segunda-feira, 30 de julho de 2018

Floresta isto?


E ainda há por aí quem defenda o plantio do eucalipto, como se isso fosse necessário... Veja-se o que está a acontecer por todos os locais ardidos no ano passado em Outubro. Esta é mais uma catástrofe sobre o concelho (no caso em Castelo de Paiva), mas infelizmente sabemos que não é só. A sementeira está feita naturalmente e este é o ordenamento do território que temos, ao mesmo tempo que se confundem as pessoas com as limpezas excessivas... Uma forma de estar das entidades responsáveis que está ao nível no nosso habitual "chico-espertismo"...




















escreveu Martinho Rocha

domingo, 22 de julho de 2018

Sardoura / Feiras do Vinho serão como as capelas, distintas apenas pelo santo de invocação…



Viva a freguesia de Sardoura que não aceita ficar para trás, puxa  dos seus galões e organiza estes dias a primeira feira do vinho. Pois se todas as freguesias passaram a organizar as suas feiras do vinho (e/ou actividades), porque não o havia de fazer Sardoura? Vinho pois então, que a freguesia é grande, senão  mesmo das maiores em produção.
Não deixa no entanto de causar alguma estranheza que tantas vontades e entidades se unam para organizar estes eventos de promoção de vinho, o que sob o ponto de vista do mercado, está certo porque o objectivo  é  vender, e nada se mova para dotar o concelho- a sub-região de Paiva – das infra-estruturas que já teve  (a adega cooperativa) e necessitará  voltar a ter– pensamos - (que nos convençam do contrário…) de organização idêntica como forma de apoio aos pequenos produtores e explorações familiares, seja no que isso significa para a economia local e também de escala produtiva, seja  numa atitude de responsabilidade social,  por parte das empresas já bem colocadas ou até  autónomas.
A criação da sub-região do Paiva terá na sua génese (pensamos, mesmo para quem não perceba muito do tema, que do gosto já é mais fácil…), a boa aptidão do nosso território, em termos de solo, de clima; factores que potenciam a conjugação de algumas castas que nos brindam com uvas que fazem os famosos tintos e brancos… a que podemos hoje sem falsa modéstia acrescentar o prestígio granjeado, o saber fazer e a memória e história desta cultura ancestral…
E estas são razões mais que suficientes para que o tema mereça uma reflexão séria e que  haja iniciativas concretas porque também das estatísticas nos dizem que as exportações dos vinhos verdes vem ano a pós ano a aumentar . Se houver mais produção e trabalharmos com profissionalismo há-de chegar-se ao mercado, criando mais trabalho e emprego, contribuindo para dar mais condições de vida e combate à desertificação a que vimos assistindo, e que permite  a devastação e o avanço de outras forças (como os incêndios, as infestantes…),  mortais à nossa paz e sossego de tantos e tantos ecossistemas perfeitos que foram recantos outrora cultivados, alguns também a vinha, pelos nossos antepassados.
Uma nota para louvar a iniciativa da Câmara de Oeiras (*)que de há anos a esta parte vem a trabalhar para relançar e desenvolver o cultivo, produção com envelhecimento (como é de regra no caso) e venda do famoso vinho da sua região (generoso de Carcavelos).

