quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Castelo de Paiva: no dia da feira do século XIX, queira saber...


Da animação do evento constam naturalmente as concertinas e os cantares ao desafio, mineiros indo ou vindo da Mina, mas há também o Grupo do Linho de Real, da ADEP, que todos os anos marca presença para lembrar e ensinar como se faziam esses redobrados trabalhos. Para satisfazer a curiosidade do visitante fica a descoberta do núcleo arquitectónico fontista da Frutuária, construído com granito da região (do Monte do Côto). Além disso o Parque das Tílias possui um conjunto interessante e diversificado de árvores, mas há outros motivos para descobrir, a saber : a casa dos Engenhos Dr. Justino Strecht Ribeiro apresenta duas atafonas (moinhos de sangue) uma de moer azeitona, outra de moer linho, ambas adquiridas e restauradas para esse fim; o espaço conta ainda com um lagar de vinho, forno de pão e cortiço de barrela; no espaço de museu "Primeiras Artes" estão expostos inúmeros utensílios e testemunhos das artes tradicionais que a ADEP foi guardando resultado ora da procura e recolha, ora de ofertas e cedências.
Mas há mais, habitualmente o espaço de fotografia está presente numa sala " ao encontro com as Minas do Pejão" desenvolvida por Mário Gonçalves Pereira, e tem em vista cultivar as memórias dos Mineiros do Pejão, aí é possível assistir  a projecções temáticas, folhear álbuns de fotos, adquirir livros, ver fósseis, conversar e ouvir testemunhos na primeira pessoa.
Motivos estes e muitos outros que lhe proporcionarão um dia inesquecível de descoberta do que somos!

sábado, 17 de setembro de 2016

Feira do século XIX.




Estão na rua alguns dos principais meios de divulgação do evento.
Agradecemos ainda naturalmente todos os gestos e iniciativas que possam dar mais visibilidade a esta iniciativa que acreditamos seja uma das maiores da região que pretende divulgar os nosos valores e raízes rurais.
Foi importante o contributo dado e que é de realçar da Autoviação Feirense e do Intermarché, pelo que queremos aqui deixar o nosso agradecimento.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Feira Séc. XIX - oportunidade de negócios e jogos tradicionais !

  Feira do séc. XIX: ontem e hoje, é a tradição!


 O Peão!



Ó peão dançar
Ó peão bailar
Ó peão d'Aveiro
Ó peão d'Óvar (...)


Da animação, além das concertinas, cantares ao desafio e alguns quadros da vida quotidiana rural, fazem habitualmente parte deste evento os jogos tradicionais: malha, subida do mastro, andas, arco e pião. A Feira do séc. XIX (no Parque das Tílias, à Frutuária - Castelo de Paiva) constitui também uma oportunidade de negócio para os artesãos, agricultores e produtores locais, para a divulgação e venda dos seus produtos (de artesanato, animais domésticos, produtos agrícolas e hortícolas, fumeiro, mel, doces, licores, vinhos e compotas regionais). A organização vai premiar presenças de animais e pessoas que desenvolvam actividades rurais. Regulamento e ficha de inscrição podem ser pedidos a  adeppaiva@gmail.com



A organização é da ADEP e conta com a colaboração da Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Sobrado e Bairros, Intermarché, Auto Viação Feirense,  Gráfica, Rádio Paivense e TVS

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Regulamento da 19.ª edição da Feira do Sec. XIX - ADEP, Castelo de Paiva

     

