segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Paiva na rota histórica de Santo António


Temos em Paiva um produto que eleva a nossa memória a uma dimensão espiritual e terrena grandiosa. Paiva merece ficar associada ao roteiro da vida e obra de Santo de António e estamos certos que a divulgação desta obra contribui para engrandecer, cuidar e divulgar melhor, o nosso património material e imaterial que lhe está associado.

Este ano, no Natal, decida-se e ofereça: “Santo António de Lisboa - encontro nas origens - Castelo de Paiva” de Mário Gonçalves Pereira. (à venda, em Castelo de Paiva, na ADEP, na Tabacaria Mil e no Intermarché)
























escreveu Martinho Rocha

domingo, 22 de dezembro de 2013

Boas Festas !


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Primeiras Artes, nos 125 anos da Frutuária !

Espaço de Memória que dignifica a memória da Frutuária !

Destinado ao público em geral, gerido pela ADEP.
Abre quando requisitado e nos dias em que há actividades no Parque das Tílias.



1888 -  2013. Tempo que ainda não foi suficiente para a verdadeira dignificação de um conjunto de edifícios, que será com certeza, o mais emblemático da nossa Vila !

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Azevinho

Diz o DL 423/89 de 4 de Dezembro que ”o azevinho tem sido tradicionalmente usado  como ornamento característico da quadra natalícia, o que motiva uma procura que, embora de incidência sazonal, se tem revelado cada vez mais intensa nos poucos locais onde ainda é possível encontrá-lo espontâneo.”   E logo no seu artigo primeiro diz que “É proibido, em todo o território do continente, o arranque, o corte total ou parcial, o transporte e a venda do azevinho espontâneo Ilex aquifolium L., também conhecido por pica folha, visqueiro ou zebro.” E a contra-ordenação é punível com coima elevada…

Por isso a recomendação é esta:



(recorte de Jornal da época)

domingo, 15 de dezembro de 2013

As Boas Festas de Jorge Paiva, em defesa da Biodiversidade

As tradicionais Boas Festas, dadas à comunidade pelo Investigador Jorge Paiva, nosso ilustre associado e distinto Professor da U. Coimbra (*)

A todos compete fazer eco deste apelo!
“QUE A ÉPOCA FESTIVA DO FINAL DO ANO ILUMINE A CONSCIÊNCIA HUMANA PARA A PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE”
“Pois, apesar de estarmos em plena “Década da Biodiversidade”, não só nada se tem feito para a preservação da Biodiversidade, como também, nem sequer, se tem feito qualquer alusão a esta efeméride. Assim, pouca gente tem conhecimento e, muito menos se apercebe, de que, nas últimas décadas, por ação humana, ocorreu uma diminuição da Biodiversidade centenas de vezes mais rápida da que é natural”
O problema é que para esta batalha não há soldados (que cheguem)e mesmo os que profissionalmente estão obrigados, é o que se vê…  
Ainda há dias na notícia da morte de Nadir Afonso, que lamentamos, viu-se na comunicação social a expressão da inquietude e tristeza do Mestre porque à cultura e à arte a grande parte das pessoas não ligam …


(*) com uma vida dedicada à Botânica e Defesa do Ambiente, que foi alvo de recente Homenagem  (no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra),  que lhe foi prestada pela comunidade científica, estudantil e movimento associativo.

Video - Casas da Roda: Nojões e Sobrado

A Casa da Roda de Nojões e de Sobrado, na caminhada do Foral, em Nojões, por Martinho Rocha da ADEP num video de José Silva Silva, ver em  http://youtu.be/ZJhC5Ya-bGM



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Titularidade de recursos hídricos, novo prazo: 1 de Julho !

O texto da Lei aí está. Agora adia-se até 1 de Julho e diz-se mesmo que até essa data deve ser revista...
(Será que se pode falar de clareza e segurança jurídica com exemplos destes?)
  
