ADEP –
Castelo de Paiva
Anunciamos o propósito de
trabalhar e estudar o melhor enquadramento a dar a um projecto que seja
candidatável a financiamento europeu -em
parceria com outras entidades públicas e privadas- que valorize o património do
território que nos caracteriza (minas e espólio mineiro, património
construído e história natural (fósseis), paisagem ambiente e turismo do Douro
(barcos rabelos e rabões ) e Paiva (roteiro natureza), apoiando a inclusão
social (com a valorização das artes tradicionais e urbanas), tendo em conta os nossos espaços/instalações,
valências e projectos que temos defendido.
A - Parque das Tílias
“Vida no Parque, Viva o Parque”
1. Protocolo
para utilização pública do Parque das Tílias
A utilização pública do Parque exige a
garantia solidária por parte das instituições públicas, também interessadas na
sua manutenção, ao nível da limpeza dos
espaços e dos W.C. , regas e podas. Um
protocolo ou parceria continua, pensamos, a ser a forma para conseguir o
objectivo: servir os interesses da associação, a população local e quem nos visita,
valorizando o Parque, ao nível das
estruturas e equipamentos, proporcionando asseio e bem estar, com segurança e sem vandalismo.
2. Animação
As nossas valências estão também,
disponíveis para parcerias com
instituições que tenham projectos de recreio e formação para crianças,
jovens e adultos. Também os espaços aráveis e arborizados continuarão
disponíveis para actividades etnográficas,
rurais e agrícolas, viveiro e jardinagem. Dos associados, voluntários e amigos aceitamos contributos e colaboração para
montar oficinas e desenvolver acções e projectos.
B - Instalações, Barco/1.ªs Artes e Casa
dos Engenhos
1 – 2.ªCandidatura
à ADRIMAG (restauro do barco rabelo) no âmbito do Museu Etnográfico.
Uma candidatura que reforce e amplie as nossas condições estruturais, não deve comprometer o
sonho de ver um dia, todo o conjunto da antiga Frutuária , poder ser afecto a
fins culturais. Essa candidatura passará também por fases de trabalhos de
recuperação e restauro e conservação dos espólios existentes. É o caso ainda da
recuperação e restauro da instalação no exterior: o barco rabelo “Douro Paiva” e passadiço
circundante.
2. Divulgação e Intercâmbio – Museu
Primeiras Artes e Casa dos Engenhos “Dr.
Justino Strecht Ribeiro”
Alguns esforços continuarão a ser feitos no sentido da necessária divulgação à
população, aos paivenses em geral, aos alunos das nossas escolas e aos turistas.
3. Obras e equipamentos
Continuaremos a trabalhar para dotar a associação de mais e melhores espaços
aptos para a realização de eventos diversos, máxime o seu estatuto. Ainda aguardamos do Município e
Estradas de Portugal o cumprimento das compensações devidas pela ocupação das
parcelas de terreno de Parque. A escritura de transmissão da propriedade
ainda não foi feito.
4. Os limites do Parque
Continuamos a defender a ideia de um grande Parque das Tílias ampliado aos
terrenos contíguos designadamente a uma parte da antiga Quinta da Bafareira e
os terrenos que descem até ao Vale de Alvarigos e Rio Sardoura.
C - SECÇÕES E COMISSÕES
DE TRABALHO
1 - Secção etnográfica e Ajuntada/Grupo
do Linho de Real
Mantem-se o propósito da recriação sempre
que possível de actividades rurais e etnográficas, integrando e pondo a
funcionar os nossos engenhos/moinhos (ciclos do centeio, milho e linho).
2. Feira do Séc. XIX – 2.º Domingo de Outubro
a) – Continuaremos a procurar dar toda a
visibilidade à nossa gastronomia e aos nossos produtos agrícolas: vinho, pão de milho, linho e artesanato da
região, tendo em conta o valor sócio - económico e de memória que podem representar
para a população.
Tem sido discutida e aceite a necessidade de
introduzir outro nível de animação que
caracterize e descreva a época com mais realismo recorrendo à representação de cenas do quotidiano e à presença de figuras
típicas.