REGULAMENTO DA FEIRA DO SÉC. XIX


1. Denominação: 19ª Feira do Séc. XIX.

2. Data de realização: Domingo, 09 de Outubro de 2016

3. Responsabilidade, Organização e marcação de espaços: ADEP.

4. A inscrição a fazer na ficha própria deverá ser entregue até ao dia 3 de Outubro.

5. Hora de chegada e permanência de veículos no local de venda: das 7h30 às 9h00.

6. Horário de abertura ao público: das 9,30h às 18h.

7. Quem pretender montar a barraca com toldo, poderá fazê-lo na véspera (durante a tarde), dando essa indicação na ficha de inscrição. As coberturas (a montar pelos participantes) devem ser de pano, serapilheira, oleados (cobertos com colmo ou ramalhos) e nunca plastificados. Não podem ser usados fios nem cordas de naylon ou sintéticos. No interior dos espaços e nos seus arredores, não podem ter nenhum produto plastificado (vasilhas, sacos, baldes, bidões ...) nem panelas de alumínio ou outros utilitários modernos. Nesse espaço durante o dia não é permitida a presença de pessoas não trajadas nem veículos. No final, não é permitido deixar no recinto da feira qualquer barraca, construção ou lixos.

8. TRAJE – Os participantes nas exposições e vendas na Feira devem apresentar-se cuidadosamente trajados como nas Feiras de há cem anos e o traje deverá ser adequado à função que desempenham. As senhoras deverão usar lenço na cabeça ou o cabelo apanhado; não são permitidas unhas pintadas nem as faces. Não são permitidos relógios de pulso, pulseiras de plástico, telemóveis nem pc,s. Não é permitida a permanência de pessoas não trajadas, ainda que acompanhantes dos vendedores, junto ou atrás das bancas.

9. PRODUTOS E SERVIÇOS EXPOSTOS – Exemplo: artesanato da região, gastronomia (pratos típicos, petiscos, fumeiro, enchidos, etc. ), água doce, limonada, chá (vendedores ambulantes), tanoaria, ferreiro e ferrador, tipografia, barbearia, carpintaria, engraxador, tamanqueiro e sapateiro, pelaria, alfaiataria, latoaria, produtos hortícolas e frutícolas provenientes de agricultor, animais, ou outros de interesse ao tema. A organização reserva o direito de definir quais os produtos que não estejam adequados às feiras do séc. XIX.

10. EMBALAGENS - As embalagens dos produtos a vender devem ser como antigamente: de papel, pano de algodão ou linho, serapilheira e nunca de plástico ou poliester. Não é permitida a venda de plantas em vasos plásticos. A organização habitualmente promove a venda de sacos de papel e de pano a preços simbólicos e reserva o direito de confiscar todos os produtos de plástico.


11. A todos se pede a necessária colaboração. O desrespeito pelas normas poderá ser punido com o encerramento do respetivo espaço de venda.

Domingo 9 Outubro.2016
 19.ª Feira do Século XIX
Ficha de Inscrição n.º____ / validação,






A Organização recomenda uma leitura atenta do regulamento e reserva o direito de admissão e de penalizar as infracções, principalmente nos aspectos relativos ao TRAJE, PRODUTOS EXPOSTOS E EMBALAGENS, que deverão enquadrar-se no âmbito da Feira.
II - De acordo com o regulamento, impresso no verso do Convite, apenas as pessoas trajadas se poderão apresentar como vendedores.
III -  As actividades de “comes e bebes” e “fumeiro” estão sujeitos a um regime de compensação pela utilização do espaço aceitando-se propostas dos interessados para escolha de lugar e fixação do respectivo valor.
IV – Haverá prémios de presença para animais e trabalho ao vivo em actividades rurais
1. Nome: ________
2. Concelho: ______
3. Morada:_________________
4. Telefone__________________________
5. E-mail _________________________________
6. N.º de Participantes: ___________________________
7. Produtos que expõe ou vende          ___________________
8. Espaço (metros frente X metros profundidade): ___________
9. Cobertura de toldo: SIM _____NÃO._________________________
10. Agricultor Artesão a trabalhar ao vivo   Vendedor.________
11. Outros  (especificar).    ____________________

Assinatura________________________________




terça-feira, 6 de setembro de 2016

Feira do séc. XIX , domingo 9 de Outubro!

                                Feira do séc. XIX , domingo 9 de Outubro!

