A obra cuja leitura recomendamos e que se revela um conto, de um realismo temporal enexorável, é apresentada pelo autor com a quadra rimada:
Enquanto a mudança se apodera da passagem de cada momento
Permanecem aqui e ali os rastos do instante que foi e não mais voltou
Testemunhas e sobreviventes da luta entre a memória e o esquecimento
Marcas de um tempo, que o tempo nos deixou quando esse tempo levou.
A guerra colonial, a industrialização e a emigração, o abandono do campo, a desertificação humana e da paisagem, são a cadência da torrente do novo mundo que haverá de ditar a paragem da mó do moinho do"Último moleiro do rio".
Martinho Rocha
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