domingo, 27 de agosto de 2017

"OTL" para jovens na ADEP.






A ADEP candidatou e foi aprovado, junto do IPDJ, IP., o projecto “ A Árvore e a Floresta”  no âmbito do programa  “Agora nós”, com vista ao desenvolvimento de actividades de voluntariado jovem ao abrigo da acção de longa duração  “Jovem na Floresta – Juventude Activa”.
A acção que vai ocupar 12 jovens visa a preservação de recursos florestais e ecossistemas bem como a preservação contra incêndios florestais, através da sensibilização das populações promovendo uma maior consciência ambiental, como um exercício de cidadania participativa, enformado num processo  educativo de âmbito não formal.
A proposta da ADEP propõe conhecer, divulgar e proteger o nosso património florestal, vai decorrer de 30 de Setembro a 28 de Novembro e vai ter lugar no Parque das Tílias, Zona de protecção Pias dos Mouros, Quinta da Boavista, Quinta do Pinheiro e limites da Vila e tem como tarefas a  identificação e sinalização em carta topográfica da existência de espécies ou mancha de espécies da flora tradicional, recomendadas para florestação resistente aos fogos; recolha e identificação de sementes para deposição em banco de sementes, com vista a futuras sementeiras de  reflorestação.

A  inscrição dos jovens decorre  de 18 de setembro até 5 dias antes do início de cada projeto e deverá ser realizada através de  link:


Destinatários: jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos e com condições de idoneidade para o exercício do voluntariado na área de atuação deste programa (entende-se como idoneidade a não existência de condenação por sentença transitada em julgado pela prática de crime doloso contra a floresta ou o ambiente). n.º de dias de atividade (máximo de 15 dias); valor de ressarcimento diário (10 euros); ocupação diária de cada voluntário (4 horas).
A ADEP vai dirigir convite a diversas entidades com quem tem desenvolvido intercâmbios e parcerias no sentido de poder acolher para o projecto todo o tipo de apoios que possam melhorar e ampliar a abrangência e eficácia do projecto.

domingo, 20 de agosto de 2017

A turismofobia pode favorecer-nos?!...

Não será necessário viver numa cidade superlotada de turistas para perceber que além dos benefícios para a economia esta actividade tem, como a moeda, outra face e que isso está a ser cada vez mais objecto de contestação, receios e medos que não devem deixar indiferente quem tem a obrigação de gerir os usos e actividades do espaço público.
Por estes dias são bem conhecidos, sentidos e causam revolta os abusos dos frequentadores principalmente das casas de diversão, como bares, discotecas e outros, que beneficiam de uma permissividade de horários alargados, que não acautela o sossego devido aos residentes próximos.








E se a palavra já existe e as queixas chegam de grandes metrópoles: Barcelona, Florença e outras, também por cá se fazem ouvir queixas dos residentes em zonas próximas às grandes movidas, como no Porto, nestes anos com tanto turismo.
No Grande Porto, bom seria que os nossos responsáveis soubessem gerir e acautelar males maiores; há outras terras com locais dignos de visita, que desejam e reclamam também oportunidade para receber turistas  e esta ambição será a grande medida que pode funcionar aqui como uma válvula de segurança. O Românico em geral; o Paiva, com passadiços; Geoparque de Arouca; o Bestança e o Montemuro em Cinfães; a Aboboreira e Baião; o Romântico, o Marão e Amarante; o Mozinho e Penafiel são locais aprazíveis e que podem ser complemento de visita, e uma eficaz alternativa à massificação que se  verifica actualmente.

A galinha que tem posto ovos de oiro se não for bem cuidada pode deixar de pô-los!...












escreveu Martinho Rocha