A primeira edição teve lugar já em 1998. Muitos milhares de pessoas da região participaram e visitaram este evento anual emoldurado num cenário real de época - A Frutuária, no Parque das Tílias (que no ano da comemoração do 500.º aniversário da outorga do Foral, comemorou também os seus 125 anos) ! Este ano também no 2.º Domingo de Outubro, dia 9
terá lugar a 19.ª edição deste evento, da responsabilidade da ADEP.
O Regulamento já foi aprovado, será disponibilizado e enviado a quem o solicitar.
adeppaiva@gmail.com

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

LOCOMOTIVA CHOUPELLO DAS EX-MINAS DO PEJÃO



- fotos do colaborador Jorge Paiva - 

LOCOMOTIVA CHOUPELLO DAS EX-MINAS DO PEJÃO
UMA RELÍQUIA DO SÉC. XX
NO MUSEU NACIONAL FERROVIÁRIO NO ENTRONCAMENTO
Transcrição da ficha desta locomotiva no museu do Entroncamento
N.º de inventário: FMNF/ENT/000038 – construída em 1914
Localização: Nave 14 – linha 6
“Locomotiva construída especificamente para a via industrial com 30 cavalos de potência. Foi construída pela casa alemã Orenstein & koppel e deverá ter tido utilização militar durante a 1.ª Guerra pelo exército alemão, dado que lhe foi incorporado na chaminé, um sistema para reter as faúlhas para que esta pudesse operar em campo de batalha e em zonas sensíveis onde existia armamento. Foi comprada em segunda mão pela Empresa Carbonífera do Douro em 1917. Foi usada como locomotiva de manobras carregando vagões com carvão para canais de descarga.
Com a desactivação da linha férrea mineira em meados da década de 70 (séc. XX), esta locomotiva ficou alocada à Direcção Geral de Minas, sendo posteriormente transferida para as oficinas da CP em Campanhã, juntamente com outras máquinas tendo em vista a sua reparação e preservação”.
Nota:
Depois da transcrição desta ficha e enquanto observador e conhecedor do local onde esta locomotiva operou, não quero deixar de referir e apontar, aqui, alguns pontos de vista que reputo de importantes e esclarecedores:
1-    Esta locomotiva foi construída na Alemanha em 1914. A primeira Guerra, ou guerra mundial, ocorreu entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918. A aquisição pela ECD só se deu em 1917. A minha opinião, com estes factos, é a de que deve estar correcta a tese que aponta para a sua utilização em operações militares na Alemanha, antes da vinda para Portugal;
2-    A aquisição em 1917 pela ECD, teria como finalidade a sua utilização no transporte de carvão nas primeiras minas, isto é no Choupelo, Monte das Cavadinhas, em substituição do transporte do carvão que então se fazia em carros de bois;
3-    O local de exploração mineira, um dos pólos de maior exploração nos anos de 1917-1921, não seria alheio à escolha para o seu nome de baptismo: Choupello, como mais tarde se veio a verificar com nomes de outros locais para nomes de outras locomotivas;
4-    Recordo que num artigo-entrevista do jornal “O Pejão” do Eng.Técnico Martins Aires, o mesmo dizia, a certa altura, a propósito da mina do Limoeiro, “que era a única onde entrava uma locomotiva”. Essa locomotiva, digo eu, só podia ser a Choupelo pelas seguintes razões: a primeira é a de que aquela era a mina de maior exploração na data da chegada da locomotiva; a segunda é a de que a locomotiva era de dimensões mais reduzidas do que as das máquinas adquiridas posteriormente.
Mas não entrava na galeria como possa depreender-se. Ia ao princípio da galeria, à boca da mina;
5-    Esta foi a primeira locomotiva adquirida pela ECD e a primeira a ser utilizada no Choupelo no transporte de carvão para o canal de descarga da Gardunha e mais tarde para o canal de Martelo da Arte. É provável que também tenha trabalhado na linha Ervedal-Nível 80. Se operou nessa linha, um dos condutores foi meu pai António da Silva Pereira;
6-    A aquisição desta locomotiva pela ECD, pode ter explotado a aquisição da máquina a vapor para extracção de carvão a céu aberto no Monte das Cavadinhas, no Pejão, que chegou ali pelos anos 1920/21;
7-    Antes de ser exposta no Entroncamento, esta locomotiva esteve à guarda da CP no Espaço Museológico de Estremoz.

