segunda-feira, 4 de maio de 2020

Doar 0,5% do IRS, não custa um cêntimo!



Caso ainda não tenha entregado a sua declaração de IRS/IVA, pode na entrega indicar (até 30 de junho) a entidade à qual pretende consignar o IRS e o IVA. Tenha atenção que apenas a doação de IRS não representa qualquer encargo. Ciente do enquadramento fiscal da liberalidade, pode atribuir à ADEP 0,5 por cento desse (s) imposto(s).
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) disponibiliza no seu portal a lista das entidades relativamente às quais pode vir a efetuar a consignação de IRS/IVA.  




O que faz a ADEP ?


A ADEP – Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Castelo de Paiva é uma ONGA (organização não governamental de ambiente) de âmbito regional, assim inscrita no Instituto do Ambiente e reconhecida de Utilidade Pública em 1987.
Com a integração do património da extinta Casa do Povo de Castelo de Paiva em 1992, o Parque das Tílias na Frutuária passa a ser o local onde a ADEP centraliza as suas valências e desenvolve a maior parte das suas actividades.
O estudo, defesa e divulgação do património e do ambiente do concelho e região, são ainda hoje as áreas de trabalho que balizam as iniciativas e projectos em obediência ao ideal, ditado para a escritura de constituição a 13 de Agosto de 1980, por um grupo de jovens paivenses que acreditam que o respeito pelos valores culturais, será o melhor caminho para proporcionar desenvolvimento e qualidade de vida sustentável aos cidadãos.

A biblioteca, a fotografia, o artesanato, a história, a arqueologia e a etnografia são as principais valências em que tem desenvolvido trabalhos e tarefas, que tomam a forma de visitas e palestras, mas também tomadas de posição, exposições, inventários e arquivos, recolhas e trabalhos de campo.
Hoje no Parque das Tílias, à Frutuária, além do lazer e do sossego que é proporcionado a quantos o demandam, é possível também:
- participar e/ou assistir a algumas lides rurais e etnográficas, como por exemplo cultivar, moer e fiar linho, desfolhar milho, conhecer e cuidar das árvores e até de alguns animais ou colher flor de tília;      
 - participar na feira à moda do século XIX, evento que vem sendo realizado em Outubro de cada ano, e que se traduz num quadro pitoresco único da vivência rural dos nossos antepassados, emoldurado no cenário aprazível do Parque e do edifício da Frutuária (que foi berço da antiga Fábrica Real de Lacticínios);
- visitar e apreciar a “casa dos engenhos Dr. Justino Strecht Ribeiro”, local onde se reconstituíram vários engenhos (atafonas de moer linho  e azeitona e lagar de vinho) e uma casa rural onde se encontra a utensilagem tradicional do ciclo do linho;
- visitar e tomar conhecimento da “biblioteca Manuel Afonso da Silva”, onde  se encontram os jornais regionais, contando-se nesse espólio os mais antigos, e muita outra documentação alusiva à história e à arqueologia do concelho e da região;
- visitar e admirar o “arquivo fotográfico Luís Lousada Soares” relativo ao património e monumentos de Castelo de Paiva, bem como todo o acervo fotográfico desde o mais antigo ao mais recente, que a ADEP vem compilando ao longo dos anos;
- visitar o “espaço primeiras artes” espólio das actividades tradicionais (agrícolas, fluviais, mineiras, artesanais e de pequena indústria) que vai sendo criado sem recurso a quaisquer candidaturas ou programas oficiais de apoio e que é bem o emblema da forma de trabalhar, independente e autónoma, desta associação que, muito justamente,  vem reclamando a valorização do património já compilado e exposto. Nesta sala será ainda alojada, integrando o conjunto, a “sala do barco rabelo e do Arquitecto Filgueiras” onde se dá conta da recolha dos testemunhos mais emblemáticos da vida no rio da dupla inseparável: barco/marinheiro, dando-se ênfase, principalmente, a todo o espólio do barco “Douro Paiva”, também ele hoje instalado no Parque.









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