sábado, 20 de agosto de 2016

A Rota da Água e da Pedra

UM BOM DESTINO, no Douro - Castelo de Paiva, aqui certificado pelas Montanhas Mágicas, de que se deixa divulgação do ponto D1
fotos da Rota



http://www.rota-ap.pt/…/d1-couto-mineiro-do-pej…/como-chegar
Rota da Água e da Pedra
Linha D - Douro Ponto D1 (COUTO MINEIRO PEJÃO)

Descrição:
"Formado por várias explorações de carvão das quais se destacam as do Pejão, Fojo e Germunde, o Couto Mineiro teve o início da sua atividade em 1859. Geridas pela Empresa Carbonífera do Douro (ECD), estas explorações estavam integradas na bacia carbonífera do Douro, com rochas da idade Paleozoica do período do Carbónico. Da sua história, destaca-se o período a partir de 1933 com a chegada do belga Jean Tyssen que, com um elevado investimento, aumenta a produção das minas de uma forma impressionante, atingindo em 1957, as 350 000 toneladas de carvão extraído. Jean Tyssen também aplicou importantes políticas sociais, investindo na saúde, desporto, cultura, bem como na melhoria das condições de trabalho. Em 1994 as minas são oficialmente encerradas e, no mesmo ano, é inaugurada a estátua de homenagem ao mineiro, em Germunde."
Património Cultural:
"O Couto Mineiro do Pejão apresenta uma valiosa história, tendo aqui trabalhado milhares de pessoas. Este património material e imaterial é incalculável e, espalhados pelo território, podemos ver ainda vestígios da história deste lugar. Exemplo disso é uma das locomotivas a vapor em Pedorido, transporte que levava o material dos diferentes complexos para a foz do Arda, passando pela centenária ponte ferroviária do rio Arda, de onde seguiam pelo Douro até ao Porto. O transporte no Douro era feito pelos barcos rabões, conhecidos como a Esquadra Negra, com capacidade para cerca de 60 toneladas. No Complexo Mineiro de Germunde – as últimas minas em funcionamento – ainda é possível contemplar um vasto património que nos transporta no tempo, para a época em que centenas de pessoas ali trabalhavam. Este património edificado está envolto por um vasto bosquete com dezenas de espécies de árvores e arbustos, desde espécies autóctones, como o carvalho-alvarinho ou o freixo, a diversas espécies ornamentais, como o abeto, pseudotsugas ou vários cedros, suportando uma biodiversidade considerável com diversas espécies como o cogumelo dos 10 000 anos, usado ancestralmente na medicina chinesa.
Formado por várias explorações de carvão das quais se destacam as do Pejão, Fojo e Germunde, o Couto Mineiro teve o início da sua atividade em 1859. Geridas pela Empresa Carbonífera do Douro (ECD), estas explorações estavam integradas na bacia carbonífera do Douro, com rochas da idade Paleozoica do período do Carbónico. Da sua história, destaca-se o período a partir de 1933 com a chegada do belga Jean Tyssen que, com um elevado investimento, aumenta a produção das minas de uma forma impressionante, atingindo em 1957, as 350 000 toneladas de carvão extraído. Jean Tyssen também aplicou importantes políticas sociais, investindo na saúde, desporto, cultura, bem como na melhoria das condições de trabalho. Em 1994 as minas são oficialmente encerradas e, no mesmo ano, é inaugurada a estátua de homenagem ao mineiro, em Germunde."
Fonte:http://www.rota-ap.pt/…/dou…/ponto/d1-couto-mineiro-do-pejao

sábado, 13 de agosto de 2016

As pedras da Sirga, em Penela (atual freguesia de Melres e Medas) Gondomar


Chamamos "pedras da sirga" aos vincos gravados na rocha pelas cordas de puxar(sirgar/alar) os barcos rabelos na subida do Douro, quando não havia vento norte.


Estes testemunhos da dura vida da tripulação dos rabelos existem em vários locais, nalguns já foram destruídos, noutros até se encontram submersos pelas águas por causa do enchimento das barragens.
Porque fomos sensibilizados pelo amigo e colaborador Mário Oliveira, para a existência destes testemunhos em Rio Mau – Galheiros de Penela, fomos visitar local para cumprir o que previamente aprovamos: pedir à DGPC - Direcção Geral do Património Cultural a classificação destes verdadeiros monumentos.

