À
procura de mim
(origens da
terra onde nasci)
Corri aldeias, andei, fui por aí além
E vim
À procura de mim
E origens de mais alguém,
Mas encontrei-me perdido,
Despido
De ideias e da memória,
Sem glória,
Enfim!
Voltei por um outro caminho
Mais estreito e mais maninho
E que descobri ?
Um mundo novo,
Criação de um povo
Gentio, que reconheci
Em mim!
Gentes da minha terra,
Da beira rio e da serra,
Do tempo de outrora, de meus avós,
Dos filhos e dos netos, como eu,
Povo que somos todos nós
Tal qual Deus o deu!
Gentes da terra de Paiva
Que me fizeram o berço na Raiva!
Perto do Arda,
em Oliveira,
Com cais nas Fontaínhas,
Ponto de encontro e
de passagem,
Onde não se pagava portagem!
Gentes que me embalaram,
Que me criaram,
Que me deram o ser e saber
Que me deram força e poder
Poder para reconhecer
Que todo o trabalho vale a pena,
Quando se vai às origens procurar e explorar,
Recolher, proteger e registar
Elementos que se deseja fiquem a prevalecer,
Na terra de Paiva, por vontade plena,
Nesta comunidade que, em Vilar, de Real,
Em Maio de 1517 recebeu, de El-Rei D. Manuel I, o
foral
Concedido no dia primeiro de Dezembro de 1513
Perfazendo cinco séculos em 2013 !
Castelo de Paiva, 02 de Dezembro de 2012
Mário Gonçalves Pereira
Trabalho de Domingos Quintas Moreira, em 2007
Foto, a incluir, do Pelourinho da Raiva, de Martinho Rocha
Poemas de autor anónimo oferecidos à ADEP
Poema Rio Paiva

Rio de água brava
Artífice em medos,
Ninguém te trava
Por entre penedos.
Águas revoltas
Brotam brancura,
Enroladas voltas
O Douro segura.
Paiva é aventura
Em vale natural,
Vida de ternura
Ambiente rural.
Vertente estreita
Límpido o leito,
Sol alto espreita
Brilhante efeito.
Verdes encostas
Atraente beleza,
Fragas expostas
Idílica natureza.
28/04/2008
ADN º_º
Poema MARMOIRAL
Ilustre nobre guerreiro
Defensor deste cantão,
Leal e afoito cavaleiro
Valente devoto cristão.
Bravo lidador apeado
Deslumbrante a lutar,
Arrebatador e ousado
Glorioso a conquistar.
Misterioso e lendário
Combatente da nação,
Aventureiro temerário
Está no nosso coração.
Granítico monumento
Da primeira dinastia,
A arma do juramento
Espada que combatia.
Imponente estandarte
Por Paiva triunfante,
Consolidado baluarte
Na memória distante.
25/10/2009
ADN º_º
Defensor deste cantão,
Leal e afoito cavaleiro
Valente devoto cristão.
Bravo lidador apeado
Deslumbrante a lutar,
Arrebatador e ousado
Glorioso a conquistar.
Misterioso e lendário
Combatente da nação,
Aventureiro temerário
Está no nosso coração.
Granítico monumento
Da primeira dinastia,
A arma do juramento
Espada que combatia.
Imponente estandarte
Por Paiva triunfante,
Consolidado baluarte
Na memória distante.
25/10/2009
ADN º_º
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