domingo, 27 de janeiro de 2019

Vão ser cidades irmãs: Castelo de Paiva e Campos de Jordão!

O Executivo Municipal deu parecer positivo ao procedimento de irmanar Castelo de Paiva e Campos do Jordão
Em 2017 fizemos chegar ao executivo Municipal um trabalho que atesta a justeza da pretensão



Felizmente estes dias fomos surpreendidos com notícia que muito nos agrada, e que chegou por email:


(Dizem os nossos irmãos de Campos do Jordão)

 "Já faz algum tempo que trocamos e.mail e informações importantes sobre Castelo de Paiva e pessoas daí que residiram em Campos do Jordão no início do século 20, inclusive queridos parentes.
Falamos, inclusive, da idéia em tornar Castelo de Paiva e Campos do Jordão como cidades irmãs.
Na época enviamos através nosso Prefeito Municipal, correspondência para autoridades de Castelo de Paiva informando da nossa pretensão.
Felizmente, recebemos no dia 23 de janeiro de 2019 o e.mail que copio abaixo, para vossos conhecimentos." :

Assunto: Processo de Estabelecimento "Cidades-Irmãs"

Exmo. Senhor

Secretário Municipal de Cultura
Campos do Jordão - Brasil
Na sequência do pedido formulado a este Município, no sentido da resposta ao Processo de Estabelecimento “Cidades-Irmãs” que perpetua e aprofunda as afinidades e singularidades culturais e turísticas entre os dois municípios, aproximando os cidadãos de ambos os lados do atlântico, numa experiência enriquecedora e geradora de sinergias, incumbe-me o Senhor Presidente da Câmara, Dr. Gonçalo Rocha de informar que a proposta mereceu o parecer positivo do Executivo Municipal, aguardando-se o desenrolar do processo com a celeridade possível.  
Certos do interesse institucional que esta parceria representa, despedimo-nos com cordiais e respeitosos cumprimentos.

Município de Castelo de Paiva
Gabinete da Presidência

TERÇA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 2017



Sebastião de Oliveira Damas e a vontade de geminar Castelo de Paiva e Campos do Jordão


foto Arq. L. Lousada Soares / ADEP






Sebastião de Oliveira Damas e a vontade de geminar Castelo de Paiva e Campos do Jordão


Na passada terça-feira a direcção da ADEP fez chegar ao Presidente da Câmara a  sua anuência  à vontade que lhe foi manifestada de que se iniciem diligências e contactos com vista à geminação de Castelo de Paiva com  a cidade de Campos do Jordão no Brasil.

O pedido chegou-nos por intermédio de parente de Sebastião de Oliveira Damas, este que, como muitos outros paivenses, no inicio do século passado  emigraram para esse local, alguns que tornaram outros que por lá ficaram, e a quem se reconhece muita importância para a cultura, a história e progresso daquela cidade e região.

E se lá em Campos do Jordão a importância deste movimento migratório, se reconhece, tendo a comunidade integrado alguns paivenses que lá ficaram definitivamente, seja pela obra feita ou pela descendência deixada, não será despiciendo dizer o mesmo da importância daqueles que foram e tornaram viagem. Há todo um levantamento e estudo por fazer sobre este movimento migratório e influência na nossa arquitectura e urbanismo. Certo é que há obra feita e que perdura até aos nossos dias em ambos os lados do Atlântico.


Dos estudos genealógicos que estão a ser desenvolvidos no âmbito da ADEP (*) e que podem ser um conteúdo valioso para melhor se conhecer e divulgar a história de vida destas famílias já é possível dizer que o pedido vem da comunidade e família de descendente em segundo grau de irmão da mãe de Sebastião de Oliveira Damas. Estes ascendentes tinham ainda outro irmão, de nome Sebastião Ferreira Rocha, de Vila Verde, também ele emigrante e depois retornado do Brasil, que além de tio daquele era ainda seu padrinho de baptismo,  foi prestigiado mestre de obras na época ( tendo levado a cabo obras emblemáticas como a reconstrução do chafariz da Boavista, a construção da frontaria do cemitério de Sobrado, a ponte de Melo, no Rio  Paiva, entre outras), pessoa que terá tido alguma influência na formação profissional de Sebastião de Oliveira Damas, este empreendedor que se lançou com o entusiasmo e arrojo que se testemunha na obra deixada que ainda hoje perdura em terras de Além Mar e que está na base deste projecto de geminação.




(*) João Vieira, Mário Pereira, Martinho Rocha e Rui Pereira)













escreveu Martinho Rocha

sábado, 26 de janeiro de 2019

Trabalhos na Mamoa de Carvalho Mau


Convidamos todos os interessados em conhecer a realidade megalítica do concelho para um encontro de trabalho (eliminação de vegetação arbustiva infestante) na Mamoa de Carvalho Mau, no próximo sábado, a partir das 10,00 horas. Os trabalhos serão coordenados pelo Arqueólogo Vitor Gomes.

