domingo, 31 de julho de 2016

Memórias (dos pais) de Santo António visitadas hoje por jovens de Coimbra!

Este domingo um grupo de Jovens da Paróquia de Santo António dos Olivais –Coimbra veio concretizar o pedido de visita guiada então dirigido à ADEP para que lhes mostrasse as casas e locais (dos pais) de Santo António.

                    1.º plano Paço de Gondim, ao longe Casa da Torre de Vegide

Estes jovens visitantes e seus animadores – que estamos certos, todos, ensinarão caminho a outros – estão integrados em núcleo espiritual dos Franciscanos da paróquia de Santo António dos Olivais - Coimbra, terra onde viveu Santo António antes de partir para Marrocos e Itália.
Pelas margens deste rio Douro, é assim, há histórias milenares pedras e lendas, associadas ao Marmoiral. (Veja-se no video da TSF à cerca do Marmoiral de Sobrado da Rota do Românico https://www.youtube.com/watch?v=PBMUju0RkYc), da  Casa da Torre de Vegide (da mãe de Santo António), capela e Pias dos Mouros, Portal da Serrada e Gondim (do pai de Santo António), toda a temática a merecer integrar a rota referida, como temos defendido.
portal da Serrada



Estes jovens incluíram o tema Santo António na sua visita/retiro aos passadiços do Paiva e trabalho de apoio à eucaristía na Paróquia de Travanca. Levaram para as suas vidas, ao que nos foi dado aperceber;  as melhores impressões pelo que passaram a conhecer e do que a lenda e a história já registam das origens da família e do próprio Fernando de Bulhões; a maior surpresa e desencanto pelo estado de abandono, ruína, vandalismo e saque a que estão votados estes locais, todos integrando a herança testamentária do Conde Castelo de Paiva e já propriedade do Município Paivense!

Casa da Torre de Vegide

Lagares e adega, degradados e saqueados


Elementos de interesse sobre a freguesia de
Santo António dos Olivais,
Considerada desde logo como sendo a maior de Coimbra e uma das maiores de Portugal, tem actualmente cerca de 60 mil habitantes.
Nela é possível encontrar duas áreas distintas: a urbana e a rural.
A sua urbanização é muito marcada pelo casario das zonas residenciais que desde muito cedo se terão começado a desenvolver. Tal se deve, em parte, à presença do antigo Mosteiro de Celas que, situado numa área erma de Coimbra, onde a paisagem se caracterizava pela existência de pinhais e olivais, foi permitindo as construções em seu redor.
Foi esta freguesia, desde sempre, muito marcada pela religiosidade, aspecto presente não só nas celebrações eucarísticas mas, sobretudo, em importantes festas e romarias, realizadas em diversas épocas do ano, com destaque para a romaria do Espírito Santo.
Desde muito cedo que a zona dos Olivais foi procurada por monges, que ali encontraram a paz necessária à espiritualidade e refúgio.
A pequenina ermida de Santo Antão é prova disso, deu abrigo a Frei António, depois de ter vivido em Santa Cruz.
Foi aqui que o padroeiro desta freguesia trocou o nome de Fernando por António, abdicando do rico hábito e da murça branca de cónego regrante de Santo Agostinho pela humílima estamenha franciscana.
Frei António morreu em 1231 e, após a sua canonização, ocorrida logo no ano seguinte, o convento franciscano dos Olivais de Coimbra mudou a invocação de Santo Antão para Santo António. E assim nasceu Santo António dos Olivais, cuja povoação se foi desenvolvendo nas imediações da colina sagrada.

in wikipédia

sábado, 23 de julho de 2016

E a história da 2.ª vida deste rádio, alguém conhece ?





Agora já sabe, às quartas-feiras e domingos de tarde pode passar pelo Parque das Tilias e visitar os nossos espaços de Museu Etnográfico "Primeiras Artes" e "Casa dos Engenhos "Justino Strecht Ribeiro".
Vamos mensalmente dar a conhecer a história de uma das peças existentes no Museu, agradecer aos doadores e sempre que possível valorizar/encontrar testemunhos da nossa vivência colectiva.
Aproveitamos para agradecer aos nossos voluntários/directores que tornam possível este programa de porta aberta aos domingos e quartas -feiras de tarde lançando ainda o desafio a outros interessados que nos queiram ajudar nesta tarefa, já que a semana tem mais dias...

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Aterro sanitário da Ambisousa (Paredes, Penafiel, Castelo de Paiva), em Rio Mau, serra da Boneca


Concretizou-se na quarta-feira a terceira das nossas visitas à Ambisousa  (segunda visita ao aterro de Penafiel  em Canelas/Rio Mau). Iniciativa que queremos seja o nosso contributo para uma atitude mais responsável de todos nós face à melhor forma de eliminar/reduzir/reciclar e/ou reutilizar o lixo que produzimos, pela melhoria do nosso ambiente na mãe terra e da nossa saúde!


