E como disse António Moreira da Fonseca, na brilhante
apresentação, além de informar dos feitos de nossos antepassados, é um
“medicamento”, lê-lo melhora a nossa auto-estima!
Para nós Paivenses, portugueses que nem sempre nos sabemos entender
sobre a defesa que devemos fazer das nossas causas comuns, é bom não esquecer
que falamos todos o Português e que isso acrescenta ainda mais responsabilidade
à nossa forma de estar e de nos relacionarmos. É que nos podemos vangloriar de termos entre nós paivenses os primeiros autores de
português escrito (prosa e verso).
Mário Gonçalves Pereira que no âmbito das actividades da
ADEP - como gosta de referir – esgalhou muito bem esta obra, buscando ligações
familiares dos autores aos ascendentes de Santo António, como os documentos
genealógicos comprovam, abre um capitulo de nova discussão (esperemos que de
consequente acção) sobre o futuro da Casa Museu do Conde de Castelo de Paiva, na
Casa e Quinta da Boavista e outros (Casa da Torre de Vegide, Gondim e Serrada)
que foram legados (em raíz) ao Município - que aceitou - e que de há vinte anos a esta parte, em
sua defesa e conservação pouco ou nada fez, nem muito menos, em respeito pela
vontade do Testador (o 3.º Conde de Castelo de Paiva), assunto, designadamente no que concerne ao testamento, que merece uma reflexão, como pediu Martinho Rocha, presidente da Direcção da ADEP.
O carinho demonstrado pela presença de tantos leitores
quererá para nós significar que Mário Gonçalves Pereira deve abordar outros
temas num futuro próximo.
Bem Haja, Mário Gonçalves Pereira!
Martinho Rocha
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