Lei n.º 78/2013, de 21 de Novembro  (versão actualizada) [ Nº de artigos:3 ]

SUMÁRIO
Procede à primeira alteração à Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro, que estabelece a titularidade dos recursos hídricos
__________________________

Lei n.º 78/2013, de 21 de novembro
Procede à primeira alteração à Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro, que estabelece a titularidade dos recursos hídricos
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:
  Artigo 1.º
Alteração à Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro

O artigo 15.º da Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro, passa a ter a seguinte redação:
«Artigo 15.º
Reconhecimento de direitos adquiridos por particulares sobre parcelas de leitos e margens públicos
1 - Quem pretenda obter o reconhecimento da sua propriedade sobre parcelas de leitos ou margens das águas do mar ou de quaisquer águas navegáveis ou flutuáveis pode obter esse reconhecimento por via judicial, intentando a correspondente ação judicial junto dos tribunais comuns até 1 de julho de 2014, devendo, para o efeito, provar documentalmente que tais terrenos eram, por título legítimo, objeto de propriedade particular ou comum antes de 31 de dezembro de 1864 ou, se se tratar de arribas alcantiladas, antes de 22 de março de 1868.
2 - ...
a) ...
b) ...
3 - ...»


  Artigo 2.º
Revisão

A Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro, deve ser revista até 1 de julho de 2014, definindo-se os requisitos e prazos necessários para a obtenção do reconhecimento de propriedade sobre parcelas de leitos ou margens das águas de mar ou de quaisquer águas navegáveis ou flutuáveis.


  Artigo 3.º
Entrada em vigor


A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Aprovada em 18 de outubro de 2013.
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção A. Esteves.
Promulgada em 14 de novembro de 2013.
Publique-se.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Referendada em 15 de novembro de 2013.
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Associe-se seja ADEPto !

Nosso amigo, nosso associado - nosso ADEPto !


Nunca é demais sublinhar a nossa permanente abertura a novas adesões que se materializem em ideias e projectos, trabalho e/ou apoio às nossas causas.

Na página anexa próximas iniciativas vai encontrar a proposta para inscrição de sócio e transferência bancária.
Se já é “um dos nossos” ainda assim pode contribuir:
- Actualize a sua quota;
- Proponha um novo associado;
- Disponibilize-se com trabalho voluntário;
- Envie-nos o seu email, para que o possamos convidar para as iniciativas…
SEJA ADEPto !

O nosso contacto é adeppaiva@gmail.com.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

As Casas da Roda, de Nojões e de Sobrado de Paiva.

