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Domingo, no Parque das Tílias, haverá velharias, colecionismo, artesanato, antiguidades, mobiliário, produtos da horta e jardim, etc. A sustentabilidade pratica-se dando nova vida às coisas perdidas, reutilizando e dando utilidade a bens da economia domestica!
O uso desta foto pretende ser a nossa homenagem ao autor desta obra (e de muitas outras) que tantos topónimos resgatou do desconhecimento, com o seu trabalho e publicações.
Ainda, iniciadas pela letra A, encontramos as seguintes palavras e interjeições:
acajo - (CO Caetano de Oliveira, na obra Esse Rio que era Douro) a pág. 48. Também encontramos acaijo que no (DC Dicionário de Cinfães) significa o mesmo que quase.
adrego - Para CO "se por adrego" / por acaso ; casualidade – “é um adrego”. DC. Adregar Calhar; acertar casualmente; por acaso acontecer – “e se eles adregam de aparecer por lá“ – e se por acaso eles aparecem por lá.
- "A irmõe!?...A'nha -mõe!?..., em fala correntia as expressões devem ser interpretadas: - "Ó mãe!?...Ó minha mãe!?"...- diz CO pág. 38.
arames (ia aos) CO pág. 36. Não consta no DC. (ir aos arames/ficar muito irritado, para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa .
Dos Rios:
Alarda - o Arda, o que rega, em céltico (Adriano M. Strecht Vasconcelos em Lendas e Tradições de Castelo de Paiva).
Ardena - pequeno rio que nasce na freguesia de Alvarenga, afluente do rio Paiva, na Espiunca (Portugal Antigo e Moderno de Pinho Leal).
Das coisas:
adraga CO pág. 28. Não consta no DC; apégada CO pág. 33. Não consta no DC. Nomes dados a partes/peças do barco rabelo.
Alçapreme - diz-se da trave ou barrote a pino para escorar, alavanca grande. Não consta no DC.
Almude - medida de 25 litros (p/cereais e líquidos). 12 canadas ou 45 quartilhos.
Ara de Vila Verde - monumento dedicado a divindade pré cristã, ver neste blogue - https://adep-paiva.blogspot.com/search/label/Ara%20de%20Vila%20Verde
Atafona - Moinho manual ou movido por força animal. Nos museus da ADEP existem dois destes moinhos (de moer linho e azeitona), também conhecidos por moinhos de sangue, por recorrerem à força animal. Também assim identificado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa https://www.blogger.com/blog/post/edit/1755759713666796834/1903541051662786083
Dos locais:
Aldeia - palavra árabe Aldaia, que significa povoação ou lugar pequeno.
Amoras - ver neste blogue "O sobreiro que deu amoras". consultar em https://www.blogger.com/blog/post/edit/1755759713666796834/3963078055476693894
Ancia (*) voltamos a este termo para falar da travessias Douro/estrada romana /Santiago/ caminho dos almocreves, profissão extinta. Nas crónicas de Manuel Caetano de Oliveira na sua obra "Esse rio que era Douro"- pág. 229 Azemel/ asamel - condutor de azémolas. O mesmo que almocreve. Nunca é demais lembrar essas interessantes crónicas que também falam, do local conhecido como a passage, no rio Paiva e outros por onde passavam na ida e vinda, de Paiva a S. Pedro do Sul, os almocreves das duas margens daquele rio, percorrendo o que era no mínimo uma variante da antiga estrada imperial que ligava Emérita Augusta (Mérida) a Bracara (Braga), com passagem por Viseu e que se derivava para o Porto, também atravessava a Gralheira e consequentemente Manhouce onde há pontes romanas (de Manhouce e da Barreira)....que durante séculos permitira a circulação de pessoas e bens entre o litoral e o interior e vice-versa, até inicio do século XX.
Personalidades:
António da Costa Paiva, Barão - ver neste blogue em https://adep-paiva.blogspot.com/search?q=Bar%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+da+Costa+Paiva
Das profissões e práticas:
Almocreve - ver em Ancia
Ansora - peregrina, estrangeira, em árabe ( Ilucidário de Adriano M. Strecht Vasconcelos, em Lendas e Tradições de Castelo de Paiva).
