BOAVISTA, sem fumo
branco!
Nestes meses de
inverno
já não há fumo nas
chaminés
da Boavista.
Para uns acabou-se o
inferno,
para outros não
faltarão “lamirés”
em vista
O tempo a seu modo
vai correndo
A fé aos poucos vai
morrendo
Tudo o que lá resta
brevemente não presta
A Esperança não morre
mas à Boavista
ninguém acorre
Mês após mês, ano
após ano,
seja por dentro ou
por fora, tudo se vai,
tudo perece como por
engano
como a núvem que no
céu esvai
sem destino, em sonho
vão...
Assim vai a Boavista
caindo no chão!
Castelo de Paiva, Dia
de Reis, 2020
Poema recebido de associado que pretende manter anonimato.
Sem comentários:
Enviar um comentário