Resultado de imagem para a casa da roda

foto obtida na pesquisa Google


O que era a roda  dos expostos (ou enjeitados) ? Fisicamente era um cilindro giratório com uma cavidade que era instalado nas portarias dos conventos, permitia o anonimato na comunicação de bens e evitava também  o contacto e avistamento de quem utilizava o serviço. Este processo facilitava o abandono  e começou a usar-se para depositar as crianças enjeitadas ou fruto de ligações “inconvenientes”. Noutros casos a pobreza justificava a entrega, que era feita em alguns casos com bilhetes de recomendação e promessa de futura procura. Algumas estatísticas registam um aumento de abandono proporcional ao aumento do preço do trigo.
Pelo muito uso que teve a nível nacional acabou por ser oficializada com a designação de Roda dos expostos ou enjeitados por Pina Manique em 1783, com o objetivo oficial de pôr fim aos infanticídios e também o comércio ilegal de crianças a que à época eram sujeitas muitas crianças na raia onde os espanhóis as vinham buscar. Há quem veja nesta medida um estratagema da nova moral da Contra Reforma que assim combatia e atrasava o reconhecimento dos filhos bastardos como preconizava a Reforma protestante. O desenvolvimento de novas organizações sociais de assistência e a ideia de que aquela proporcionava a dissolução dos “bons costumes” e ainda a elevada mortalidade e ineficácia educacional contribuíu para a sua extinção em 1867.
Até quando temos roda em Nojões e quando se transfere para Sobrado?  Onde estavam situadas? Quem participou na caminhada do Foral de 2015 pôde admirar a casa de Nojões onde essa instituição esteve alojada. Em Sobrado terá sido no Outeiro, portanto na casa ao cimo da Rua 5 de Outubro (antigo convento segundo Adriano Strecht Vasconcelos) .
Apenas temos elementos sobre as crianças recebidas na Roda de Sobrado a  partir de 1 de Julho de 1827 (há 186 anos). Considerando que em  1832  o edifício da Cadeia de Sobrado já servia de Casa de Comarca e Paço Foral de Audiências, então é mesmo provável que a inauguração do edifício da Cadeia de Sobrado e transferência para  Sobrado de todas estas Instituições (Tribunal, Cadeia, Roda, serviços da Fazenda) terá ocorrido nessa data, 1827.
E a partir daí recolheram-se em 12 anos, de 1827 a 1845 (faltam-nos elementos nos anos de 1834 a 1839), na Roda de Sobrado mais de 3 centenas de crianças o que corresponde a uma média de 26 crianças por ano. É um número surpreendente (ainda que os registados sejam oriundos de todo o concelho), tendo em conta que entre os anos de 1833 a 1859 a paróquia de Sobrado batiza e regista apenas uma média de 24 crianças (nascidas e criadas pelos pais).
Se quisermos comparar o movimento de crianças encaminhadas para a roda com os nascidos e criados em casa dos pais, noutras freguesias, então os elementos que possuímos registam; entrados na Roda de 1840 a 1844 (e oriundos de todo o concelho): 123. Registados nas paróquias e criados com os pais: na de Sobrado: 132; na da Raiva 200; na de Bairros: 113; na de Sardoura: 183.

Curiosidades sobre o enquadramento social da época:  Qual era o tecido social, que profissões tinham os pais dos nascidos em Sobrado no ano de 1865? Dos 27 nascimentos é certo que não há desempregados, mas todos de uma maneira geral tem um profissão direta ou indiretamente  ligada à terra – no conjunto dos pais dos 27 nascidos temos, mais de metade,  ligados ao sector primário, 32 profissionais entre lavradores, caseiros de terra e criados de servir ), a que acresce num outro parâmetro  os proprietários das terras 4 e outros tantos alegadamente incógnitos e os restantes 15 afectos ao sector secundário – transformação de produtos (pequena industria e artesanato)  e são elas: fiadeiras, tecedeiras, costureiras, soqueiro e alfaiate, pedreiro e almocreve. (não esqueçamos que o linho e a lá estão na base do vestuário usado à época.












escreveu Martinho Rocha

domingo, 1 de dezembro de 2013

Nojões, em festa!

Há 500 anos neste dia, ou mesmo nos dias imediatos, dificilmente alguém de Paiva ou de Nojões saberia da atribuição do Foral à Terra de Paiva por D. Manuel .
Só a 6 de Maio o feito teria honras de comemoração, que o povo, por ter estado presente ou por ouvir dizer, podia atestar e jurar, ser  verdade o mesmo ali ter sido entregue no ano de 1517 contra o pagamento de setecentos e tal reais, portanto, só passados 3 anos e 5 meses  e seis dias.
Hoje é dia de festa, comemorada a preceito. E as papas e a broa, uma maravilha!


Nojões esteve à altura. Parabéns à organização (Associação Social e Cultural de S. Gonçalo de Nojões, ADEP e Grupo Desportivo de Castelo de Paiva) e aos participantes. Gratos ao apoio prestado pelas Junta de Freguesia de Real e Câmara Municipal. Paralelamente à caminhada decorreu a estafeta, foi lançado o calendário de parede da ADEP para 2014 e plantaram-se dois carvalhos !

E para o ano, há ou não comemoração a 6 Maio ? A palavra a quem tem organizado estes eventos.