Agora o desafio é votar!...
DOURO-PAIVA RADICAL!
Vote na melhor ideia até ao dia 8 de dezembroConcurso de Ideias - Projeto Desafios 2016
http://www.cm-castelo-paiva.pt/pt/votacao
DOURO-PAIVA RADICAL
Destinado a turistas nacionais e internacionais que passam pelo Porto, o projeto “Douro-Paiva Radical” oferece a possibilidade de escolha de três pacotes turísticos “Douro-Paiva Radical: Suave, Intenso… Extremo!” (consultar panfleto em anexo, por favor) que incluem atividades culturais, sociais e desportivas organizadas através de parcerias entre pessoas/associações/empresas de forma a dar a conhecer o património da região, bem como desenvolver de modo sustentável os serviços e a economia local, valorizando os seus recursos naturais (rio Paiva e zonas envolventes), passando também pela recuperação e valorização de estruturas físicas existentes (quiosque da ADEP) e da sinalização e homologação de um percurso pedestre de pequena rota (PR Várzea-Rio Paiva).
Payva de Riba Douro ! Abençoado
Torrão de Ceres, entre o milho, habita,
Onde o ruidoso Bácho regorgita
Do mosto verde mais apreciado !
Campinas onde pasce o louro gado;
Montados onde a pinha, ao sol, crepita;
Em cujo solo jaz negra antracita
E que de argenteos veios é sulcado !
Igrejas onde, em campanário erguido,
A Cruz se ostenta e, no altar, em flores
Da Virgem Santa o vulto anda envolvido.
Ó minha terra mãe, terra de amores !
Quem pode, do seu seio ter nascido
Que tenha fala e não te dê louvores ?
in "Lendas e Tradições de Castelo de Paiva", edição do autor Adriano M. Strecht de Vasconcelos em 1938
.....terra onde temos testemunhos, que fazem trabalhar a nossa imaginação: de vida com 350 milhões de anos; da espiritualidade - dos primeiros povos que por aqui habitaram no paleolitico - há 5000 anos e da era romana -quando ainda se orava às divindades pagãs - portanto antes do Cristianismo.
Já os rios e ribeiros vem correndo nos seus leitos e os animais e povos na sua luta diária pela sobrevivênvia vão-se organizando e sobrevivendo, acrescentando camadas de "pegadas" que hoje precisamos de interpretar.
Nestes dias, o desafio é encontrar estradas e caminhos que nos desliguem da interioridade; estradas e caminhos que atraiam os turistas; estradas e caminhos que acrescentem massa critica.
Desenvolver a economia para encontrar melhores condições de vida é objectivo presente nas vontades e nas politicas que se pretendem actuais e que respondam às necessidades e expectativas das populações.
Registamos com agrado que não tendo sido ainda adoptado o instrumento legal dos orçamentos participativos, deu a nossa autarquia importantes passos nessa área ao criar um concurso de ideias para desafiar a juventude a encontrar projectos e programas como regulamentou. Ficamos desejando que haja muita participação e que o resultado dite a multiplicação deste projecto a outras áreas porque quanto mais massa cinzenta tivermos a pensar e criar ideias e formas de encontrar soluções para os problemas do dia a dia, maior será a nossa probabilidade de sucesso. Num tempo em que tanta informação está à distancia do clic, numa terra que tem tantos e tantos pretextos e motivos para suscitar dinâmicas empreendedoras, bom caminho é este que se espera nos leve ao almejado local, se faça luz, e nos desvende o mistério - qual alquimia - para tornar visível o que, estando à frente dos nossos olhos, não vemos...
Em recente entrevista do Presidente da Câmara, ficamos a saber que continua a acreditar que os políticos (de Lisboa) vão desbloquear as obras das grandes acessibilidades, e que, hoje, da
variante 222, nem sequer há projeto; ficámo-nos pela garantia dada da sua
insistência diária com os governantes. Queremos crer, para nosso bem!
Do desenvolvimento industrial estão prometidos ainda alguns projetos de
investimento que virão de fora; ficamos à espera
de ouvir falar de uma estratégia com quem está no terreno - produtores de vinho, por exemplo - ( hoje ainda a grande marca
do concelho, pela sua aptidão agrícola): o que se (não) faz para encontrar
uma saída (na produção e no escoamento) como o fizeram os próprios produtores nos
anos 50?
Há noticia de candidaturas para Turismo, Património, Ambiente e Cultura. Idem para a Boavista e património mineiro - pena que no ambiente, nada acontece com a rede de saneamento. Duas etar’s estão construídas... ( ainda estes
dias a comunicação social veio dizer que Portugal, nesta matéria, está em incumprimento
desde 2012 .
Já quanto a ajardinar e qualificar praias e seus acessos, percursos e roteiros são bem-vindos. Pena que nada ouvimos quanto ao querer e sentir das forças vivas e
suas gentes.Para estes/outros pequenos projectos poderia haver orçamentos participativos, prémios e concursos para envolver os cidadãos, escolas, juntas de freguesia e associações.
Trinta anos depois de construirmos um barco rabelo e termos
mostrado que o concelho estava situado na margem ribeirinha do
Douro com toda a carga histórica e sociológica que se conhece de tantos e
tantos anos de atividade agrícola e comercial ligada ao cais da Ribeira do
Porto (atividade engrossada depois com o tráfego do carvão do Pejão que criou até um sucedâneo
do rabelo), qual o "ponto da "situação" ?
Nunca será demais sublinhar: temos metade do nosso território voltado para o Douro e Paiva, e até o Arda,
com uma pujança nunca vista como o
evidencia o fluxo de turistas que passa diariamente ao largo...e "temos um mundo
de paisagens e de história!"
Ficamos a aguardar outros "desafios".
Ficamos a aguardar outros "desafios".
escreveu Martinho Rocha
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