a estabelecer, onde
se pode incluir o uso do Pavilhão.
4. Valorizar e divulgar as iniciativas desenvolvidas pelos Grupos: do Linho de Real e dos Mineiros
do Pejão e espaços de museu Etnográfico: Casa dos Engenhos e Primeiras Artes,
por forma a tornar estes espaços e
actividades num produto de excelência e exclusividade capaz de angariar
receitas tão necessárias à sua sustentabilidade.
D. Procurar formas de dotar a ADEP de outros recursos humanos e técnicos capazes de apoiar as tarefas de
secretariado e as decisões da Direção.
F. Criar uma linha de prioridades
e estabelecer parceria e/ou candidatura para trabalhos de restauro e
conservação dos diversos espólios temáticos.
G. Combater e não permitir
politicas ou decisões administrativas que possam prejudicar o projecto e anseio
de destinar a Frutuária e seus espaços adjacentes (Quinta da Bafareira – com ligação à Quinta da Boavista - e os
terrenos que descem até ao Vale de Alvarigos / Rio Sardoura) num pleno e sustentável
espaço de cultura e recreio.
Aprovado em reunião de Direcção de 12.12.2017. Foi presente à Assembleia Geral a 17 de Março de 2018, onde foi discutido e votado por unanimidade.
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