sábado, 11 de abril de 2020

Video que recomendamos, por estas dias!


Video que recomendamos, por estas dias!

Conhecer a importância das Minas do Pejão, passa por conhecer outras valências da mesma linha industrial, como a Central Térmica da Tapada do Outeiro, do outro lado do Rio Douro, nas Medas, em Gondomar e que eram abastecidas com carvão do Pejão via teleférico. Um trabalho de Sérgio Torres e Artur Sousa que teve apoio da Câmara municipal de Gondomar e união das freguesias de Melres e Medas.


“(…) há uma luz que afinal refulge do negro do carvão num tempo em que vivemos um pouco alienados pelo pechisbeque...o carvão pode voltar a ser um elo de ligação destas gentes destes dois lados do rio! (…)”  https://adep-paiva.blogspot.com/2018/09/a-tapada-do-outeiro-refulge-do-negro-do.html




Documentário sobre a história da Central Termoeléctrica da Tapada do Outeiro, desde a sua construção, em 1958, até ao seu encerramento, em 2004, contada por quem a desenhou e erigiu, quem nela trabalhou e quem testemunhou os anos de funcionamento deste colosso do Portugal Moderno.





sexta-feira, 10 de abril de 2020

ADIADA a iniciativa " Na senda de Almansor a caminho de Santiago 2020".





A Federação Europeia do Caminho de Santiago deliberou no sentido de adiar por um ano a iniciativa Dia Europeu do Caminho de Santiago, considerando o contexto atual de pandemia; assim sendo, a mesma será realizada nos dias 8 e 9 de maio de 2021, ocasião do próximo Ano Santo, e coincidindo com o 10º aniversário da FECS. À data estavam já inscritas, em Portugal as seguintes entidades: 
- ADEP - PAIVA
- Ass. Espaços Jacobeus
- Município de Chaves
- Município de Castro Daire
- Município de Santa Marta de Penaguião
- Município de Tomar
- Município de Tondela
- Município de Vila Nova de Gaia
- Município de Vila Real
- Município de Vila Pouca de Aguiar

No propósito da ADEP estava a iniciativa de  reeditar a caminhada realizada no ano passado sob o mote “Na Senda de Almansor a caminho de Santiago”, pelo trilho que o mesmo terá percorrido e massacrado este território - , nesta região a caminho de Braga e Santiago - , e que este ano passava por percorrer num dos dias 9 e/ou 10 o percursos que merecesse melhores apoios e patrocínios e que podia portanto tanto ser o que antecede o do ano passado (v.g. Cesar, Oliveira de Azeméis a Almansor (local de início da etapa de 2019) ou partir  do Mosteiro de Alpendorada (local de terminús da etapa de 2019) e chegar à freguesia de Sobretamega, Marco de Canaveses. 

Estava portanto previsto que, no fim de semana de 9 e 10 de maio de 2020 ocorreriam vários eventos, em toda a Europa, que mostrassem a realidade histórica e atual do Caminho de Santiago, a partir de uma pluralidade de abordagens, incluindo eventos culturais e outros relacionados com desporto e lazer.
Federação Europeia do Caminho de Santiago, entidade administradora da rota jacobeia como Itinerário Cultural Europeu, convidou mais uma vez os membros da Federação Portuguesa do Caminho de Santiago,  municípios, associações e outras entidades, para aderir, com as suas iniciativas, a este Dia Europeu concebido como uma festa de irmandade entre os europeus em torno de uma Rota Cultural que é, também, um Património Mundial.
A ideia após o sucesso do primeiro Dia Europeu do Caminho de Santiago, comemorado em 2019 simultaneamente em sete países do continente, com mais de 50 eventos, mantêm para 2021 o objetivo de consolidar uma celebração que aposte na divulgação do caráter claramente europeu que a rota jacobeia sempre teve desde suas origens.
Pela nossa parte fica desde já o convite a possíveis interessados, que também gostariamos participassem na organização, que conta agora com mais tempo para essa tarefa preparatória e possa assim reeditar igual êxito ao alcançado em 2019.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

As marcas da sirga no Douro, que já deviam estar classificadas como monumento nacional...

