sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

BOAVISTA, sem fumo branco!



BOAVISTA, sem fumo branco!



Nestes meses de inverno
já não há fumo nas chaminés
da Boavista.

Para uns acabou-se o inferno,
para outros não faltarão “lamirés”
em vista

O tempo a seu modo vai correndo
A fé aos poucos vai morrendo
Tudo o que lá resta
brevemente não presta

A Esperança não morre
mas à Boavista ninguém acorre

Mês após mês, ano após ano,
seja por dentro ou por fora, tudo se vai,
tudo perece como por engano
como a núvem que no céu esvai
sem destino, em sonho vão...
Assim vai a Boavista caindo no chão!




Castelo de Paiva, Dia de Reis, 2020
























Poema recebido de associado que pretende manter anonimato.


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