Uma relíquia das ex-Minas do Pejão

Castelo de Paiva – ADEP,  2 de Setembro de 2016

Mário Gonçalves Pereira

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A ESTÁTUA DO CONDE DE CASTELO DE PAIVA



Estátua no Largo do Conde

HISTÓRIA  QUE  CONTA  P’RÁ  HISTÓRIA
A ESTÁTUA DO CONDE DE CASTELO DE PAIVA
Uma estátua que andou em bolandas,
que aguardou, em tempo, 23 anos pelo seu pedestal!

É verdade. É o que reza a história. História que muitos desconhecem.

A estátua erguida no Largo do Conde, em Sobrado, foi um preito de homenagem, do povo, ao 1.º Conde de Castelo de Paiva:  MARTINHO JOSÉ PINTO DE MENESES E SOUSA  MELO DE ALMEIDA CORREIA DE MIRANDA NONTENEGRO PAMPLONA DE VASCONCELOS PEREIRA DE BULHÕES, que nasceu na Casa da Boavista, em Sobrado de Paiva em  12 de Setembro de 1848 e aí falecera a 22 de Maio de 1923.
Segundo dados recolhidos no livro Castelo de Paiva – Terras ao léu de Guido de Monterey, a vida deste conde “foi um holocausto (entenda-se sacrifício) em prol, não só do concelho de Castelo de Paiva, mas também do de Cinfães e até do de Arouca.
Especialmente Castelo de Paiva e Cinfães devem-lhe o surto do progresso, que os acometeu, pelas duas últimas décadas do séc. XIX e pela primeira do século XX.
Pontes, estradas, edifícios, (actuais Paços do Concelho), alguma iluminação pública, enfim, um nunca acabar de melhoramentos com que os dois concelhos (Castelo de Paiva e Cinfães) foram bafejados”.
Noutro passo: “Era um patriota inesquecível, uma personagem gloriosa, cujo nome há-de fulgurar sempre, com um brilho e resplendor ofuscantes, nos anais da história local.
Castelo de Paiva deve-lhe muito, Castelo de Paiva deve-lhe tudo, tudo o que foi feito até 5 de Outubro de 1910”. (Do jornal “O Defensor”, de Castelo de Paiva, de 31 de Maio de 1923).

Esta estátua inaugurada a 23 de Setembro de 1928, cinco anos após a morte do Conde,  tem uma história digna de ser reproduzida para memória futura e para quantos ainda não tiveram o privilégio de a conhecer.
Foi um monumento erigido e emanado da vontade do povo, do povo de Castelo de Paiva.
A transição da Monarquia para a República, implantada a 5 de Outubro de 1910, e os parcos recursos da Câmara Municipal constituíram um óbice na sua instalação definitiva, no tempo que seria desejável.
Obra do Escultor António Teixeira Lopes, executada no princípio do séc. XX, ainda em vida do Conde de Castelo de Paiva.
Os relatos que iam surgindo na imprensa dão-nos nota, a par e passo, da evolução dos trabalhos:
“Já se acha nos paços do concelho a estátua em bronze do Sr. Conde de Castelo de Paiva, que este concelho lhe vai erigir no largo da igreja e que espera o pedestal para ser exposta ao público”. (Do jornal “Comércio de Penafiel” de 31 de Maio de 1905).
Longo foi, portanto, o tempo que mediou entre a modelação da estátua e a feitura do pedestal, demora a que não foi alheia a implantação da República em 1910.