Arrais - comandante de uma embarcação. Posto mais elevado dos profissionais (marinheiros) de condução dos barcos rabelos e rabões, na região. "Quem não puder ser arrais, seja marinheiro..." frase destacada pelo autor de "Esse Rio que era Douro" (CO) que precede a compilação das crónicas - após a introdução e In memoriam que lhe é feita por Simão Cardoso, com dedicatória "À memória de dois ilustres varões de rara estirpe: Doutor João de Araújo Correia e Arquiteto Octávio L. Filgueiras meus saudosos e inesquecíveis mestres na Arte de bem-amar o rio de mau navegar".
atestador da boberage . CO pág. 43. tendo-se enxertado o casco espichado sob um dos arcos "enchia-se o atestador" que ao silvo, estrídulo da buzina, andava demão em mão, como de cerimónia de exaltação se tratasse, por se chegar a porto seguro, depois de arriscada viagem. A cerimónia, qual rito pagão, terminava quando fosse recolocado o arco para tapar o sinal do delito...CO pág. 29. Vasilha com que se atestam tonéis e pipas, para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Não consta no DC.
Azoncar (também se diz "Azuncar, azongar (CO pág.64) ou azungar pedras)" - Atirar pedras com força para irem longe.
Da gíria, na arte da pesca, registamos: quando com otimismo: "A água (ou auga) anda peixeira: nem "ludra", nem "deslerada" " pág. 34 CO, ou com desânimo - ainda a pág. 34: "tirar/levar água sem caneco" e "fartinhos de cribar auga".
Expressão de que se desconhece o verdadeiro significado: asseijo CO pág. 42. Não consta no DC.
Assoleia (auxílio), "para uma acarreja de lenha" CO pág. 52. Não consta no DC.
Aterdoadotes (de atordoado) pág. 62/3 CO.
Recordamos o nosso estatuto editorial, desta rubrica:
Interessante documentário, que pode ainda receber algumas notas no que respeita à história e ocupação do edifício, que é conhecida e instruiu o processo de classificação desencadeado pela ADEP-Castelo de Paiva. Trabalhos que corresponderão ao primeiro movimento cívico que reclamou outra utilidade para o mesmo (criação de um espaço museológico para a arqueologia, salas de exposição temporária e auditório), começando precisamente pela intervenção junto do Procurador da Comarca no sentido de transferir o cárcere aí existente ainda na década de oitenta.
A Locomotiva Pedorido já voltou.
https://www.facebook.com/?locale=pt_BR
https://www.youtube.com/watch?v=VWEE5UG9b5w
A Locomotiva Pejão é um dos símbolos mais emblemáticos da história das Minas do Pejão, situadas no concelho de Castelo de Paiva. Construída em Inglaterra, por volta dos anos 1910, esta locomotiva a vapor terá sido inicialmente utilizada em operações logísticas durante a Primeira Guerra Mundial, antes de ser adquirida para o transporte do carvão extraído nas Minas do Pejão.
Ao longo de décadas, desempenhou um papel fundamental no escoamento do carvão desde o complexo mineiro até à linha do Douro, contribuindo para o desenvolvimento industrial e energético da região e do país. Tornou-se, assim, um símbolo do esforço mineiro e do património ferroviário português, representando a ligação entre o trabalho humano e a força do progresso tecnológico.
A locomotiva foi preservada como peça de valor histórico e técnico, encontrando-se atualmente exposta no Museu Nacional Ferroviário do Entroncamento, onde mantém viva a memória das Minas do Pejão e do seu importante papel na história industrial de Portugal.
Agradecemos a todos os que tornaram possível a realização da 26.ª edição da Feira do Século XIX.
Aos participantes, ao Município, aos voluntários e diretores da ADEP se reconhece o apoio, o empenho, a generosidade, a boa vontade e alegria, que proporcionaram a moldura humana e o colorido que pela 26.ª acorreu ao edificado e evento no Parque das Tílias, à Frutuária, nos dias 4 e 5 do corrente. Algumas das imagens colhidas são de profissionais creditados pela organização e podem ser vistas em adep-paiva.blogspot.com
Sábado à noite e domingo à tarde foi a oportunidade para um pé de dança. Apresentaram-se no palco da Feira respetivamente a Orquestra Tradicional de Nespereira e Os Finfas de Nespereira.
No Sábado à noite as rusgas, que se iniciaram no ano passado, contaram com a presença do Grupo da ACUP (Associação dos Combatentes), Tuna da Universidade Sénior e Grupo dos Mineiros do Pejão. Terminou o encontro com um lanche e magusto tradicional no Parque das Tílias.