quarta-feira, 30 de julho de 2014

terça-feira, 29 de julho de 2014

"As lojas interactivas são as rotundas da era moderna"



"As lojas interactivas são as rotundas da era moderna"


O presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho, está chocado com a proliferação de lojas interactivas de turismo, em concelhos fronteiriços e com baixos índices de atracção turística. Até 2015, vão abrir 65 lojas, existindo, para o efeito, 20 milhões de euros de apoios comunitários. Só no Norte, já funcionam mais de 25.

no Jornal de Notícias de ontem
vale a pena ler : ontem o betão/alcatrão, hoje o pechisbeque: entretanto o património degrada-se...






domingo, 27 de julho de 2014

Cruz da Carreira, Valedemides: Locais com evidentes sinais de interesse arqueológico



Publicada em 1996 pela Universidade Portucalense, a Carta Arqueológica de Castelo de Paiva, que teve então a colaboração da ADEP - e é um trabalho de um grupo de alunos daquela Universidade, sob a orientação do saudoso arqueológo e professor Eduardo Jorge Lopes da Silva - refere o local  de Valedemides que foi objecto de anteriores estudos e publicações, em resultado de trabalhos de escavação nos idos anos 30!


domingo, 20 de julho de 2014

Património e vandalismo

Não é a primeira vez: queimaram e partiram vidros; noutras ocasiões quebraram árvores, roubaram e derrubaram medas de palha no parque … Enfim, de tudo um pouco já fomos vítimas, ao longo dos anos, fosse em contexto de eventos realizados, nas travessuras de S. João, e fora disso.
Compete às escolas e às famílias sensibilizar todos para o dever de respeito e urbanidade que a todos é exigido por forma a haver paz e concórdia num Estado que se quer e que é por princípio de Direito.
Igualmente compete às instituições da segurança e da justiça trabalhar no sentido de prevenir e corrigir as actuações não conformes às boas práticas da civilidade.

Porém, com pesar, registamos que o país assiste resignado e indefeso  frente aos prevaricadores e reiteradamente despreza por omissão as vantagens e o trabalho voluntário fruto da generosidade das instituições não governamentais, de fins meramente filantrópicos – que como a ADEP não visam lucros ou proveitos a quem nelas trabalha – e hoje vivem com tantos sacrifícios e com tão poucos apoios…

A esta lista é oportuno denunciar que a locomotiva Pedorido está a ser saqueada. Aos pedoridenses e passantes pede-se a vigilância possível, já que a instalação em que se encontra e na ausência de sistema de alarme e da (falta de) vigilância pública está à mercê dos amigos do alheio (nestes tempos em que o metal é tão valioso)...


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Museu das Minas do Pejão...



A administração pública e autárquica deixou passar os anos áureos dos fundos estruturais da CEE. Com promessas e palmadinhas passaram vinte e dois anos…e afinal o que se fez? Noutro caso semelhante – museu da Frutuária – o processo ainda foi iniciado com a expropriação do edifício mas deu igualmente “com os burros na água!”

Vinte e dois anos - são muitos anos - de  absentismo na cultura…

sábado, 12 de julho de 2014

Caminho ferro mineiro do Pejão!

Em 1992 publicamos no Jornal "O Chafariz" o recorte que se anexa transcrito do Jornal "O Pejão" a propósito das ilustrações feitas por aquele artista de nomeada que também passou pelo Pejão. Hoje é igualmente justo trazer para o mesmo palco O Manuel de Aradelo - o personagem de carne e osso, que como muitos outros naqueles anos vinte,e nos que se seguiram, com 12 anos apenas metiam ombros à "revolução industrial" que se instalava no Pejão.

 “O Manuel Baptista Pereira – Manuel de Aradelo como todos o conhecem – não precisa de apresentação. Pois se ele para cá veio em 1921! (…)Tinha 12 anos quando começou a trabalhar. Primeiro na escolha do carvão, depois a empurrar as vagonetas, em seguida na abertura da linha férrea (…)A primeira linha férrea que se montou foi da Estação ao Fojo e a primeira viagem que se fez foi da Estação a Oliveira. Tinham chegados as locomotivas – a “Pejão” – e a Germunde – e foi uma admiração geral no dia em que elas apareceram! A linha férrea foi lindo, lindo, e ele foi indo, indo, e ele foi indo sempre atrás dela, trabalhando como um negro, até que ficou como ajudante numa das locomotivas, fazendo o serviço de fogueiro. Já fora, antes, ajudante de maquinista, enchendo a caldeira, com a água que ia buscar em baldes,  às presas dos campos dos lavradores... Em 1927 veio a locomotiva “Fojo”, em 1928, a “São Domingos”(…)”

terça-feira, 8 de julho de 2014

Os Livros, os nossos autores e os nossos monumentos (Santo António e o Marmoiral)

É com orgulho que ouvimos hoje de manhã a voz poderosa de Fernando Alves da TSF dar vida às Lendas que temos associados ao Marmoiral (a propósito da Rota do Românico).

