A ADEP pede intervenção do IGESPAR para que conheça e tome medidas
cautelares para obstar à degradação a que vem sendo sujeito o forno telheiro de
Real.
Trata-se de um testemunho com evidentes sinais de importante
construção do que pode ser um forno telheiro que está em processo de contínua
degradação o que constitui uma perda irreparável para o património se não forem
tomadas medidas cautelares.
A ADEP encaminhou pedido de ajuda urgente ao IGESPAR alertando
para o facto dos sinais evidentes de degradação a que vem sendo sujeito por
virtude das infiltrações e do acidentado do terreno onde o mesmo se encontra,
lamentando que desde 2008, ano da notícia da sua descoberta, nada tenha sido feito
no sentido de conhecer e acautelar o achado.
Passados que foram trinta
anos pós as primeiras escavações (em Valbeirô - Sardoura) que promoveu sob a
orientação do Arqueólogo Lino Augusto Tavares Dias a ADEP vem somando inúmeras
participações, recolhas, visitas e estudos pelo concelho e região em
colaboração com universidades, investigadores e alunos.
A descoberta nos últimos anos de mamoas, da ara do Terreiro, em Vila Verde, do que pode ser um forno telheiro dos séc. XVI/XVII, em Real e dos trabalhos de proteção ao Marmoiral, Mamoa de Carvalho Mau e Cruzeiro de Carcavelos demonstram que a ADEP é, também na Arqueologia, a única entidade que no terreno continua a desenterrar testemunhos, a reclamar e a fazer estudos, proteção e divulgação do nosso património.
De lamentar que a generalidade dos materiais localizados e conhecidos estejam dispersos pelos museus vizinhos e no concelho não existam condições e espaços que não sejam os que a ADEP lhe vem disponibilizando sem que receba quaisquer apoios consignados para esse fim. (Dos projetos de museu que já houve - e ainda há?- falaremos um dia).
A descoberta nos últimos anos de mamoas, da ara do Terreiro, em Vila Verde, do que pode ser um forno telheiro dos séc. XVI/XVII, em Real e dos trabalhos de proteção ao Marmoiral, Mamoa de Carvalho Mau e Cruzeiro de Carcavelos demonstram que a ADEP é, também na Arqueologia, a única entidade que no terreno continua a desenterrar testemunhos, a reclamar e a fazer estudos, proteção e divulgação do nosso património.
De lamentar que a generalidade dos materiais localizados e conhecidos estejam dispersos pelos museus vizinhos e no concelho não existam condições e espaços que não sejam os que a ADEP lhe vem disponibilizando sem que receba quaisquer apoios consignados para esse fim. (Dos projetos de museu que já houve - e ainda há?- falaremos um dia).
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