Transcrevemos da página facebook da “APAC - Associação Portuguesa dos Amigos
dos Caminhos de Ferro adicionou 19 fotos novas de 4/6 ao álbum: 2016-06-03 - Viagem do
Comboio Histórico para a Régua.
23 h ·

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No dia 3 de Junho o Comboio Histórico fez a viagem entre Contumil e a Régua
para iniciar no dia seguinte a Campanha de 2016 do Comboio Histórico do Douro.
A convite da CP - Comboios de Portugal,
esta circulação em Comboio Especial contou com a participação de um conjunto de
aficionados dos Caminhos de Ferro de várias Associações, Fóruns e sítios de
internet dedicados a esta temática bem como dos vencedores do Concurso
Fotográfico que a APAC lançou na semana anterior.
Foi uma jornada memorável onde, na
companhia de uma tripulação composta por profissionais de mão cheia, foi
possível apreciar as deslumbrantes paisagens do Douro da melhor forma possível
- de caminho de ferro!
Esta foi também a ocasião onde se pôde apreciar o magnífico trabalho
desenvolvido pela EMEF - GOP na recuperação da locomotiva 0186.
Por essa razão, esta é a ocasião para dar os parabéns a toda a equipa que
esteve envolvida na recuperação da Henschel & Sohn que, assim, fica apta a
continuar ao serviço por muitos e bons anos.
Parabéns também à CP pela aposta que fez
numa locomotiva que lhe abrirá portas no sector turístico.
Estamos certos que, com o regresso ao
serviço da 0186, o Comboio Histórico será um grande sucesso este Verão!"
Também nós enaltecemos
este trabalho. Parabéns! Mas deveremos ser mais ambiciosos e trabalhar para
acrescentar factor multiplicador à economia que se pode desenvolver no sector
do turismo com mais projectos semelhantes, reutilizando antigos equipamentos
circulantes e não só. Este "saber fazer" deveria ser aproveitado para
restaurar equipamento (algum que existe) que as populações gostariam de ver
circular novamente como é o caso do comboio mineiro do Pejão; evitar que outro
saia do país como o caso recente de uma loco no Tua; evitar o abandono de outro
que está amiúde por este país a apodrecer.
A Locomotiva - Pé de Moura - “Loco Português” como é carinhosamente tratada vai animar fim de semana a vapor depois de 40 anos de inatividade num parque de Vapor em Leighton Buzzard Railway em Bedfordshire
E ainda haverá quem ache
que a ideia de reativar a linha do caminho mineiro a vapor a passar na frente ribeirinha e ponte velha é uma
utopia ? (talvez para nós paivenses...)
(Traduzido
no Google): 12-13 setembro: STEAM-UP FIM DE SEMANA
Um fim de semana de ação de vapor ocupado, o destaque de que é
esperado para ser o lançamento do loco Português "Pedemoura" (sujeito
a disponibilidade) no final de uma revisão de 40 anos! Também residente
"PC Allen" que usou para desviar vagões em uma fábrica de produtos
químicos no norte da Espanha. Outros locos com conexões portugueses ou
espanhóis estão sendo alinhados para visitar.
As duas primeiras a chegar
ao Pejão foram a “Germunde” e a “Pejão”.
A “Germunde” desde muito cedo que nada se sabe dela: teria
sido desmantelada, teria sido vendida, teria sido trocada? Não se sabe.
Quanto às outras, três delas foram vendidas para Inglaterra;
outras três chegaram a estar no cais da Alfandega do Porto para serem
despachadas também para Inglaterra, mas felizmente foram salvas a tempo e
ficaram em Portugal.
As seis locomotivas estão referenciadas como segue no sítio:
(já traduzido no Google) “Mudei-me para
Pedorido na margem sul do Douro cerca de 30 km a montante do Porto. A aldeia
foi o porto fluvial para o calibre 600 milímetros Pejão mina de carvão
ferroviária que fechou em cerca de 1972. A linha, em seguida, teve seis locos e
notavelmente todos eles estão agora preservados. Um era Hudswell Clarke 0-6-0WT
1375/1918 "Pejão", que
está agora no museu CP em Santarém. Os outros cinco foram todos Orenstein &
Koppel 0-6-0WT de. Estas eram obras no's.7059 / 1914 "Choupelo", 9239/1921 "Fojo", 10551/1923
"Pedorido", 10808/1924 "Pedemoura" e 11784/1928 "São
Domingos". "Choupelo" está agora no museu CP em Estremoz embora
de acordo com o site da CP o museu está fechado no momento. "Fojo" foi para a Welsh Highland Railway em Porthmadog
e mais tarde foi vendido para uma pessoa chamada J. Quentin em ou perto de
Leominster em Herefordshire, onde acredita-se ainda a ser preservado em
particular. No Highland galês foi rebatizado "Nantmor". "Pedemoura" é preservada na
Leighton Buzzard Railway em Bedfordshire. Atualmente está sendo restaurada a
ordem de trabalho e partes dele são na fábrica Keef em Lea Lines perto de
Ross-on-Wye.