3 - Internet, vídeo, secção editorial,
Biblioteca “Manuel Afonso do Silva” e Arquivo Fotográfico “Luís Lousada Soares”
Procuramos apoios para a instalação de
meios e tecnologias de informação para divulgar estes espólios e avançar com
edições: a) calendário anual de parede; b) nova colecção de postais
ilustrados; c) memória sobre o caminho
de ferro das Minas do Pejão, de autoria de Mário Gonçalves Pereira; d)memória
histórica da freguesia de Real de autoria de Domingos Quintas Moreira; d) vídeo
realçando aspectos históricos e etnográfico da nossa terra, eventualmente
grupando pequenos trabalhos já realizados; e) reactivar o concurso documental etnográfico cujo regulamento
aprovado em 2009, foi suspenso por falta de parceiros; f) brochura ilustrativa
dos nossos engenhos e lagares, três deles já instalados no nosso parque, como
forma de explicar a história, o funcionamento e as vantagens que tais
engrenagens tinham para a economia agrícola da região; g) obra do Arquiteto
Filgueiras “Rabões da Esquadra Negra”; h)
espaço para acesso à internet destinado aos associados e utilizadores
mais velhos; i) publicação com o Parque Biológico de Gaia de uma brochura sobre
as plantas aromáticas e medicinais e sua utilização tradicional; j) a proposta
do Eng.º Mário Gonçalves de reunir anualmente os Mineiros e de proporcionar
assim além de um convívio salutar uma oportunidade de recolha de testemunhos.
D - “encontros com …a história”
património cultural e natural
1 - Monumentos e arqueologia.
a) – PONTE
CENTENÁRIA DE PEDORIDO E OUTROS - continuaremos a defender a integridade
e o respeito, bem como o estudo valorização e divulgação dos nossos sítios,
paisagens e monumentos, lamentando o abandono a que alguns têm sido votados e
os dinheiros gastos com “obras de arte” a que vulgar e impropriamente também
chamam monumentos. É necessário efectuar novas diligências no sentido de se
conseguir o estudo e protecção do forno
telheiro no lugar do Moinho - Real. Caso
avancem obras de alargamento da estrada de acesso a Corvite – junto à “presas
de sapos” – é necessário acautelar os vestígios “de forno crematório/telheiro?
aí existente. Propomos a identificação e protecção de mamoas em vários locais
com boa acessibilidade.
b) – MUSEU ETNOGRÁFICO / FRUTUÁRIA - “Casa dos Engenhos Dr. Justino Strecht
Ribeiro e Primeiras Artes – Os próximos passos serão ao nível de conteúdos e de pequenas tarefas de
higienização e conservação do espólio
presente. Pretende-se também avançar
para a finalização do espaço “casa rural”. A necessidade de
divulgação e funcionamento do espaço continua a ser objecto de estudo.
c) – PIAS DOS MOUROS – continuamos a
insistir na necessidade de reclassificar alguns sítios. Insistir na
sinalização, estudo protecção e divulgação de outros. Mantemos disponibilidade
para colaborar com União de Freguesias
de Sobrado e Bairros e Câmara Municipal na
construção de uma zona de protecção e de
interpretação às Pias dos Mouros (à imagem do que se fizemos em Carvalho
Mau em 2011 e no Marmoiral nos anos 90).
d) – PEDRAS DA SIRGA - propomos a classificação de algumas pedras/fragas marginais
ao Douro com sulcos da sirga (corda/arame de puxar os barcos) com que
homens e bois puxavam os barcos rabelos .
e) - MAMOA
DE CARVALHO MAU - efectuada que foi
a intervenção já em 2011 continuaremos a insistir com a Câmara Municipal para
que seja assinado o protocolo proposto,
para que sejam finalmente definidas as
atribuições e competências no que
respeita a limpeza, vigilância e
manutenção da sinalética; bem assim seja concluído o processo junto da DGPC
que autorizou a intervenção.
f) – SALA DA ARQUEOLOGIA - Continuaremos
a inventariar e divulgar todos os valores arqueológicos significativos do
concelho, contestando o facto de o concelho ainda não dispor de Museu capaz de
albergar o imenso espólio recolhido que tem estado depositado, algum na ADEP,
outro em museus de concelhos vizinhos e casas particulares. Organizar uma sala com o nosso espólio
arqueológico é um sonho antigo e um objectivo necessário, tendo em conta o
trabalho que vem sendo desenvolvido na área da arqueologia, desde 1980. Gorada
que foi a nossa proposta de que tal espaço fosse criado no edifício da Cadeia com a parceria
da Câmara Municipal a montagem de exposição permanente com fotos e textos
temáticos integrando peças de cerâmica e
espólio variado que temos em nosso poder
- com conhecimento da DGPC - , urge avançar ; Há muito espólio disperso que pode
e deve integrar esse espaço. Temos material capaz de integrar a exposição
proveniente de todas as atuais freguesias do concelho.
2 – Dia dos Moinhos abertos e outros
Continuamos
abertos à realização de diversas iniciativas
que podem estar associadas a movimentos/iniciativas nacionais e/ou internacionais, para dar
visibilidade aos nossos valores do património cultural/natural, sensibilizar e alertar para as boas práticas
a adoptar nas politicas de promoção cultural (lembramos o Dia dos Moinhos, dos
Museus abertos à noite; dos Monumentos e sítios, da Floresta, da Água, do
Ambiente , (organizando palestras, caminhadas, convívios, visitas guiadas,
tomadas de posição, denúncias públicas, etc.).
