quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Orçamento participativo:solução para projectos associativos ?


Mais de 50 municípios e juntas de freguesia têm este ano Orçamentos Participativos (OP), o que permite  aos seus cidadãos decidir sobre o destino a dar a 14 milhões de euros. Desde 2002 houve já 114 experiências, segundo a associação In loco que dinamiza o OP em Portugal. Este movimento que nasceu no Brasil, é um instrumento para o qual alguns autarcas ainda olham desconfiados mas que outros veem como formas de promoção de diálogo e aproximação de jovens do poder politico, numa visão cívica e de desenvolvimento associativo com responsabilidade comunitária.
É animador saber que Portugal chega a ser inspirador para países como a Suécia, que neste movimento de dar a palavra aos cidadãos na gestão das transformações territoriais não quer ficar atrás de países como a Austrália, ou cidades como Paris e Nova Iorque; ainda assim nada comparável ao que se passa  na Polónia onde o Governo financia projectos ou em países da América latina onde a realização do OP é recomendável nuns, noutros obrigatória, por se concluir que a participação e acompanhamento dos processos pelos cidadãos melhora a transparência.
A adesão a estas iniciativas (em áreas do urbanismo, desporto acção social, saneamento, espaços públicos, e verdes, mobilidade e acessibilidades e turismo e promoção económica),  já ultrapassou (por exemplo em Cascais) os votos que elegeram o actual presidente da Câmara.
Em Gondomar, este ano, vem de uma promessa eleitoral das ultimas eleições, o OP que o executivo de Marco Martins está a financiar com 200 mil euros -  projecto que saiu vencedor  - reabilitar o Parque de Jogos da EB1 de Fânzeres.
E é assim que ao vermos o que se passa em Lisboa, Cascais, Guimarães, Santo Tirso, Gondomar e em mais umas quarenta e tal autarquias, ficamos a pensar se nelas existe uma gestão mais participada e democrática e do porquê de  certos projectos avançarem numas terras e não noutras…
Por cá, em Castelo de Paiva, poderiam muito bem ser elegíveis anualmente projetos - alguns sim plurianuais - como, recuperação da Ponte Velha de Pedorido; reativação da linha e caminho mineiro num percurso marginal, com recuperação de uma das locomotiva das Minas do Pejão, arranjo urbanístico da Pia dos Mouros, recuperação das casas de Vegide, Gondim e Frutuária; ou ainda a instalação de espaços museológicos das Minas e dos Fósseis;  da Arqueologia ou até o Parque da cidade.

Apenas os últimos dois parágrafos são da nossa opinião, formada a partir da notícia de Nuno Miguel Ropio in JN de 27-10-2014

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Fósseis de António Patrão / Exposição

Esta exposição, é bom sublinhar,deve-se única e exclusivamente ao trabalho e dedicação de 
António Patrão. A montagem e aconpanhamento técnico é da responsabilidade da UTAD - Universidade de Trás - os - Montes e Alto Douro.
Inscrever na apresentação do evento um conjunto tão grande de entidades apoiantes, e outras lá poderiam estar, também diz da grandeza do trabalho.
Só uma personalidade autodidata, com a generosidade e dedicação de António Patrão, tornaria possivel hoje vermos este conjunto de fósseis - que tantos anos das Minas afinal não nos nostraram - apesar de, reconheça-se, também a elas devermos um trabalho meritório em tantos e tantos sectores.






domingo, 26 de outubro de 2014

Tradições: A Barrela

Este vídeo documenta um saber ancestrar de proceder à limpeza da roupas por um processo que era isento de produtos químicos como hoje conhecemos.A cinza e as plantas aromáticas eram o segredo!
Esta é mais uma visita às tradições de outrora, em que a roupa era lavada num cortiço...Mais um trabalho, do Grupo do Linho de Real /ADEP. 
resumo do vídeo




domingo, 19 de outubro de 2014

Os bailes da Paiva (in Jornal Miradouro)

Os bailes da Paiva retratam um tempo em que na sociedade rural, como esta, do Vale do Paiva, todas as manifestações sociais públicas tinham de ser púdicas e recatadas. Os bailes eram das poucas distrações ao alcance da mocidade. Pela Gralheira, Faifa e arredores pontuavam estes eventos e numa légua ao redor a rapaziada, pela calada da noite, de lumieira ou archote em punho alistava-se, se necessário, em demoradas incursões pela serra para os alcançar. Este recorte, com a devida vénia do "Jornal Miradouro" dá-nos, pela autoria de Vitor Silvestre, uma imagem dos bailes, alguns num formato mais arrojado - destinados apenas a pares convidados e que se apresentavam "descalços até ao pescoço - que uma certa moral (designadamente a Igreja) reprimiu; (evitando os padres e pregadores frequentá-los ...já que o baile era das poucas ocasiões em que o contacto físico entre sexos era permitido em público e isso potenciava o pecado da carne).
"(segundo o autor) Os bailes da Paiva eram organizados (...), acompanhados por pequenas orquestras de cordas, tangidas por músicos de ouvido afinado. Outros, de trazer por casa, rodados a toque de realejo, eram improvisados em qualquer eira ou terreiro, para escapar à vigilância dos pais e mirones delatores."
Com a mudança das mentalidades, o fim da censura, o espartilho deixou de fazer parte do formato das "vestes" dos bailes e bailarinas e das orquestras, estas e aqueles que se democratizaram e passaram a integrar as festas de todas as padroeiras e eventos sociais.

Obrigado Vitor Silvestre por mais este tributo à Paiva!




quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Feira do século XIX: algumas caras de 2013!

São simpaticas as presenças e esmerados os trajes e os produtos expostos!










quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Feira do século XIX: Imagens fortes!


O registo do fotógrafo Rui Pereira


A atafona (moinho de sangue) moeu linho com o Rancho Folclórico de São Martinho e Grupo do Linho de Real/ADEP

Registo do autarca Gonçalo Rocha - momento em que a animação esteve a cargo do Museu de Cucujães

Trabalhos do linho a cargo do Grupo do Linho de Real / ADEP


O "Tonito do Terreiro" e os seus bois !



 O povo, todo, uma vez mais, quis participar!


A muito Paivense Rosa Louceira com o seu barro de Barcelos!



As rabanadas, sempre lembradas, pelo Rancho Folclórico de São Martinho!


As chouriças...um resquício do nosso fumeiro tradicional: ou não tinham as casas dos nossos pais e avós, todas elas, uma chaminé ou catrapeiro (alguém me confirma este termo...)  ?

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Feira do século XIX - 12 de Outubro - Parque das Tílias


17.ª edição da Feira do século XIX

preparar o futuro, hoje, com apoio em aspectos do passado !