Hoje trazemos as marcas na rocha, que em Rio Mau Penafiel desassossegam a gentes, porque algumas do conjunto já foram destruídas, por sinal, por entidades de quem se esperava outra sensibilidade para estes assuntos...O valor imaterial destes testemunhos deixava também marcas nas carnes dos homens; nas mãos, no peito, onde o António Teixeira Soares (mais tarde também conhecido pelo "Pai Natal") exibia com orgulho o seu calo; para o repórter do Diário de Noticias, obra que o remo cavou; e que lhe ficou dos tempos em era homem rabeleiro, como chama Mário Oliveira a estes marinheiros; calo que lhe descaía do peito que já foi músculo e que era onde fazia força e fixava a ponta do bicheiro, para ajudar a manobrar o barco. Viemos hoje a terreiro também na sequência de publicação de acções arrojadas das gentes nossas irmãs do Alto Douro (*). Não é nossa intenção disputar qualquer pioneirismo bacoco mas com o nosso contributo, queremos ajudar a densificar a narrativa de toda uma epopeia da gente duriense, como que marcas de vida e de sonho que ficam para todo o sempre (enquanto não deixam destruir as rochas das sirgas; enquanto não nos deixam estes homens), marcas que a todos devem orgulhar. No nosso tempo, em Castelo Paiva, (na foz do Rio Arda e na foz do Rio Paiva) por iniciativa da ADEP nasceu este projecto que navegou depois de 1987, embarcação "Douro -Paiva" que foi legalizada para actividade marítimo-turística, ainda isso não acontecia em Gaia...




foto M. Rocha




4 fotos de Mário Oliveira



o calo, obra que o remo cavou no peito


(*) Baleeira dos BV do Pinhão.
https://www.facebook.com/groups/viciadosnodouro/?multi_permalinks=2830368797029836&comment_id=2832387396827976&notif_id=1586436083631167&notif_t=feedback_reaction_generic






Martinho Rocha

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Sem custos, pode ajudar na declaração IRS!

Oportunidade para ajudar, sem custos!

No preenchimento da Declaração de IRS, conforme imagem abaixo, pode escolher no quadro 11 a opção de Consignação de 0,5 % do IRS para Entidades Beneficiárias nomeadamente Pessoas Colectivas de Utilidade Pública de Fins Ambientais. A 3ª opção. Campo 1102.Para ajudar é só preencher o NIF: 501 096 124 e colocar um "✔️" na opção do IRS. Seja ADEPto das nossas causas!
Pode partilhar com amigos comuns e ficamos gratos!


A ADEP aproveita para agradecer a todos quantos já tomaram essa iniciativa.

terça-feira, 31 de março de 2020

Largo do Conde, Adiós obras ?


imagens apresentadas pelo Projecto de Requalificação do Largo do Conde e da Praça da Independência no site da Câmara Municipal de Castelo de Paiva


                                         foto após 01-12-1940

Largo do Conde, Adiós obras ?

Nas últimas horas tivemos a grata notícia da sensata decisão da Câmara dar sem efeito as obras anunciadas para o Largo do Conde.
Afinal a Câmara foi sensível aos argumentos apresentados pelas associações Grupo Desportivo, ADEP e civis praticantes desportivos, que diariamente usam o Largo da Feira, da insensatez que era empurrar para este Largo, e para esta zona residencial (rua 25 de Abril), permanentemente e portanto também em horas impróprias, o trânsito das estradas nacionais, que deixariam de poder circular no Largo do Conde, segundo as perspetivas do projeto de alteração.
Efetivamente estas associações já vinham, de longa data, a pedir que se procedesse a pequenas alterações no Largo da Feira, no sentido de dar mais sossego e condições aos praticantes desportivos, caravanistas e cidadãos em geral nas suas caminhadas diárias, pedindo inclusivamente que se limitasse o trânsito, especialmente no final de tarde, apenas aos moradores, por forma a acabar com o perigo e abusos dos rally’s e dos fumos dos escapes.
Sabemos também que foi decidido, reduzir as obras, no Largo do Conde, ao estritamente necessário, para regularização de pavimentos, e que foram considerados aceites os apelos, de alguns sectores políticos, no sentido do rigoroso respeito pela memória, pela patine, pelo desenho concêntrico e também pelo alinhamento das tílias, estas que vão ser repostas, como tributo aos valores e símbolos da República.
De facto uma observação naïf do Largo mostra-nos uma harmonia de linhas ovais e concêntricas que se sobrepõem em patamares e que delimitam campos, o primeiro a partir do ermo, com seu vetusto edificado; no âmago o pináculo onde se venera elevada a estátua do Conde. E se a rua empedrada dá acesso ao trânsito diverso, já o passeio lajeado tem uso restrito pedonal. No terrado enobrecido com tílias, bancos, sombras e recantos de jardim, encena-se e promove-se o encanto e o encontro, mais restrito ainda, e não falta a beleza das flores e o seu perfume a que se segue ao centro, o que será afinal a obra de arte de reconhecimento, ao maior obreiro da terra, e que o povo quis desde sempre ostentar com galhardia. E se nem os adversários republicanos que se seguiram aos projetistas monárquicos foram capazes de impedir que a praça se fosse arrumando e completando, de arranjos estruturais, até aos anos 30, já os autarcas socialistas de hoje, sem justificação e por mero capricho, tudo querem reduzir a tábua rasa, classificando a intervenção como conceito minimalista para apagar a memória de um espaço, tão emblemático, onde estão gravados tantos e tantos momentos de nossas vidas.
Finalmente sabemos também que foi garantida uma verba para estudar uma solução definitiva, em prol da saúde pública, que passa por acabar com a esterqueira diária da poluente cagada das pombas no edifício da Câmara!
Viva a participação cívica e Viva a República!


















