É interessante o estudo de Luís Lobato de Faria que vem confirmar a tese de Pinho Leal e atestar uma vez mais a antiguidade e história deste monumento e dos que lhe estão associados (Casa da Torre de Vegide e Pias dos Mouros).
Diz - se na base de dados da DGPC. ” Segundo a tradição, a Casa de Vegide terá pertencido a
D. Trutezendo Guedes, senhor de Paiva e bisavô materno de Santo António de
Lisboa. A quinta foi aumentada ao longo das centúrias, passando por
descendência para a família Pinto de Vegide.
A capela terá sido edificada no início século
XVII, apresentando um modelo de gosto maneirista, muito utilizado na edificação
de oratórios em quintas a partir de meados do século XVI, que neste caso possui
um carácter rural, pouco erudito.
É um tempietto de planta rectangular coberto por uma
cúpula de tijolo, sem qualquer elemento decorativo exterior. O portal principal
apresenta uma moldura rectangular com empena encimada por três pináculos. Sobre
a fachada, no eixo do portal, foi colocada um nicho, que originalmente devia
albergar a imagem do orago da capela, actualmente desconhecido.
No interior, um espaço único coberto por cúpula,
destacam-se os azulejos seiscentistas e o que resta da estrutura do retábulo,
de talha barroca setecentista.
Catarina Oliveira
GIF/IPPAR/ 9 de Maio de 2005”,
Não se diz no entanto o que pensava e escreveu na sua obra Pinho Leal. Este autor do sec. XIX refere que em em Vegide, há uma ermida que foi templo romano e depois mesquita
mourisca. Também as Pias dos Mouros - outro monumento classificado, (de que já temos falado) - para este autor, constitui
evidente vestígio de um almocabar (cemitério) dos muçulmanos.
Tese recente vem reforçar este entendimento ao apresentar um levantamento de edificações - na maior parte a sul - que em tudo se assemelham ao nosso monumento "Capela da Quinta de Vegide"
Para quem quiser saber mais sobre Qubbas
Sem comentários:
Enviar um comentário