Adega do Palácio Marquês de Pombal

(*)
O vinho de Carcavelos faz parte da impressão digital de Oeiras. Na reconstrução do que se herdou e na criação de um novo modelo de território, não poderíamos na plena consciência do que fomos, esquecer e abandonar à sua má-sorte, o nosso vinho de Carcavelos.
Este vinho generoso remonta ao século XIV e atingiu o seu período áureo pelas mãos laboriosas e mente acutilante de Sebastião José de Carvalho e Melo – Marquês de Pombal e Conde de Oeiras. O vinho de Carcavelos correu mundo. Entrou nas mais variadas culturas. Chegou a dar parte da sua 'alma' ao vinho do Porto de forma a proporcionar-lhe um 'corpo' e um paladar superior. Deste período fértil e auspicioso, decaiu para níveis que sem a intervenção da autarquia era expectável que deixasse de existir.
Nele se pegou e se recuperou e hoje, a vinha continua a produzir, na encosta virada para o Tejo, na terra que sempre foi fértil, sacudida pelo vento que nos é típico, as castas. No branco, Galego Dourado, a Ratinho, a Arinto, as Rabo-de-Ovelha e a Seara-Nova; no tinto, a combinação perfeita entre as castas Castelão, Amostrinha e a Trincadeira. Castas que misturadas na medida exata, qual alquimia, dá origem ao nosso generoso.
​Seis prémios nacionais e internacionais foram atribuídos já em 2018 ao vinho de Carcavelos produzido pelo Município de Oeiras
Prémio Prestígio da Revista Paixão pelo Vinho ao Villa Oeiras Colheita 2004, Medalha Grande Ouro do ViniPortugal/Concurso Vinhos de Portugal ao Villa Oeiras Colheita 2004, Medalha de Prata do Concurso Mundial de Bruxelas ao Villa Oeiras Blend 15 Anos Superior, Medalha de Prata do Concurso Selezione del Sindaco ao Villa Oeiras Blend 15 Anos Superior, Medalha de Ouro do Concurso Selezione del Sindaco ao Villa Oeiras Colheita 2004 e Medalha de Ouro do Concurso Selezione del Sindaco ao Villa Oeiras Blend 7 Anos. 

Recorde-se que se celebram em 2018 os 110 anos da Região Demarcada do Vinho de Carcavelos
O vinho Villa Oeiras produzido pelo Município envelhece na Adega do Palácio Marquês de Pombal que está agora aberta ao público de terça-feira a sábado, entre as 10h. e as 18h.










Escreveu Martinho Rocha


ADEP - actividade desenvolvida em 2017

 Relatório da Actividade realizada em 2017.






                     ADEP
                                         Relatório da actividade desenvolvida em 2017


       Roteiros e percursos
     1. lançado com o especial  apoio de Mário Gonçalves e Rui Pereira o Roteiro pedestre das  origens de S. António. Colocada alguma sinalética e editado desdobrável que teve   patrocínios dos estabelecimentos de alojamento e hotéis: Casa de S. Pedro, Casa dos   Strecht´s, Residencial  Flower, Guest House/Raiva, Quinta da Vinha; 
   2.sinalizados os caminhos de Fátima e Santiago, com edição de Brochura, custeada com donativos das Juntas de Freguesia e particulares, anónimos, com trabalho de vários directores.

      Parque das Tilias e Valências Temáticas
     1. a título experimental o Parque das Tílias esteve sempre aberto, sob a monitorização de João Vieira, José Silva e Fernando Beato, e teve o apoio da Junta de Freguesia de Sobrado e Bairros  nas limpezas gerais.  A experiência de um ano é agora um instrumento de trabalho na discussão da quantificação dos recursos necessários e da repartição dos custos pelas entidades com vocação e atribuições para tal. As valências tiveram igualmente o acesso franqueado e gratuíto  a todos quantos se nos dirigiram nesse sentido e foram largas centenas. Passaram pelo parque as iniciativas do Dia Nacional dos Moinhos, com a casa do Engenhos aberta ao público e a acção de sensibilização aos artesãos em colaboração com a Assoc. Artesãos do Norte e da ADRIMAG. Foram efectuadas por nossa conta  limpezas de matos e silvas no talude mais próximo das edificações, trabalho que tem de ser continuado no próximo ano;
     1. restauro do Barco rabelo, contou com o apoio de José Rocha, oferta de um lote de metade da madeira necessária aos trabalhos e também da Casa do Zé – Churrasqueira; c) Obras: foram colocadas por nossa conta quatro guieiros e substituídas  traves no edifício da Frutuária (nosso espaço de museu primeiras Artes), por entrar chuva pelo telhado, trabalhos que têm se ser continuados no próximo ano.


     Candidaturas:
    1.candidatura ao Fundo Ambiental  propondo um estudo divulgação e exposição permanente para a colecção de fósseis de António Patrão/ADEP– não foi financiada;
     2.candidatura a estágio Profissional  para jovem da área da administração e gestão;
    3. candidatura apresentada para substituição e restauro da utensilagem do linho ao  programa Valorizar Turismo;
     4.  a candidatura adiante referida “A árvore e a Floresta”.