Fomos reconhecer o local e reunir elementos  deste importante testemunho de uma história heróica  das gentes “rabeleiras” mas também da colaboração prestada nas margens, com a sirgagem dos barcos, pelas populações por si, mas também com os seus gados,  cujo registo  ficou  gravado nas fragas, como aí é visível, nas pedras de xisto denominados Galheiros de Penela.

Pelo realismo da descrição transcrevemos as notas de Mário Oliveira, da azáfama, a que assistiu vezes sem conta, das passagens dos Galheiros da Penela:
“Olha o Galheiro, ... segura a espadela,  finca bem o bicheiro, agarra na corda que hoje não há Norte  e rema para o pego !!! Boieiro, ... boieiro, ... boieiro !!!
(Termos rabeleiros que me ficaram no ouvido)
Douro abaixo, Douro arriba num frenesim constante de dura vida, era assim que os olhava enquanto a minha  "Pinta", de pedra em pedra pastava os mais suculentos e verdes manjares que as límpidas águas do rio faziam crescer.
... e eles lá vinham de vela içada, subindo a suave corrente entre as rochas e o areal ao sabor do vento norte.
... mas hoje não há Norte.  Que pouca sorte !
De rocha em rocha, em precipícios medonhos, o típico alador de Rabelos, de ceroulas a meio da perna, boné protector solar, tronco nu e de corda ao ombro lá  se esbatia para que o seu barco vencesse os "Galheiros da Penela".
... e quantas cordas passaram na evidência destas marcas !
Entretanto, os olhares do Zé de Sousa, do Balaído e dos outros lavradores atentos, já haviam visto os barcos na Penela e a corrida para o areio de H´ortos tornava-se barulhenta entre  berrarias e praguejos !
Boieiro, ... boieiro, ... boeiro, berrava desde o barco o arrais agarrado firmemente á espadela !
... e perfiladas no início do areio, - na Queda - às juntas de bois lá se iam atrelando os rabelos conforme a sua chegada.
... e que descanso para aqueles Homens que desde o areio de Melres,  Penela acima até à Arealva, haviam sulcado rochas e louvado a Deus terem chegado sãos e salvos.
Até ao topo dos cerca de três mil metros de areal de H´ortos, ao Carneiro, aqueles Homens estavam sossegados do corpo, ... mas pesarosos das novas dificuldades das correntes do Remesal e da Pedras de Linhares.
... e após toda esta aventura, de gigo ou cesto nas mãos, era de quem mais via ao longo do areal a tarefa da apanha da "Bosta dos bois" para a adubação dos campos e vedação da porta do forno !”

E porque era preciso conhecer o ambiente da aldeia como e onde morava essa gente esforçada e solidária, porque dessa matriz também se tempera o carácter dos homens, fomos percorrer os montes e vales, caminhos e quelhos daquela aldeia em anfiteatro para o Rio Mau, na fralda  da Serra da Boneca, em frente a Pedorido e ao São Domingos. 

Fomos afagar como nosso tacto as pedras e sinais, testemunhos de vivência e cultura de muitas gerações. Ficamos extasiados, com a beleza paisagística soberba com  as fortes marcas  da actividade geológica, e também da mão humana  visível em toda a bacia do Rio Mau, onde pontuam hortas e socalcos, lameiros, levadas e minas, todos bem antigas.
Experimentamos diversas sensações: a vertigem no Poço Negro visto lá do alto contrastante com a confortante acalmia e pacatez da vida no lugar, ao ritmo do lento deslizar do Rio Mau aos seus pés, no fim de tarde, que dá a respirar uma aragem  fresca que nos refresca, em todo o lado; 


admiramos a paisagem infinda, e vieram-nos à memória tempos livres da juventude quando deparamos com a praia e moinhos; e adivinha-se o aconchego familiar, para lá das paredes, portões e terraços, por onde passamos; resistimos ao frenezim, de partir à aventura e descoberta desse mundo de penhascos, poços e  minas  encantados e povoados de lendas e fantasmas ali, no poço dos Mouros, daquele pórtico prá nascente – que os mais velhos sempre  proibiam aos mais novos, até que soubessem nadar, crescessem e se tornassem  adultos.
O nosso guia, foi-nos guiando e legendando estas vistas, que amiúde nos surpreendiam e extasiavam, desfiando um rol de vivências e estórias passadas – ora fantasmagóricas, ora hilariantes, verídicas, tecidas pela ruralidade,  pela crença e pela garra das gentes destes sítios;