3 – PR – Várzea/Rio Paiva - Natureza
No Vale
do Rio Paiva (classificado pela CE como SIC sítio de importância comunitária da
Rede Natura 2000), no sitio de Várzea/Melo estamos apostados em iniciativa conjunta, com SOS Rio Paiva,
Junta de Freguesia de Sobrado e Bairros e Câmara Municipal para implementar um
circuito pedestre e divulgá-lo como alternativa Paiva/Natureza aos destinos
hoje em voga e muito conhecidos e procurados - os passadiços em Arouca.
4 – ETAR’S – Estações de Tratamento de
Águas residuais e descargas a céu aberto
Desejamos
que a breve trecho deixe de haver tantas
situações de poluição e autêntica calamidade pública, que temos
denunciado, com esgotos a céu aberto, para a via pública e a esmo pelos nossos
montes e vales, quando estão construídas e
inactivas 3 ETAR´S. Igualmente consideramos urgente encontrar soluções para
os restantes locais não servidos por estas ETAR´S designadamente as descargas
na Bafareira e junto ao cemitério de Sobrado.
5 – Património edificado ligado à
família de Santo António
Trabalhar
na sensibilização e denúncia de situações
no sentido de contribuir para
inverter a degradação e abandono em que se encontram valores patrimoniais e de memória ligados à
família de Santo António, como a Casa da Boavista, das Pias do Mouros, Portal
da Serrada, Casa da Torre de Vegide e Gondim.
6 - Amianto
Continuar
a denuncia e trabalhar para inverter a
situação que lamentamos:
a)
de não haver uma lista
oficial dos locais onde exista amianto ;
b)
De na Barragem de Crestuma - Lever ainda não haver um sistema
funcional para a travessia de peixes
migradores, como a lampreia e o sável.
7- Paleontologia
e Geologia
Esta área é um recurso
que não devemos desprezar considerada a possibilidade do território do concelho
vir no futuro próximo a integrar a área de intervenção do Geoparque/Arouca
a) – Continuamos
a trabalhar na inventariação de locais de antigas minas de Exploração Mineral,
que iniciamos em 2012 com a orientação d e Investigador e Professor da FCUP; Alguns locais necessitam de sinalização e informação, outros sítios necessitam de
colocação de protecções às pessoas e animais.
b) - Pretendemos dar mais divulgação aos fósseis do Couto Mineiro do Pejão onde
se incluem os que nos foram doados por António Patrão e que estão já
classificados por Mestre da FCUP, alguns assinalados de muitos raros; admitindo
a perspectiva de receber e expor mais exemplares urge reorganizar espaços e
proceder a pequenos melhoramentos nas instalações.
E - Comemorações
Para 2017 como já tínhamos proposto para 2013 defendemos uma maior envolvência
e participação das pessoas, escolas e instituições num evento que comemore
dignamente os 500 anos da entrega do Foral
em Villar de Nojões a 6 de Maio de 1517. Este ano alguns passos devem ser
dados nesse sentido.
F - Artesanato e Artes tradicionais
Continua disponível para cedência mediante acordo o nosso pavilhão, sito na Av.
General Humberto Delgado.
G - Recolha numismática
Em discussão a forma de expor todo o espólio numismático d’O Escudo”, depois de inventariado, de que
foi primeiro impulsionador nosso sócio honorário Manuel Afonso da Silva (Afonso
da Gráfica).
H - Tempos Livres e Formação
Profissional
Continuamos disponíveis para realização
de acções de formação e tempos livres, como temos vindo a fazer dando
prioridade a programas de parceria e intercâmbio com outras instituições.
I – Associados
Tem
sido discutida a necessidade de um novo impulso de abordagem/contacto com os
associados com vista à regularização das quotas e convite à participação mais
activa nas iniciativas.
-A ADEP foi recentemente
considerada pela administração fiscal como entidade elegível para receber, a
partir do próximo ano de 2017 inclusive, donativos em sede de consignação de
0,5% do IRS, o que está regulamentado pela Lei 16/2001 (artigo 32 nº4 e 6). O
valor calculado é retirado do imposto que deveria ficar para o Estado Assim se deverão dar alguns passos que divulguem e
promovam junto dos associados, amigos e
colaboradores a possibilidade de em 2017 proceder à consignação para a ADEP de 0,5% do IRS, que dizendo
respeito aos rendimentos de 2016, terá
de ser activada quando da entrega da declaração de IRS em 2017.
Aprovado em reunião de Direcção de 11.o1.2016. Vai ser presente à próxima Assembleia
Geral a ter lugar a 19 de Março, onde será discutido e votado.