Para levar avante a consumação do projecto, nomeou-se uma “Comissão Central de Obras” constituída por Augusto da Maia Romão, Dr. Henrique da Silva Amorim, Sebastião de Oliveira Damas, Padre José Lourenço Pereira de Matos, Eng.º Nicolau de Freitas Carvalho, António Mendes da Costa e Francisco Serrão Coelho de Sampaio.


Ficou esta ”Comissão Central” instalada a 25 de Outubro de 1926, ano em que se iniciaram as respectivas fundações.
“Já começaram os trabalhos para o levantamento da estátua ao Conde de Castelo de Paiva. As “comissões paroquiais” encarregadas de angariar donativos para a obra da estátua em breve iniciarão os seus trabalhos”. (Do jornal “O Defensor”, de Castelo de Paiva, de 30 de Dezembro de 1926).
Fez-se a implantação da pedra fundamental no dia 30 de Janeiro de 1927.
“Procedeu-se no passado domingo (30 de Janeiro) ao lançamento da primeira pedra do monumento com que o concelho resolveu pagar a dívida de gratidão até agora em aberto”. (Idem, de 3 de Fevereiro de 1927).
Colocada a estátua no respectivo pedestal em Agosto de 1927.
“Já se encontra no seu pedestal, no largo fronteiriço aos Paços do Concelho desta vila, a estátua do saudoso Conde de Castelo de Paiva. As obras estão quase no seu termo”. (Idem, de 18 de Agosto de 1927).
“A nossa vila de Sobrado terá, muito em breve, a embelezá-la a estátua do grande protector desta terra, que foi o Conde de Castelo de Paiva”. (Do jornal “Defesa de Arouca” de 25 de Dezembro e 1926).
Aquando do lançamento da primeira pedra, cerimónia realizada a 30 de Janeiro de 1927, informa este mesmo semanário arouquense:
“Foi imponentíssima a cerimónia do lançamento da primeira pedra para o levantamento da estátua ao grande Sr. Conde de Castelo de Paiva.
Apesar do dia invernoso do passado domingo, 30 de Janeiro, à risonha vila de Sobrado acudiram centenas de pessoas de todas as categorias sociais do concelho e dos concelhos limítrofes”. (Do jornal “Defesa de Arouca” de 5 de Fevereiro de 1927).
Com as obras a aproximarem-se do seu termo, coloca-se o gradeamento, que o envolve, em Agosto de 1928.
“O monumento já está concluído, estando, actualmente, a ser dados os últimos retoques de pintura no gradeamento que o circunda”. (Do jornal “Comércio de Penafiel” de 25 de Agosto de 1928).
A estátua, pedestre, tem 2,85 metros de altura, é escultura de António Teixeira Lopes e assenta num belo pedestal de granito, projecto do arquitecto Michelangelo Soá, pedestal, esse, executado por subscrição popular.
“Na subscrição concelhia não se registou em toda ela uma única recusa, ainda que modestas, mas cheias de satisfação”. (Do jornal “O Comércio do Porto” de 25 de Setembro de 1928).
Após a recepção feita às autoridades, com a presença de três bandas de música, procedeu-se ao descerramento da estátua.
“Que se efectuou perante uma assistência enorme de pessoas, no meio da maior comoção. Falaram na cerimónia os Srs. Coronel Strecht de Vasconcelos, José Pereira Pinto, e D. José Ferrão Castelo Branco (conde de Castelo de Paiva e neto do homenageado).
“Durante a tarde esteve concorridíssimo o arraial no Largo do Conde de Castelo de Paiva, tendo as iluminações, à noite, constituído uma verdadeira surpresa”.
“Estavam representadas as Câmaras Municipais de Penafiel, de Cinfães e de Arouca”. (Do jornal “O Comércio do Porto”, idem).
 E para finalizar esta história sempre direi que “resultante da vontade de um pobre povo sempre se fazem obras grandiosas”.

Castelo de Paiva – ADEP -  1 de Setembro de 2016.

Mário Gonçalves Pereira