Depois,  não se esquece que Pedorido  vê-se lá do alto, da Estivada, emoldurado pelo Douro, qual quadro pintado, tendo como fundo terras de Arouca, a perder de vista e de uma beleza extrema, que é  inesquecível e dificilmente comparável. Sofre-se agora ao pensar nos prejuízos, angústias e devassa que terão provocado os recentes fogos naquela paisagem… Vamos ao trabalho, cuidar do que resta...










fotos e textos; Martinho Rocha / Mário Oliveira

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

A Capela de Vegide será uma Qubba (islâmica) ?

É interessante o estudo de Luís Lobato de Faria que vem confirmar a tese de Pinho Leal e atestar uma vez mais a antiguidade e história deste monumento e dos que lhe estão associados (Casa da Torre de Vegide e Pias dos Mouros).
Diz - se na base de dados da DGPC. Segundo a tradição, a Casa de Vegide terá pertencido a D. Trutezendo Guedes, senhor de Paiva e bisavô materno de Santo António de Lisboa. A quinta foi aumentada ao longo das centúrias, passando por descendência para a família Pinto de Vegide. 
A capela terá sido edificada no início século XVII, apresentando um modelo de gosto maneirista, muito utilizado na edificação de oratórios em quintas a partir de meados do século XVI, que neste caso possui um carácter rural, pouco erudito. 
É um tempietto de planta rectangular coberto por uma cúpula de tijolo, sem qualquer elemento decorativo exterior. O portal principal apresenta uma moldura rectangular com empena encimada por três pináculos. Sobre a fachada, no eixo do portal, foi colocada um nicho, que originalmente devia albergar a imagem do orago da capela, actualmente desconhecido.
No interior, um espaço único coberto por cúpula, destacam-se os azulejos seiscentistas e o que resta da estrutura do retábulo, de talha barroca setecentista.
Catarina Oliveira
GIF/IPPAR/ 9 de Maio de 2005”, 

Não se diz  no entanto o que pensava e escreveu na sua obra Pinho Leal. Este autor do sec. XIX refere que em  em Vegide, há uma ermida que foi templo romano e depois mesquita mourisca. Também as Pias dos Mouros - outro monumento classificado, (de que já temos falado) - para este autor, constitui evidente vestígio de um almocabar (cemitério) dos muçulmanos.

Tese recente vem reforçar este entendimento ao apresentar um levantamento de edificações - na maior parte a sul - que em tudo se assemelham ao nosso monumento "Capela da Quinta de Vegide"





Monumento Classificado
Classificado como IM - Interesse Municipal. A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112 da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 
Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977  na aplicação/base de dados dos monumentos classificados da DGPC diz-se que















escreveu Martinho Rocha

domingo, 31 de julho de 2016

Memórias (dos pais) de Santo António visitadas hoje por jovens de Coimbra!

Este domingo um grupo de Jovens da Paróquia de Santo António dos Olivais –Coimbra veio concretizar o pedido de visita guiada então dirigido à ADEP para que lhes mostrasse as casas e locais (dos pais) de Santo António.

                    1.º plano Paço de Gondim, ao longe Casa da Torre de Vegide

Estes jovens visitantes e seus animadores – que estamos certos, todos, ensinarão caminho a outros – estão integrados em núcleo espiritual dos Franciscanos da paróquia de Santo António dos Olivais - Coimbra, terra onde viveu Santo António antes de partir para Marrocos e Itália.
Pelas margens deste rio Douro, é assim, há histórias milenares pedras e lendas, associadas ao Marmoiral. (Veja-se no video da TSF à cerca do Marmoiral de Sobrado da Rota do Românico https://www.youtube.com/watch?v=PBMUju0RkYc), da  Casa da Torre de Vegide (da mãe de Santo António), capela e Pias dos Mouros, Portal da Serrada e Gondim (do pai de Santo António), toda a temática a merecer integrar a rota referida, como temos defendido.
portal da Serrada



