Realizou-se
a reunião que vinha sendo solicitada pela
ADEP. Encontraram-se no passado dia 16 (da parte da Câmara Municipal estiveram presentes Adão Santos e Maria da Luz (respectivamente Director de Departamento
Técnico e Técnica superior com formação em arqueologia).A reunião de trabalho que durou cerca de 90 minutos teve pela ADEP, os directores: Martinho Rocha, Elisabete Nobre, Fernando António Beato e Vitor Gomes, este Arqueólogo e também em representação da DGPC (Direcção Geral do Património Cultural) que fizeram assim entrega do trabalho que vem realizando e pediram aos serviços um contacto urgente com os proprietários e técnicos de
reflorestação com vista à sensibilização e necessária protecção daqueles
monumentos.
A
ADEP obteve dos serviços a garantia de que a Autarquia vai com celeridade diligenciar/notificando
todos os proprietários e profissionais da reflorestação esclarecendo das
medidas e cautelas necessárias a fim de evitar mais destruições, sensibilizando e alertando para a responsabilidade
penal de tais acções e perda irremediável do nosso património
histórico-arqueológico, dos nossos antepassados (de há 3000 a 3500 anos antes
de Cristo).
O
trabalho que a ADEP vem realizando traduz-se na elaboração de uma relação
actualizada dos monumentos do neo-calcolitico, vulgo antas/mamoas, com
localização GPS, conferindo a sua existência e integridade no terreno, com
a descrição feita na Carta Arqueológica, que integrará o futuro Plano Director. Foram visitados até ao momento perto
de 50 mamoas, cinco delas já destruídas (parcial e/ou totalmente), por máquinas
de terraplanagem ao serviço da florestação não licenciada, perigo de
destruição que estão a correr grande parte das restantes mamoas.
Depois
que o assunto do vandalismo e dos perigos com a reflorestação nas
Mamoas de Carvalho Mau, Paraíso chegou por iniciativa da ADEP ao
Parlamento, à GNR, à Imprensa, à Câmara Municipal, à DGPC, tem vindo esta a
coordenar com a ADEP esses trabalhos de reconhecimento e
identificação dos locais percorridos pelos últimos incêndios, onde se encontram
em perigo muitos destes monumentos. Há obras e trabalhos de florestação
a decorrer nos terrenos queimados pelos incêndios, que não respeitam vestígios
arqueológicos, antas, mamoas e outros monumentos.
Este é o momento de agir preventivamente para amanhar não chorarmos o "leite derramado", tanto mais que este ano se comemora o Ano Europeu do Património Cultural!
Este é o momento de agir preventivamente para amanhar não chorarmos o "leite derramado", tanto mais que este ano se comemora o Ano Europeu do Património Cultural!
ADEP
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