hoje publicamos o texto de um leitor
Quim de Bila


Ontem foi 1.ºde abril...O momento que vivemos é também um tempo oportuno para pensar sobre as atitudes, relações, medidas e opções e o futuro virá exigir-nos respostas para outras utilidades, prioridades, necessidades, sob pena de irremediavelmente sermos expulsos da "nossa gaiola" como diz o nosso associado, ambientalista e amigo, Jorge Paiva. Também ontem o ilustre decano Ramalho Eanes nos falou da inevitabilidade de outro futuro, com valores, com outras visões da politica para com os cidadãos e para com a natureza.
Fique em casa vamos cumprir com as recomendações e tudo acabará bem !












Martinho Rocha

domingo, 22 de março de 2020

Circular junto ao cedro classificado é perigoso!

Já o fizemos e voltamos a publicamente alertar para o perigo de dois ramos, deste cedro, caírem porque já estão partidos, desde um dos últimos ciclones. Recorde-se que este antigo e belo exemplar do nosso património arbóreo foi recentemente classificado pela ICNF, merecendo também por si mesmo cuidados técnicos à altura das suas necessidades (e é caso para dizer, também das nossas...)




As fotos, que agradecemos a foto de Rui Pereira, não deixam dúvidas.

domingo, 1 de março de 2020

Partiu o Sebastião “da Casa do Povo”, a ADEP presta-lhe a sua homenagem!



A passagem do tempo ultrapassa-nos tamanha é a velocidade e tão grande o peso da inércia;  se não estamos despertos, se não fazemos um esforço para perceber e sentir o passar da brisa da vida, arriscamos a inócua passagem à fase final da metamorfose terrena e nada deixamos que recorde aos vindouros que a vida vale a pena e que connosco o mundo melhorou um pouco!
Não é o caso do Sebastião, que  foi nosso amigo, associado e diretor. Homem de causas e vontades, interventivo e militante. Muito antes de nós já o seu invejável currículo de cidadão ativo era reconhecido. A ele também se deve muito do que a ascensão social e cultural que a  Casa do Povo  proporcionou, felizmente há poucos anos teve a oportunidade de o lembrar na primeira pessoa; mas também o seu contributo passou por outras inovadoras iniciativas e projetos algumas que entretanto  foram modificadas e deslocalizadas, como por exemplo o início dos festejos a S. João de Paiva, que começaram com animação de cascatas na Frutuária, a ele se devem.
Sem a sua intervenção o nosso historial seria noutro; com entusiasmo, disponibilidade e persuasão bateu a algumas portas para pedir e reclamar apoios e ajudar a levar para a frente projetos e trabalhos com valor para a terra e que ajudaram a divulgar e a transportar para o futuro a memória e cultura das gentes de Paiva.
Acompanhou ativa e praticamente toda a epopeia de construção do rabelo “Douro – Paiva”, “escola de marinhagem” com os antigos arrais e marinheiros, atividade fluvial e turística e foi um ativista na causa do resgate e primeiro arranjo urbanístico do Marmoiral. Também o processo da integração da Casa do Povo foi por ele interpretado como uma oportunidade de defender os valores, incentivar e ombrear com os jovens para as causas comuns. E esta é uma grande lição de cidadania; já sexagenário, e durante mais de uma década, com o mesmo ou ainda maior ânimo que o dos jovens a que se associou, e que tinham metade da sua idade, trabalhou ativamente pela defesa do património Paivense!

Deixamos esta simples homenagem, cientes de que o nosso dever é tudo fazer para que os seus valores e lição de vida continuem a ser cultivados, para bem  da comunidade e harmonia com os deuses.





















Martinho Rocha