Estes jovens incluíram o tema Santo António na sua visita/retiro aos passadiços do Paiva e trabalho de apoio à eucaristía na Paróquia de Travanca. Levaram para as suas vidas, ao que nos foi dado aperceber;  as melhores impressões pelo que passaram a conhecer e do que a lenda e a história já registam das origens da família e do próprio Fernando de Bulhões; a maior surpresa e desencanto pelo estado de abandono, ruína, vandalismo e saque a que estão votados estes locais, todos integrando a herança testamentária do Conde Castelo de Paiva e já propriedade do Município Paivense!

Casa da Torre de Vegide

Lagares e adega, degradados e saqueados


Elementos de interesse sobre a freguesia de
Santo António dos Olivais,
Considerada desde logo como sendo a maior de Coimbra e uma das maiores de Portugal, tem actualmente cerca de 60 mil habitantes.
Nela é possível encontrar duas áreas distintas: a urbana e a rural.
A sua urbanização é muito marcada pelo casario das zonas residenciais que desde muito cedo se terão começado a desenvolver. Tal se deve, em parte, à presença do antigo Mosteiro de Celas que, situado numa área erma de Coimbra, onde a paisagem se caracterizava pela existência de pinhais e olivais, foi permitindo as construções em seu redor.
Foi esta freguesia, desde sempre, muito marcada pela religiosidade, aspecto presente não só nas celebrações eucarísticas mas, sobretudo, em importantes festas e romarias, realizadas em diversas épocas do ano, com destaque para a romaria do Espírito Santo.
Desde muito cedo que a zona dos Olivais foi procurada por monges, que ali encontraram a paz necessária à espiritualidade e refúgio.
A pequenina ermida de Santo Antão é prova disso, deu abrigo a Frei António, depois de ter vivido em Santa Cruz.
Foi aqui que o padroeiro desta freguesia trocou o nome de Fernando por António, abdicando do rico hábito e da murça branca de cónego regrante de Santo Agostinho pela humílima estamenha franciscana.
Frei António morreu em 1231 e, após a sua canonização, ocorrida logo no ano seguinte, o convento franciscano dos Olivais de Coimbra mudou a invocação de Santo Antão para Santo António. E assim nasceu Santo António dos Olivais, cuja povoação se foi desenvolvendo nas imediações da colina sagrada.

in wikipédia

sábado, 23 de julho de 2016

E a história da 2.ª vida deste rádio, alguém conhece ?





Agora já sabe, às quartas-feiras e domingos de tarde pode passar pelo Parque das Tilias e visitar os nossos espaços de Museu Etnográfico "Primeiras Artes" e "Casa dos Engenhos "Justino Strecht Ribeiro".
Vamos mensalmente dar a conhecer a história de uma das peças existentes no Museu, agradecer aos doadores e sempre que possível valorizar/encontrar testemunhos da nossa vivência colectiva.
Aproveitamos para agradecer aos nossos voluntários/directores que tornam possível este programa de porta aberta aos domingos e quartas -feiras de tarde lançando ainda o desafio a outros interessados que nos queiram ajudar nesta tarefa, já que a semana tem mais dias...

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Aterro sanitário da Ambisousa (Paredes, Penafiel, Castelo de Paiva), em Rio Mau, serra da Boneca


Concretizou-se na quarta-feira a terceira das nossas visitas à Ambisousa  (segunda visita ao aterro de Penafiel  em Canelas/Rio Mau). Iniciativa que queremos seja o nosso contributo para uma atitude mais responsável de todos nós face à melhor forma de eliminar/reduzir/reciclar e/ou reutilizar o lixo que produzimos, pela melhoria do nosso ambiente na mãe terra e da nossa saúde!


Desta vez foi-nos proporcionada uma visita guiada pelas várias secções de recolha onde a empresa faz a  selecção/triagem dos lixos que ali chegam (mal separados),  pela via da reciclagem (dos ecopontos e ecocentros): papel, cartão e vidro, mas também do material eléctrico e electrónico, colchões e outros. Dispondo estes concelhos do Vale do Sousa (Paredes, Penafiel e Castelo de Paiva) deste sistema de recolha  lamentamos que haja ainda tanto lixo a céu aberto pelas bermas das nossas estradas, montes e vales,  o que denota uma atitude dos cidadãos e autarquias pouco educada e responsável  uma vez que a recolha, reciclagem e erradicação destes lixos, pode proporcionar retorno de franquias para os municípios, desde logo para a Ambisousa.


