sexta-feira, 2 de abril de 2021

1.º de abril, foi ontem!..

O texto ontem publicado, e que habitualmente nos vem sendo dirigido na véspera desse dia, tinha apenas esse propósito: ser publicado no dia das mentiras...a tradição segue e nós podemos mantê-la viva.Já outros valores igualmente importantes da nossa vida e memória não dependem de nós. Verdade, verdade é que o Largo está no estado que a imagem documenta e não vai nunca ter mais a imagem que nos deixaram os nossos antepassados.Aquela silhueta distinta em dias de sol, chuva, neve, com feira, com festa, deserto, foi-se... A mudança não tem, não tinha, necessáriamente de arrasar com o edificado. Poderiamos ter melhorado, acrescentado mais "camadas e aontributos" ao desenho do Largo", que tem um história longuíssima e meritória - as árvores centenárias e o seu jogo com os passeios, de pedras nossas; os vestígios arqueológicos que os trabalhos detetaram serão prova de uma milenar vivência paivense naquele local, onde algures esteve o pelourinho, bem como a primitiva igrega que foi substituida pela atual depois do terramoto de 1755.Desejamos sinceramente que seja encontrada uma forma de manter visivel a imagem e os valores do passado do Largo do Conde. Melhorar e acrescentar valor, sempre; arrasar nunca!
Martinho Rocha

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