Faça parte da história!



Próximas iniciativa ambiental:


Plantação de carvalhos autóctones  em conjunto com diversas entidades e pessoas singulares no sábado 23 de Março.


Temos previsto com o Grupo Natureza Viva e todos os demais participantes interessados realizar :


  NOVA SEMENTEIRA DE CARVALHOS E OUTRAS AUTÓCTONES

A 16 de Fevereiro, Sábado - 10 horas - no Parque das Tílias.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

E a ponte velha de Pedorido ?

cover photo, A imagem pode conter: ponte, nuvem, céu, ar livre e água




Movimento de Defesa da Ponte Centenária de Pedorido
Nota Informativa
Caros concidadãos.
Na ausência de qualquer informação à população por parte da Câmara Municipal, sobre as razões
que levaram ao recente encerramento da Ponte Centenária a todo o trânsito motorizado, o
Movimento de Defesa da Ponte Centenária de Pedorido indagou os Srs Presidente e Vice
Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva no sentido de darem um esclarecimento sobre
as seguintes questões:
• quais as reais condições de segurança da Ponte Centenária de Pedorido?
• esta medida foi tomada por indicação de que entidades e com base em que dados?
• tendo sido assinado em junho de 2018, um contrato de aquisição de serviços, com vista a
realizar os procedimentos necessários para a elaboração de um projeto de execução para a
remodelação e reforço da Ponte Centenária de Pedorido, este projeto já está finalizado e nas
mãos do executivo camarário?
• o executivo camarário já tem fonte de financiamento para as referidas obras de remodelação e
reforço da ponte?
A estas questões Senhor Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Dr. Gonçalo Rocha,
através dos serviços camarários, enviou-nos o seguinte esclarecimento, que transcrevemos na
integra:
“O Município de Castelo de Paiva adjudicou externamente a prestação de serviços para elaboração
do projeto de execução para remodelação e reforço estrutural da ponte velha de pedorido.
O projeto de execução foi já apresentado na Câmara municipal, estando nesta altura a aguardar a
emissão de pareceres por parte das entidades da administração central, necessários para a sua
aprovação posterior.
Tendo-se verificado recentemente queda de gravilha do tabuleiro da ponte foi determinada a
realização de uma vistoria conjunta, por parte de técnicos da Câmara Municipal e do Gabinete
autor do projeto de execução referido, na qual se concluiu que a queda da gravilha se deve à
deterioração por corrosão localizada de uma chapa metálica que integra a plataforma do tabuleiro
da Ponte. Sendo um elemento secundário da estrutura, não consubstanciava um problema de
estabilidade global. Não obstante, esta situação, veio reforçar a necessidade de se manter interdita
a circulação na ponte.
Nesta fase estão a ser efetuadas diligências tendentes ao enquadramento da intervenção em linhas
de financiamento comunitário.”
O Movimento Continuará a diligenciar junta de todas as entidades no sentido da preservação deste património. Não esquecendo que ADEPaiva elaborou em 19-06-2015 um processo de pedido de classificação da Ponte rodo-ferroviária de Pedorido à Câmara Municipal de Castelo de Paiva e até hoje não existe resposta.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Vamos plantar 1000 carvalhos? Venha fazer parte desta história!


A nossa floresta quase não existe. No concelho, as pequenas bolsas dignas desse nome estão, descaracterizadas, pobres na diversidade dos seus componentes arbóreos. Também sob o ponto de vista faunístico falta a biodiversidade, e não havendo recursos,  a vida animal defina, migra, extingue-se...
Por outro lado assiste-se a uma regeneração avassaladora de eucaliptos por tudo o que é lado (a legislação pós incêndio deveria controlar isso, mas nada fiscaliza no terreno...)
No Verão de 2017 a ADEP candidatou e aprovou no IPDJ um projecto que previa associar voluntários para tarefas de recolha de sementes e sementeira, esta que veio a acontecer, ainda com mais coesão cívica e participação associativa (com a presença do Agrupamento de Escuteiros 1258, jovens SOS - Rio Paiva, Grupo Gaio e alguns elementos de Escola de Espinho) no calor do trágico incêndio de 15 e 16 de outubro.
As sementes então recolhidas foram depois semeadas em sacos e cuvetes improvisadas, e germinaram umas centenas de árvores,  que pensamos rondam um milhar, quase exclusivamente carvalhos, que resistiram ao verão, com algumas regas, e agora estão em condições de ser plantadas!
Neste contexto de ausência de floresta pensamos que estas árvores, podem dar o seu contributo para ajudar no terreno, e também nas consciências; pretende-se desenvolver iniciativa que no  presente e futuro desperte processos criativos, e atitude de todos, em defesa da paisagem, do ambiente e da floresta.
Estamos a desenvolver contactos e apelos no sentido de agrupar o maior numero possível de instituições e pessoas com o propósito de  plantar 1000 carvalhos produzidos no ano passado, com sementes recolhidas na mata da Boavista. Os incêndios não são os únicos responsáveis pelo estado em que se encontra a nossa paisagem arbórea...ainda assim, o que menos falta lhe fará é a nossa indiferença...
Venha ajudar e fazer parte desta história!
Tel. 255 689 486