Igualmente constatamos com angústia que a quantidade de lixo orgânico que ali chega poderia/deveria ser reduzida a metade se houvesse da parte dos cidadãos a consciente e responsável selecção e escolha  para a reciclagem principalmente no que respeita a vidros, plásticos e cartão. É importante realçar aqui que à parte a consciência cívica e a boa prática para o ambiente global, o próprio aterro precisa desse contributo dos cidadãos, tendo em conta o seu prazo de validade e a sua saturação a breve trecho.
Neste capítulo ainda somos a apelar a uma sensibilização do que pode ser feito quer por incentivos nas taxas pagas quer pela adopção da compostagem que pode remunerar os utilizadores, no primeiro caso, algumas vantagens e poupanças  e, no segundo , na criação do seu próprio fertilizante para a horta e/jardim.



Dos aproveitamentos inerentes à exploração que  a Ambisousa explora como a recolha de biogás, lixiviados e energia solar foi-nos dada uma nota do que isso representa em termos de captura de poluentes e do contributo da empresa  para a diminuição da nossa pegada ecológica, o que representa uma nota muito positiva de colocar as novas tecnologias ao serviço das suas potencialidades/oportunidades.



Agradecemos ao Eng.º David Tavares a disponibilidade e o empenho, no esclarecimento de todas as questões colocadas, na mostra e explicações de funcionamento das diversas valências,  e na abertura demonstrada para futuras visitas, e esclarecimento de dúvidas.  
Quanto às preocupações da população sobre infiltrações, escorrências ocasionais que afectam os terrenos marginais e próprio Rio Mau,  e que chegarão ao próprio Douro,  foi-nos garantido que não há escorrência de lixiviados, apenas água das chuvas que pode deslizar  com um ou outro saco plástico - o que é inerente à actividade - e que se esforçam por minimizar. O funcionamento regular da actividade foi-nos garantido e assegurado  pela existência das análises mensais que são efectuadas por entidade credenciada, como de resto já nos tinha sido igualmente assegurado pelo seu Administrador Prof. Doutor Macedo Dias, em Lousada. Ficaram sem resposta o porquê da falta de históricos das leituras dos piseómetros, e escolha de local para  a  localização do aterro- a meia encosta da Serra da Boneca – sobranceiro ao Douro e em cima do Rio Mau, questões que a passagem do tempo não pode naturalmente reverter.











escreveu Martinho Rocha

segunda-feira, 4 de julho de 2016

cortiços, espadelas, parábolas, dobadouras, sedeiros, teares, ripos, urdideiras e engenhos, haverá na região quem faça?



Baião está a iniciar um projeto intitulado “Aldeia do Futuro” que visa promover o empreendedorismo agrícola. Terá diversas valências, nomeadamente incubação de empresas, formação, bolsa de terras e também uma “aldeia demonstrativa” onde se pode aprender a arte de “agricultar”, fazer o queijo, o pão, o mel, etc. É nesta valência demonstrativa que se pretende introduzir também o ciclo do linho e a sua bonita tradição. Para tal, necessitam de todas as ferramentas e equipamentos inerentes à produção e transformação de linho.
Alguns dos utensílios mais simples - caso de rocas, fusos já existem artesãos a  fabricá-los, mas os teares, engenhos e mesmo cortiços haverá na região quem esteja à altura disso?
Queremos saber, até porque, o trabalho que temos vindo a desenvolver nestas áreas: da cultura do linho e criação da Casa dos Engenhos, pode dar uma ajuda neste projecto em Baião, mas também porque não beneficiar ele próprio destas iniciativas - por exemplo numa parceria para moer linho no  nosso engenho 

Fica o desafio: quanto a essas ferramentas/equipamentos: sarilho, cortiço, espadela, parábola, dobadoura, sedeiros, tear, ripo, urdideira e engenho, haverá na região quem faça? Pode contatar-nos adeppaiva@gmail.com







escreveu Martinho Rocha