domingo, 26 de setembro de 2021

Manifesto em prol do Parque das Tílias e do nosso Património!

Dado o contexto político, a ADEP, enquanto instituição que zela pelo património e ambiente, que tem ao seu cuidado exclusivo a gestão do carismático Parque das Tílias, os espaços de museu da etnografia e paleontologia, a monitorização e levantamento do património arqueológico, algumas áreas de percursos como os caminhos de Fátima e Santiago, a rota das origens de Santo António e até o PR-2 Caminhos do Pejão Velho, vem enumerar um conjunto de necessidades urgentes que pretende ver apoiadas, indiferentemente dos resultados eleitorais, com o objetivo de dinamizar o Parque das Tílias e preservar o património que detemos. Num futuro próximo desejamos ter condições para:  Organizar, no âmbito do plano concelhio de turismo, visitas guiadas ao parque e aos nossos espaços e temáticas;  Manter os eventos que realizamos - Feira do Século, Feira das Velharias, entre outros eventos temáticos e criar outros – Feira do Colecionismo, Cinema ao Ar Livre, Atividades de Recreio e Jogos Tradicionais;  Concluir o Espaço de Paleontologia e Galeria de Empreendedores;  Criar o espaço interpretativo arqueológico do concelho e região;  Criar um pequeno percurso passeio para os idosos;  Dinamizar o espaço Primeiras Artes;  Dinamizar os nossos espaços, solicitados para eventos, por pessoas e entidades externas;  Abrir a nossa biblioteca ao público;  Apoiar oficinas de artesãos e de pequenos produtores;  Instalar um Albergue de apoio aos Peregrinos;  Disponibilizar o campo de futebol em terra; • Parque da Cidade – Parque das Tílias e Casa da Boavista Têm sido e continuarão a ser preocupações da instituição a qualidade de vida e o ordenamento do território. Defendemos medidas atentas à desertificação, florestação identitária, rede de saneamento, qualificação dos nossos valores endógenos e patrimoniais, com o objetivo de alavancar a nossa economia, valorizando os nossos produtos e criando condições para novas estruturas como, por exemplo, o Parque da Cidade. Com este objetivo a ADEP pretende que na adequação do novo PU - Plano de Urbanização ao recente PDM - Plano Diretor, seja acautelado o regime de ordenamento, até então previsto para o local do Parque das Tílias e Frutuária. Obteve do Presidente da Câmara (Dr. Gonçalo Rocha) a promessa de que a nossa pretensão “da criação do Parque da Cidade, consubstancia uma alteração que não é enquadrável no procedimento em curso, mas que poderá e deverá ser equacionada aquando da revisão do PU”. Nesse sentido, a Direção da ADEP solicitou na ultima Assembleia Municipal a aprovação de uma recomendação ao próximo executivo camarário no sentido de que a nossa proposta, então apresentada, venha a ser estudada e eventualmente integrada no próximo P.U., por forma a garantir que a "Frutuária/Parque das Tílias, edifícios e espaços adjacentes, Quinta da Bafareira - com ligação à Quinta da Boavista - e os terrenos que descem até ao Vale de Alvarigos/ Rio Sardoura possam num futuro próximo transformar-se num amplo e sustentável espaço de cultura e recreio". • Necessidades Urgentes para a dinamização do parque A ADEP - Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, ONGA (Organização Não Governamental de Ambiente), de âmbito regional, recebeu do Município, em 11 anos, o valor de cerca de 30.000€ (consignados à parceria para a realização da Feira anual do Séc. XIX, no Parque das Tílias) e despendeu nas suas atividades e funcionamento o valor de 150.000€ (Valores contabilísticos das contas aprovadas, apresentadas e em depósito na Presidência do Conselho de Ministros e da Agência do Ambiente dos anos de 2010 a 2020). Consideramos estar a atingir o limite das capacidades para continuar a assegurar a salvaguarda de tão abrangente temática patrimonial (material e imaterial) paivense e a manutenção digna do espaço do parque tão querido por toda a população paivense. Posto isto, verifica-se ainda um efeito multiplicador e, considerando que a nossa atividade e projetos constituem importantes recursos de apoio à afirmação da nossa identidade territorial e de interesse público, acreditamos estar legitimados a requerer mais apoios e parcerias para o desenvolvimento das atividades estatutárias de que beneficia a população - apoio a manutenção de estruturas, valências e serviços prestados que satisfazem necessidades sociais e culturais. Dada a exiguidade de receitas, a gestão corrente obriga a uma busca incessante de meios e a um controlo permanente das despesas, garantindo a sua sobrevivência livre de dívidas e da insolvência. Apresentamos, de seguida, algumas necessidades que acreditamos serem urgentes para a concretização dos nossos objetivos.  Curto Prazo - Arranjar ou Instalar novas Casas de Banho, junto à sede; - Cuidar dos Percursos: origens de Santo António; PR – 2 – Caminhos do Pejão Velho, dos Caminhos de Santiago e Fátima (certificar as nossas vias alternativas com 3 travessias do Douro); - Proceder às Limpezas do espaço e Podas das árvores no Parque - Manutenção dos espaços museológicos – desinfestação, tratamento da ferrugem e apresentação/rotulação - Casa dos Engenhos, Casa Rural e Primeiras Artes; ¬- Melhorar Pavimento do parque, com materiais libertados do Largo, e drenar águas pluviais. - Restaurar Instalações (sede, chalé, canastro, instalação do barco e passadiço).  Médio-Longo Prazo - Sinalética e apresentação do parque; - Fechar o Muro do Parque (falta cumprir o acordo de expropriação pelo Município); - Melhorar as casas de banho/balneários e piso do campo da bola; Pela ADEP, Martinho Rocha

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