Há momentos em que é necessário com
urgência separar o essencial do acessório e agir com determinação e eficácia. A
escolha da forma e do método serão nessas situações de crise um mero exercício
de clarividência racional.
Se no sítio das escombreiras das
antigas Minas do Pejão o carvão continua a arder, passado que foi mais de um
ano da sua ignição; se continua a fazer fumo e cheiro perigosos para a saúde
pública, e o que se passa no subsolo ninguém sabe explicar, será então já tempo
de se encontrar uma solução para acabar com o problema.
Os activos materiais e espirituais
que a centenária epopeia carbonífera das Minas do Pejão, legou à região e ao País, haverão
de ser suficientemente creditórias para que se peça ajuda internacional para extinguir o incêndio
e tratar dos resíduos que possam ainda representar perigosidade para a população.
A evolução e melhoria da actual
situação está refém de uma atitude corajosa que se espera seja encontrada por
quem é suposto ter a experiência e a responsabilidade de assumir esse gesto, em
nome de quem somos!
escreveu Martinho Rocha
fotos de Mário Oliveira
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