Desta vez foi-nos proporcionada uma visita guiada pelas várias secções de recolha onde a empresa faz a  selecção/triagem dos lixos que ali chegam (mal separados),  pela via da reciclagem (dos ecopontos e ecocentros): papel, cartão e vidro, mas também do material eléctrico e electrónico, colchões e outros. Dispondo estes concelhos do Vale do Sousa (Paredes, Penafiel e Castelo de Paiva) deste sistema de recolha  lamentamos que haja ainda tanto lixo a céu aberto pelas bermas das nossas estradas, montes e vales,  o que denota uma atitude dos cidadãos e autarquias pouco educada e responsável  uma vez que a recolha, reciclagem e erradicação destes lixos, pode proporcionar retorno de franquias para os municípios, desde logo para a Ambisousa.


Igualmente constatamos com angústia que a quantidade de lixo orgânico que ali chega poderia/deveria ser reduzida a metade se houvesse da parte dos cidadãos a consciente e responsável selecção e escolha  para a reciclagem principalmente no que respeita a vidros, plásticos e cartão. É importante realçar aqui que à parte a consciência cívica e a boa prática para o ambiente global, o próprio aterro precisa desse contributo dos cidadãos, tendo em conta o seu prazo de validade e a sua saturação a breve trecho.
Neste capítulo ainda somos a apelar a uma sensibilização do que pode ser feito quer por incentivos nas taxas pagas quer pela adopção da compostagem que pode remunerar os utilizadores, no primeiro caso, algumas vantagens e poupanças  e, no segundo , na criação do seu próprio fertilizante para a horta e/jardim.



Dos aproveitamentos inerentes à exploração que  a Ambisousa explora como a recolha de biogás, lixiviados e energia solar foi-nos dada uma nota do que isso representa em termos de captura de poluentes e do contributo da empresa  para a diminuição da nossa pegada ecológica, o que representa uma nota muito positiva de colocar as novas tecnologias ao serviço das suas potencialidades/oportunidades.



Agradecemos ao Eng.º David Tavares a disponibilidade e o empenho, no esclarecimento de todas as questões colocadas, na mostra e explicações de funcionamento das diversas valências,  e na abertura demonstrada para futuras visitas, e esclarecimento de dúvidas.  
Quanto às preocupações da população sobre infiltrações, escorrências ocasionais que afectam os terrenos marginais e próprio Rio Mau,  e que chegarão ao próprio Douro,  foi-nos garantido que não há escorrência de lixiviados, apenas água das chuvas que pode deslizar  com um ou outro saco plástico - o que é inerente à actividade - e que se esforçam por minimizar. O funcionamento regular da actividade foi-nos garantido e assegurado  pela existência das análises mensais que são efectuadas por entidade credenciada, como de resto já nos tinha sido igualmente assegurado pelo seu Administrador Prof. Doutor Macedo Dias, em Lousada. Ficaram sem resposta o porquê da falta de históricos das leituras dos piseómetros, e escolha de local para  a  localização do aterro- a meia encosta da Serra da Boneca – sobranceiro ao Douro e em cima do Rio Mau, questões que a passagem do tempo não pode naturalmente reverter.











escreveu Martinho Rocha

segunda-feira, 4 de julho de 2016

cortiços, espadelas, parábolas, dobadouras, sedeiros, teares, ripos, urdideiras e engenhos, haverá na região quem faça?



Baião está a iniciar um projeto intitulado “Aldeia do Futuro” que visa promover o empreendedorismo agrícola. Terá diversas valências, nomeadamente incubação de empresas, formação, bolsa de terras e também uma “aldeia demonstrativa” onde se pode aprender a arte de “agricultar”, fazer o queijo, o pão, o mel, etc. É nesta valência demonstrativa que se pretende introduzir também o ciclo do linho e a sua bonita tradição. Para tal, necessitam de todas as ferramentas e equipamentos inerentes à produção e transformação de linho.
Alguns dos utensílios mais simples - caso de rocas, fusos já existem artesãos a  fabricá-los, mas os teares, engenhos e mesmo cortiços haverá na região quem esteja à altura disso?
Queremos saber, até porque, o trabalho que temos vindo a desenvolver nestas áreas: da cultura do linho e criação da Casa dos Engenhos, pode dar uma ajuda neste projecto em Baião, mas também porque não beneficiar ele próprio destas iniciativas - por exemplo numa parceria para moer linho no  nosso engenho 

Fica o desafio: quanto a essas ferramentas/equipamentos: sarilho, cortiço, espadela, parábola, dobadoura, sedeiros, tear, ripo, urdideira e engenho, haverá na região quem faça? Pode contatar-nos adeppaiva@gmail.com







escreveu Martinho Rocha