“…atravessa-se o Douro numa barca velha, estrambólica, bela.
O desembarque é num largo sombreado de árvores de grande porte (Choupal,
Pedorido), domínios de Castelo de Paiva (…) Nestes termos o DN iniciava a
reportagem (na página anexa) da construção do barco rabelo da ADEP, em 1986, talvez a maior e
mais participada iniciativa que realizou até hoje. Efetivamente a construção
foi o começo e a âncora a que se ligaram muitas outras, de que se vai ouvir falar,
ultrapassando mesmo as fronteiras. O turismo (A região de Turismo prevê um
itinerário de âmbito regional) e a navegabilidade do Douro, (vai obrigar a
abrir as comportas das barragens) O Douro, o vinho e os passeios com turistas,
comunicação social, escolas e a viagem de descida do Douro com o Presidente da
República; as regatas em Vila Nova de
Gaia (onde saiu vencedor), os contratos de publicidade e a escola de marinhagem
com antigos marinheiros; A memória de muitas vidas, marinheiros, construtores,
comerciantes, e a inspiração para muitas conversas, reportagens, palestras, etc..
.A burocracia e a queixa (dirigida e ganha) ao Provedor de Justiça, a falta de
apoios (a condicionar uma manutenção que garantisse maior longevidade)…
Hoje o rabelo “Douro Paiva” repousa numa instalação criada
para o efeito na Frutuária, Parque das Tílias – sede da ADEP, a aguardar
(perante a ADRIMAG e Câmara Municipal) a sua vez numa candidatura para restauro
e manutenção como peça de museu.
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