“Quando o barco era lançado à água, depois de entrar no rio
não se esqueciam os ramos votivos para lhe dar sorte: no bico da proa um festão
de flores de papel; à popa um ramo de oliveira com azeitonas (e bolachas)…
Estes ramos ficavam a cargo do arrais (que no nosso caso – e
das fotos, foi o já saudoso Mestre Arnaldo de Melres) – pois no início da
construção, contra o mau olhado, para não empachar
o trabalho dos carpinteiros, o mestre construtor pregava pelo lado de dentro do
bico da proa (na ouca da vante, portanto) uma cruz de trovisco formado por quatro
hastes iguais.” transcrevemos do guião e textos do catálogo da Exposição O Barco Rabelo - "um retrato de família" de Octávio Lixa Filgueiras, para a Inauguração da Casa da Cultura, quando da visita de sua Excelência o Senhor Presidente da República(1987).
Queremos desta forma agradecer aos amigos que nos
felicitaram no dia do nosso aniversário, a todos e a
cada um queremos desejar a sorte que os nossos mestres construtores de rabelos
procuravam alcançar com a sua crença.
Nós por cá continuaremos a trabalhar esperando merecer a
vossa atenção e sempre que possível também a vossa participação ativa nos
nossos eventos!
Sobre cruzes de trovisco, ou outras, para afastar o mau olhado, destas e de outras tradições alguêm quer partilhar?
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