É com satisfação que vemos que com o andar dos tempos a mensagem vai passando e hoje torna-se evidente a força destes valores no nosso desenvolvimento, não só cultural, também turístico e sócio-económico, como sempre temos defendido. Lamentável é estado de abandono e até de saque a que continuam a generalidade dos nossos outros monumentos.
Modéstia à parte é justo lembrar que o Marmoiral é o símbolo da nossa associação; o Marmoiral sofreu a primeira intervenção urbanística pelas mãos do mecenas  José Maria Pinto Monteiro que executou projecto da ADEP ( em 1992,
 
 
em vida e com a autorização do Conde de Castelo de Paiva); até aí jazia abandonado num canto sombrio pouco limpo e conhecido.

Ultimamente também pelo impulso da ADEP, Mário Gonçalves Pereira publica a sua obra Santo António de Lisboa – encontro nas origens  - Castelo de Paiva, onde se chama a atenção para o interesse em reconhecer a  ligação desta nossa terra às origens de Santo António.

para ouvir: http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=4014551

Nesta cerimónia tivemos a honrosa presença da pintora Maluda 



sábado, 5 de julho de 2014

Adega da Casa da Boavista

Nestes dias em que se cantam loas ao vinho, se molham as gargantas, se embebedam os sentidos e se alienam os cérebros, lembramos um trabalho que está por fazer; todos os paivenses e visitantes gostariam de incluir no roteiro deste dia uma das adegas mais imponentes da terra e que se encontra neste estado, apesar de ser propriedade do Municipio !



Este tema já foi objecto de iniciativa de denuncia pública em calendário de parede da ADEP, para o ano de 1999. Hoje retomamos o tema com oportunidade redodrada já que esta adega integra o monumento classificado Casa e Quinta da Boavista.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Uma ponte e muita história sem registo!


                                                               foto do arquivo do MDPCP

Como alguém disse:
O homem não pode querer só pão e circo!...
Tem de conhecer e dar a saber o que o rodeia, saber de onde vem e para onde vai.
Conhecer o seu passado histórico local e geral, preservar o património material e imaterial que o rodeia e que contribuiu para a sua vivência, para o seu crescimento e bem-estar, para a sua maturidade, para encontros ou desencontros, enfim, para a sua existência, é dever de todo o cidadão.
Passar aos vindouros esse conhecimento e essa realidade passada e presente, para além de uma virtude e de uma prestação de serviço, é também um acto de solidariedade e de justiça para com esses vindouros.
É uma tarefa que cabe a todos nós, enquanto cidadãos.
Para uma boa parte da população de Castelo de Paiva, o património que é a ponte de Pedorido, construída no século XIX, constitui, só por si, motivo mais que suficiente para nos incentivar a pesquisar, compreender e actualizar o seu riquíssimo passado histórico, um passado que marcou encontro com os nossos pais, avós e bisavós, um passado que parece longínquo mas que ainda está bem perto, no coração e na estima de alguns.
Uma ponte que foi uma passagem importantíssima no contexto sócio-económico local e concelhio, fazendo a ligação entre as duas margens do rio Arda, junto à sua foz, na sua confluência com o rio Douro. Uma ponte rodo-ferroviária que fez da região um pólo de desenvolvimento dos mais importantes no século XX.
Analisar e referenciar o seu passado é só por si uma tarefa ousada, trabalhosa, mas não difícil nem impossível, basta que prevaleça boa vontade no universo das pessoas e das entidades concelhias e nacionais. Ligar o seu passado de caminho ferroviário das ex-minas do Pejão ao futuro é básica e intrinsícamente manter a sua preservação e dar-lhe uma nova vida com um novo caminho de ferro à imagem do seu passado. Trazer este assunto à ordem dos dias de hoje será um contributo para que no futuro, os nossos filhos e netos possam orgulhar-se das tarefas levadas a cabo pelos seus progenitores.
A ponte mais que centenária de Pedorido não pode, não deve ser aviltada. É uma passagem para o futuro.

Mário Gonçalves Pereira, 03 de Julho de 2014