Até ao momento para a plantação que prevemos para o sábado 23 de Março, já mostraram vontade em participar as seguintes entidades: Intermarché; Junta de Freguesia do Couto Mineiro; Junta de Freguesia de Real, Junta de Freguesia de Santa Maria de Sardoura; Escola de Espinho; Grupo Natureza Viva, Crescer a Cores, ACUP, Casa/Quinta da Boavista, APAVECP; Cidadãos do Mundo e Assoc. Sol Nascente.

Em agenda temos previsto com o Grupo Natureza Viva realizar em conjunto com todos os interessados:

  SEMENTEIRA DE CARVALHOS E OUTRAS AUTÓCTONES

A 16 de Fevereiro Sábado - 10 horas - Parque das Tílias.
























Martinho Rocha


segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Fogo nas Minas do Pejão: Por entre o "Verde arbóreo", o "escuro fumo do progresso" !!! — avista-se do Monte da Virgem - Gaia. Se não resolvemos o problema, peça-se ajuda internacional…





Há momentos em que é necessário com urgência separar o essencial do acessório e agir com determinação e eficácia. A escolha da forma e do método serão nessas situações de crise um mero exercício de clarividência racional.
Se no sítio das escombreiras das antigas Minas do Pejão o carvão continua a arder, passado que foi mais de um ano da sua ignição; se continua a fazer fumo e cheiro perigosos para a saúde pública, e o que se passa no subsolo ninguém sabe explicar, será então já tempo de se encontrar uma solução para acabar com o problema.
Os activos materiais e espirituais que a centenária epopeia carbonífera das Minas do Pejão, legou à região e ao País, haverão de ser suficientemente creditórias para que se peça ajuda internacional para extinguir o incêndio e tratar dos resíduos que possam ainda representar perigosidade para a população.
A evolução e melhoria da actual situação está refém de uma atitude corajosa que se espera seja encontrada por quem é suposto ter a experiência e a responsabilidade de assumir esse gesto, em nome de quem somos!
















escreveu Martinho Rocha
fotos de Mário Oliveira

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

E esta também vai ser abatida ? Estas em Real, que eram nossas, deixaram de o ser...

Este cedro centenário marginal à mesma 224 será que também querem abatê-lo?

Árvores saudáveis, centenárias são abatidas, sem anúncio, consulta ou estudo de impacte ambiental...
A braços com a edição do calendário anual e que este ano voltou a abordar o tema das árvores, somos surpreendidos com o abate liminar de dezenas de eucaliptos de grande porte que marginavam a estrada, 224  Paiva -Arouca.
Surpreende que esta iniciativa aconteça sem embargos e a grande velocidade, quando há dificuldades para abater árvores que ameaçam casas. E que dizer do ordenamento florestal da nossa floresta perante a assustadora regeneração espontânea de eucaliptos depois dos incêndios?
A nossa flora é património vivo, que a tecnologia ainda não substitui, e continua barbaramente a ser assassinada!
























escreveu, Martinho Rocha
fotos de João Vieira

sábado, 22 de dezembro de 2018

Calendário ADEP 2019




Foi já lançado o calendário da ADEP para 2019, que uma vez mais se deve ao patrocínio dos nossos amigos, ligados ao pequeno comércio e serviços.
A 22.ª edição, no formato de parede, repete a temática das árvores, colocando o foco nas Tílias do Largo do Conde, que foram inicialmente plantadas às ordens do presidente (republicano) Alfredo Augusto Ribeiro. Foram ainda este ano editados alguns motivos exclusivos dedicados a temas do património e da etnografia.
Não escaparam nas edições anteriores outros temas bem caros  ao nosso estatuto e actividade, seja o património construído, sejam os nossos produtos, as nossas gentes, paisagens e afazeres com o vinho e o carvão, motivos de atração, de recreio e devoção, onde foram “sonhados e desenhados”, percursos para mostrar e descobrir : o rio Paiva e o rafting, a Ilha dos Amores e as suas lendas, as origens de Santo António, os caminhos de Fátima e Santiago, etc., etc…

Seja ADEPto das nossas causas, ajude-nos a valorizar o nosso património e memória, cultura e ambiente!