     Feira do Seculo de XIX
1   1.  com a participação de vários grupos de animação, artesãos e produtores agrícolas, Grupo dos Mineiros com demonstração de  trabalhos, Grupo do Linho de Real com o habitual desempenho das artes do linho, colocando com o Rancho de São Martinho o engenho a moer. Grupo de Teatro de Rua que vai dando uma outra leitura  do social que o evento pretende retractar;
      2.exposição de António Patrão na Feira;
     3. momento de homenagem a Vieira Guedes com colocação de retrato e presença da família (realçados o facto de se tratar da fábrica de papel mais antiga do concelho e aspecto benemérito  e apoio social por todos reconhecido), passa a integrar a galeria de quadros do salão onde já se encontram Jean Tyssen e sua nora e outros se seguirão)  
      Ambiente
    1. aprovada candidatura “A árvore e a Floresta” no IPDJ para ocupação de 12 jovens      - trabalho voluntário -, com três projectos, na protecção da floresta que    realizaram um trabalho inovador na sensibilização da população e das medidas para evitar os incêndios e a identificação de locais com potencial para recolha de sementes  de espécies autóctones ( Parque das Tílias, Quinta da Boavista, Pias dos Mouros e Quinta do Pinheiro); A sementeira das bolotas recolhidas em que participaram Escuteiros, Grupo Gaio, SOS, jovens projectos IPDJ, vai ter lugar em 2018;
      2. várias denúncias públicas ao panorama ambiental da região e concelho, designadamente a propósito dos incêndios; deposição  de lixos perigosos; vandalismo e degradação de monumentos e paisagem; florestação desordenada; queimadas desnecessárias; ausência de saneamento e outros.

      Actividade editorial:
      1. edição da obra de Mário Gonçalves Pereira “Sobrado de Paiva Medieval” (lançamento teve lugar já em 2018 a 3 de Fevereiro na Casa da Boavista. O município prometeu adquirir 100 exemplares;
    2.editados cerca de 1000 calendários de parede para 2018, a pagos pelas casas comerciais, com referência à edição próxima da obra de Mário Gonçalves Pereira “Sobrado Medieval”.

      Classificação de valores junto da DGPC
     1. recebida notícia de estar submetido à consideração superior o pedido de classificação das  Pedras da Sirga em Rio Mau, Penafiel;
     2. por sua vez continua sem resposta o pedido de classificação da Ponte Velha de Pedorido que encaminhamos para a Câmara Municipal e que foi proposta pela DGPC.
      Apoios e patrocínios
     1. há mão de obra, serviços prestados e custos com deslocações efectuados por associados e amigos que não estão contabilizados porque foram doados. Foram recebidos donativos diversos, alguns anónimos. O cartaz do evento feira do século XIX por exemplo  foi-nos oferecido a título de patrocínio assim como o benefício da publicidade, sem custos, em quatro autocarros, a circular na região, pela  Auto Viação Feirense. De referir o apoio prestado pela Junta de freguesia de Real no Transporte dos elementos do Grupo do Linho e a doação da madeira pelo sr. Manuel da Bajanca, para os trabalhos do Grupo dos Mineiros;
  2. foram feitas diligências com vista a assegurar outros meios de financiamento,  indispensáveis à sustentabilidade da associação;  junto das empresas, disponibilizando espaço de publicidade; sensibilizando associados e amigos  para facilidade de apoiar a ADEP sem custos, recorrendo à consignação de IRS.
     Associados
     Inscrito o associado n.º 550. Continua por fazer  uma limpeza global dos ficheiros que passa por retirar os falecidos e os não pagantes.

     Uma palavra de agradecimento a quem ao longo dos anos, de uma forma ou de outra, tem dado o seu contributo ajudando a realizar, algo do que é visível e palpável, fortalecendo o ideal da ADEP  e dando assim público testemunho do trabalho, meritório e voluntário, que esta associação, vem realizando desde 13 de Agosto de 1980.