"São Domingos" foi
originalmente preservado no Sul Tynedale Railway e mais tarde mudou-se para o
Bredgar e Wormshill Railway em Kent. Finalmente ele foi vendido para o Grande
Bush, Railway, uma linha privada em Hadlow Down in Sussex. Sua restauração foi
concluída em 2008 e agora é executado em dias ocasionais públicas abertas. Em
2009 estes são planejado para ser no dia 30 e 31 de maio, 8 e 9 de agosto e 26
de setembro”.
Onde se encontram?
1-
A “Pejão” encontra-se no espaço museológico da
CP-Caminhos de Ferro Portugueses, em Santarém ;
2-
“Choupelo
ou Choupello” encontrava-se até há meses no espaço museológico de Estremoz da
CP, mas todo o equipamento aí existente foi transferida para o Entroncamento;
3-
A “Fojo” foi comprada pela firma inglesa Welsh
Higland Railway de Porthmadog, mais tarde vendida a uma personalidade de nome
J. Quentin. Pode ser visitada em: https://www.festipedia.org.uk/wiki/Fojo;
4-
A”Pedorido” que esteve exposta num Parque de
Faro da CP, encontra-se Em Pedorido - Castelo de Paiva;
5-
A “Pedemoura” foi adquirida pela firma Leighton
Buzzard Railway de Bedforshire e está a ser restaurada e parece que vai
funcionar em 12 e 13 de Setembro de 2015, conforme o sítio: www.buzzrail.co.uk/static/events.html -- 2015 EVENTS 12th-13th september: steam.up weekend;
6-
A “São Domingos” foi parar à firma South
Tynedale Railway e mais tarde transferida
para a Bredgar e Wornshill Railway em Kent. Depois dispensada à Great
Bush Railway, uma linha privada em Hadlow Down no Sussex. Pode ser vista
referenciada numa relação de locomotivas no sítio:
en.wikipedia.or/wiki/Great_Bush-Railway.
a
1 comentário:
Este curto, mas elucidativo trecho acerca do que foram estas lides carboníferas, levar-nos-ia a muitas interrogações... Ou seja,, Portugal e os portugueses vêm caminhando rumo ao futuro duma forma bastante apagada e sem pressas... É verdade, que Abril foi um marco histórico recente e importante, mas, seria preciso que o seu povo tivesse muito mais estofo intelectual para estar ganho para tarefas que iriam exigir rumar por novos e diferentes caminhos... Em boa parte se perceberá, que aos militares não se poderia "inventar" esses novos caminhos de futuro... Os militares tinham sido treinados para as lides duma guerra onde esses factores de desenvolvimento programado não contavam, logo, nem lhes passava pela cabeça quaisquer novos rumos... Por outro lado, a sociedade civil há décadas que vinha sendo comandada à distância, e, sem direitos por Lisboa e por um regime de partido único para quem o analfabetismo tinha sido a opção mais válida...
Pelo quadro desse passado colectivo (haveria excepções, naturalmente...), percebe-se melhor, porque mesmo neste novo tempo, haja tantas resistências para tentar repor, mesmo que só junto ao grande rio Douro, e, numa extensão pequena, uma ou duas dessas máquinas a vapor (Germunde e Pejão...)ou até a de Pedemoura, que, naquele tempo (anos Cinquenta) me pareceu ser a mais potente de todas as máquinas.
Quanto a mim, vai ser preciso que esta "caminhada" colectiva demore mais umas décadas, e, só com a chegada de novas gentes, será possível arrancar de forma programada para esse tipo de "SERVIÇO PÚBLICO/TURISMO" capaz de dar sentido prático, e, mostrando duma forma mais elaborada, de que forma e porque razão aquelas "MÁQUINAS VOADORAS" chegaram a esta zona duriense e para fazer o quê!... Afinal, não houve milagre nenhum, apenas e só, houve a conjugação de dois factores para que o óbvio acontecesse:- A existência do Carvão Mineral por estas bandas durienses (Pejão) havia chegado ao centro da Europa como notícia "fresquinha" e a nova tecnologia a vapor deslocar-se-ia de seguida rumo a estas paragens para fazer aqueles serviços que toda a gente viu entre as minas do Fôjo e as minas de Germunde e vice-versa!
Não perceber, ou não querer perceber esta história, que foi bem mais real, só pode dar naquilo a que estamos a assistir e que se resumirá numa palavra única: INSENSIBILIDADE!
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