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domingo, 15 de julho de 2018

Festas em honra da N.ª S.ª dos Milagres



Este fim de semana, na freguesia de Sobrado “festeja-se” a Senhora dos Milagres.
Sem querer ser dono da verdade, mas a curiosidade em tentar esclarecer algumas dúvidas que se relacionam com estas festividades, resolvi embrenhar-me em jornais e documentos da época e a conclusão foi a seguinte:
Nos distantes anos da decada de 1850, a freguesia de Sobrado festejava por meados de Julho a festa à N.S. da Assunção, padroeira da freguesia.
No entanto em 1892, foi executada na cidade do Porto uma imagem dedicada à N. S.ª dos Milagres, com destino à igreja de Sobrado , assim passados 2 anos em 1894 a festa em honra da N.ª S.ª da Assunção deu lugar ás festas da Senhora dos Milagres.
Passados poucos anos, estas festividades eram consideradas uma das maiores romarias do norte.
Primando sempre com novos atrativos estas festividades em honra da N. S. dos Milagres, chama forasteiros dos concelhos limítrofes, a pé, de cavalo , em carruagens(apeando-se do comboio em Cete) ou em barcos rabelos no cais do Castelo, tudo vinha a estas magnificas festas. (Do jornal “O Comércio de Penafiel de 1896”.
As melhores bandas de música, divertimentos, magnifico fogo de artifíicio e vistosas iluminações eram as prinicipais atrações.
No programa religioso a missa era cantada com grande instrumental , um padre orador por exelência, fazia cair algumas lágrimas pelas faces dos fiéis mais comovidos, a procissão onde os paivenses pediam as suas graças e cumpriam as suas promessas, o andor da Sª. dos Milagres, da Senhora da Assunção , do mártir S. Sebastião, anjinhos, estandartes, bandeiras e as cruzes de todas as freguesias do concelho, faziam desta procissão o ponto mais alto das festividades.
Dada a sua enorme grandiosidade, a Câmara Municipal deliberou na sua sessão de 4 de Setembro de 1941 que as festas em honra da N. Sª dos Milagres deixavam de ser realizadas para dar lugar ás festas do Concelho. Aliás o cartaz que publico com a data de 1965 fala das festas do Concelho e não faz qualquer referência à Senhora dos Milagres o outro cartaz fala das festas da Senhora dos Milagres e não faz qualquer referência às festas do concelho, se dúvidas houvesse estes dois cartazes tiram todas as dúvidas.
Aliás e conforme documenta o cartaz, nesta festa o nosso Santo António também era festejado, o que signifique que ao contrário que alguns fazem querer, as gentes de Paiva desde sempre tiveram um carinho especial por este santo, pena é que este SANTO ANTÓNIO seja esquecido por figuras relevantes da nossa praça, prova disso é a “BIENAL DA CULTURA”que não faz qualquer alusão a este Santo e vai “buscar” a Santa Mafalda que a nós Paivenses pouco ou nada nos diz. 
Meus amigos, não vai demorar muito tempo que a nossa querida terra vai ser muito visitada, não só pelas suas paisagens mas também pela história que nos liga a Santo António.











João Vieira

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Temos uma Cruz Templária na Igreja de S. Martinho (Castelo de Paiva)


Cruz Templária




três imagens "Desfile Templário / Tomar 2018" 


Ara de Vila Verde (Terreiro)




Uma observação mais atenta permite constatar a especificidade daquele monumento. Trata-se de uma cruz templária gravada numa cabeceira  de sepultura que se encontra a servir de verga na porta lateral da antiga Igreja de S. Martinho de Sardoura.
Este curioso motivo sendo representativo da emblemática Ordem dos Templários (nota 1), vem confirmar que o território desta freguesia se centra na malha dos diversos destinos antiquíssimos e vias medievais que indo para Braga e Santiago de Compostela, fundaram comunidades e deixaram marcas bem vincadas em alguns dos nossos caminhos que serpenteiam os montes e vales,  na busca dos melhores e mais seguros locais: de passagem ,  com provisão de  água,  com serviços de estalagem; de atravessamento dos rios, etc.
É de veras muito interessante que S. Martinho de Sardoura , onde no lugar do Terreiro, tivemos a sorte de localizar uma ara pré-cristã, dedicada a divindade tutelar Laribus Ceceaicis, testemunho incontornável de adoração pagã, da era romana, da primeira metade do sec. I, (nota 2 –I) - seja ainda esta freguesia que nos apresenta uma cruz templária, que é um evidente testemunho a assinalar o fervor religioso cristão cultivado pelos naturais destes territórios que com certeza ajudaram a engrossar  as cruzadas, contra os turcos, para protecção dos peregrinos à Terra Santa (nota 2 -II).
E se a geografia situa o nosso território (nota 3)  nos trilhos e caminhos que fazem ligação a locais, de grande destaque  como: Braga, Guimarães, Santiago de Compostela, Viseu, Coimbra, Lisboa, Guarda, Évora, Salamanca, Mérida, Sevilha, Córdova, Málaga, Granada, e temos comprovados sinais de que foram senhores destas nossas terras, ascendentes e/ou descendentes,  de distintos antepassados coevos dos nossos primeiros monarcas, alguns que se sabe integraram essas ordens, natural é que também pontualmente vão surgindo sinais de homenagem ao seu passamento, como acontece agora com esta cabeceira de sepultura dedicada a um templário.

1 – I - Templários, que segundo  insuspeitos autores (A. Herculano, Santa Rosa Viterbo, entre outros) foram influentes e estiveram mesmo diretamente envolvidos na criação de Portugal enquanto Estado-Nação. II - Há relatos históricos no sentido de que os templários já por cá andavam  (no Condado Portucalense) quando da morte do Conde de D. Henrique,  ainda que a sua existência, à data em Jerusalém, fosse apenas embrionária; III – Mais tarde nas Inquirições de 1258 a paróquia de Bairros pertence  à Ordem do Hospital, que era quem tinha o direito de apresentar padre à Igreja de Fornos; IV - I  “Após D. Afonso VI  casar a sua filha Teresa com o Conde D. Henrique os templários sempre vieram em seu auxílio, e não deixaram de o fazer mesmo após a morte do seu filho.” (em 1114) citado em Viterbo. II – “A aquisição (…) do Castelo de Soure, que lhes foi dado (à Ordem do Templo) pelo Conde D. Henrique em 1111, prova que estes cavaleiros já tinham prestado alguns serviços, e que ele estava convicto da sua utilidade” Schaeffer – Histoire de Portugal pag. 61 ss Portugal Templário; III– Os cavaleiros hospitalários (Ordem do Hospital)  foram o primeiro grupo a surgir no Condado Portucalense, em 1104, logo à seguir à chegada do Conde D Henrique da primeira viagem à Terra Santa. Aceita-se que tenham vindo a seu convite. A sua primeira casa conventual (mosteiro, hospital e outras dependências) de que há registo (em 1112) é junto ao Rio Leça, próximo de Porto Cale e da Casa Real de Guimarães. Mas também os cavaleiros do Santo Sepulcro vem a receber importantes doações privadas (o convento de Alpendurada), e  também da viúva D. Teresa como regente. In História da Militária Ordem de Malta, Figueiredo. IV - O caminho de Santiago que a ADEP sinalizou no concelho, em 2017, com apoio no uso recente, diverge do seu traçado original (anterior à construção da ponte Hintze Ribeiro, em Boure no Douro, ainda assim, qualquer desses percursos entronca no caminho português central, em direcção a Braga.

2 – I – Terreiro, Vila Verde, esta Vila é referenciada já nas Inquirições de 1258; II - Templários  também muito presentes no combate aos muçulmanos, na defesa e avanço das nossas fronteiras com os nossos primeiros reis, na fundação da nacionalidade. Em compensação recebem inúmeras doações  de terras vizinhas (Fonte Arcada, Penafiel; Lourosa, Feira; Canelas, Arouca, etc.), direitos e privilégios, que lhes são doados pelos  monarcas e particulares.

3 – Edrisi (historiador árabe) descreve o caminho de Santiago de Compostela a partir de Coimbra, passando por Nojões.

















escreveu Martinho Rocha